Fast Fashion
Trabalho Escolar: Fast Fashion. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: dudaur • 19/3/2014 • 436 Palavras (2 Páginas) • 660 Visualizações
Fast-Fashion (moda rápida) é o termo utilizado por grandes magazines para produção rápida e contínua de novidades, podendo gerar para essas grandes redes um aumento de faturamento. Um movimento importado de marcas da Europa, como a Zara e a H&M, essas são exemplos de lojas que aderiram ao Fast-Fashion.
Grandes redes de varejo como C&A, Renner, Riachuelo, Marisa, Hering e Lojas Pompéia aderiram à tendência. Para dar certo, o sistema requer coleções compactas, modelos novos o tempo todo e retirar das araras o que não vende e repor o que vende.
Ao mesmo tempo em que os estoques se ampliam nesse modelo, eles ficam mais restritos: nem todos os números e tamanhos estão disponíveis na coleção, nem todas as cores e estampas existem para cada um dos produtos.
O conceito de fast fashion nasce no final dos anos de 1990 de uma expressão
utilizada pela mídia para identificar a alteração cada vez mais veloz da moda que
algumas empresas acabaram aderindo como a Zara e a H&M.
Para Guillaume Erner, o fast fashion é o chamado circuito curto ou Quick
Response System que nasce no Sentier, um bairro de Paris, com pequenos comerciantes
do setor têxtil que começam sua produção tardiamente após a certeza de algumas
tendências para não errar e perder vendas (Erner, 2005). No Brasil acontece algo similar
em boa parte das empresas do Brás e do Bom Retiro.
A Zara ou a H&M apenas aprimoraram esse sistema, vendendo em suas próprias lojas
roupas produzidas segundo o sistema do circuito curto (...). O recurso a uma rede de
terceirizados, que fabricam no Sul da Europa ou em países ainda mais distantes, permite
propor roupas com preços muito competitivos. Essas tarifas são ainda mais baixas pelo
fato de nenhum royalty ser pago aos criadores dos modelos originais ou ao Sentier ao
ter inventado esse método. (Op cit, 2005:147-148).
Desde os anos 60 a moda foi ganhando maior agilidade e a partir dos anos 80 além
de globalizada, o consumo ganha notoriedade e velocidade, “(...) engendrando um
‘consumismo’ generalizado, ao mesmo tempo em que segmentado, além do que
muitíssimo mais intensificado” (Severiano, 2001:250).
O sistema de fast fashion é a resposta da indústria a tal aceleração da demanda
que se forma e que trabalha com quantidade limitada de mercadoria visando dois
objetivos: reduzir as perdas se as vendas não forem tão satisfatórias quanto esperadas e
dar a impressão de que os produtos são semi-exclusivos a um consumidor preocupado
com produtos personalizados. “Enfim, o homem (pseudo) ‘individualizado’ é produto
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