Falta De Creche
Ensaios: Falta De Creche. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Alexnakahara • 20/6/2014 • 847 Palavras (4 Páginas) • 205 Visualizações
24/02/2014 09h41 - Atualizado em 24/02/2014 09h41
Dourados paralisa obras de creche após ataques
Com prejuízo de 15 mil, empresa que fazia obras decide suspender o serviço, o que impede novas
vagas. Dourados tem 2.3 mil crianças fora da educação infantil (de 7 meses a 5 anos) na rede pública
Valéria Araújo
Do Progresso
Em barraco em frente ao Centro de Educação Infantil a ser construído, placa de creche vira parede (Foto : Marcos Ribeiro)
A empresa responsável pela construção do Centro de Educação Infantil (Ceim), localizado em área ocupada por 460 famílias sem-teto no Jardim Climax, decidiu paralisar as obras, após a creche passar por ataques de vandalismo.
Os trabalhos estão parados desde o final do ano passado, segundo a construtora. No dia 17 de janeiro, a empresa registrou Boletim de Ocorrência na Delegacia.
Isto porque foram retirados da obra todo o forro em PVC, além de mais de 30% da fiação elétrica. A pintura interna também foi comprometida, além de portas arrancadas. O prejuízo é de R$ 15 mil; recursos necessários para que a empresa possa fazer todos os reparos nos danos. A empresa pretende cobrar os valores da Prefeitura.
Ao todo, a creche custa aos cofres públicos pouco mais de R$ 500 mil e com estrutura de 524 metros quadrados, teria capacidade para cerca de 200 crianças. A obra seria entregue no início deste ano, mas com a paralisação, não há previsão nem que quando serão retomadas.
O PROGRESSO apurou que a empresa também enfrenta dificuldades para manter o ritmo de trabalho. “Os trabalhadores ficam apreensivos e reclamam que o local se tornou perigoso”, explica membro da construtora. O PROGRESSO esteve nas obras do Ceim, no último dia 19, quando um homem foi assassinado no local. As lideranças informaram que nem a vítima, nem o autor faziam parte do grupo de moradores.
Em relação ao Ceim, o presidente da comissão do Acampamento de Sem-Teto Guassu, que se identificou como Maurício Neguinho, disse que os atos de vandalismo ocorreram antes dos moradores ocuparem o local. Ele diz que por entender a importância do Ceim, fez, juntamente com os moradores, um compromisso com a Guarda Municipal de manter em ordem as obras da creche. “Nós informamos a cada morador que se invadisse o Ceim, ou causasse vandalismo seria expulso da comunidade”, explicou.
Segundo ele, os moradores estão no local há cerca de 30 dias. O grupo começou com 36 pessoas e, hoje, conta com 460 famílias; mais de 700 crianças. São parentes do grupo original, além de pessoas que não conseguiram manter os pagamentos de aluguel em Dourados.
Os moradores receberam semana passada oficiais de Justiça, que identificaram cada família e fizeram cadastro. A partir de agora, segundo os moradores, ninguém fora do cadastro pode entrar no acampamento para concorrer a uma casa. Os moradores tem 15 dias para deixar o local mas, segundo eles, estão negociando com a Prefeitura uma outra solução. Eles querem ser destinados para outros conjuntos habitacionais em que as casas já estejam prontas para desocupar a área.
Déficit
Conforme
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