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Ferramentas Da Qualidade

Artigo: Ferramentas Da Qualidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  12/7/2013  •  2.191 Palavras (9 Páginas)  •  1.626 Visualizações

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Ferramentas da qualidade: uma aplicação em uma IES para desenvolvimento de artigos científicos

Diana Michele Pilz (FAHOR) dp000682@fahor.com.br

Beatriz Simone Dockhorn (FAHOR) bd000684@fahor.com.br

Eliane Garlet (FAHOR) eg000756@fahor.com.br

Edio Polacinski (FAHOR) polacinskiedio@fahor.com.br

Resumo

A graduação é uma etapa da vida em que se adquirem muitas experiências, conhecimento e principalmente habilidades. Muito mais do que simples trabalhos, a exigência pela produção de artigos científicos vem crescendo e se tornando um fator indispensável á formação acadêmica. Uma preocupação gerada por essa nova tarefa do currículo acadêmico, é o baixo nível de desempenho apresentado pelos acadêmicos de uma IES (Instituição de Ensino Superior), nesse sentido, o presente artigo utiliza o brainstorming e também algumas das ferramentas clássicas da qualidade, como Diagrama de Ishikawa e 5W1H para identificar as possíveis causas do mau desempenho dos acadêmicos nos artigos científicos.

Palavras chave: Artigos, IES, Ferramentas da Qualidade.

1. Introdução

De acordo com Oliveira, C. R. A., a elaboração de trabalhos acadêmicos pode ser uma oportunidade singular de iniciação ao trabalho científico.

Para que uma empresa ou instituição possua qualidade em seus processos, segundo Galuch (2002), foram desenvolvidas técnicas que facilitam a aplicação de conceitos de gerenciamento da qualidade com a prática e também são usadas diversas ferramentas de coleta e apresentação de informações. A utilização das ferramentas da qualidade tem por objetivo proporcionar uma metodologia para pesquisa e coleta de informações e, agregar e apresentar informações de forma simples e estruturada.

Segundo Galuch (2002), Ishikawa lançou a ideia das Sete Ferramentas para o Controle Estatístico de Qualidade. Ishikawa afirmava que o uso dessas ferramentas resolve aproximadamente 95% dos problemas de qualidade em qualquer tipo de organização, seja ela industrial, comercial, de prestação de serviços ou pesquisa.

SIEF – Semana Internacional das Engenharias da FAHOR

De acordo com Brassard, Dellaretti e Mizuno apud Manhães e Freitas dentre as ferramentas destacam-se:

Fluxograma: é uma ferramenta utilizada para representar de forma sequencial as etapas de um processo de produção. É uma importante fonte de oportunidades de melhorias para o processo, pois fornece um detalhamento das atividades, concedendo um entendimento global do processo produtivo, de suas falhas e de seus gargalos.

Diagrama de Pareto é utilizado para ordenar as causas dos problemas, a partir das causas mais significantes até as menos significantes.

Diagrama de Causa e Efeito: auxilia na identificação das causas das não conformidades e defeitos em produtos e serviços, podendo ser utilizado após o uso da análise de Pareto e dos fluxogramas.

Plano de Ação 5W1H: esta é uma abordagem em forma de uma matriz de perguntas que orienta o grupo na obtenção de respostas a planos de ações.

Gráficos: fornecem uma visão mais fácil e acessível de um conjunto de dados, tornando as informações mais compreensíveis. O Gráfico de Controle é uma ferramenta estatística, utilizada para avaliar a estabilidade ou flutuação de um processo, distinguindo as variações em razão das causas comuns e das causas especiais.

2. Revisão da Literatura

2.1 Brainstorming

Conforme Miguel (2001), Brainstormig significa tempestade de ideias, ou seja, pensamentos e ideias que cada pessoa do grupo pode expor sem restrições. Pode considerar, por exemplo, fatores de influencia de um determinado problema (causas), sendo posteriormente discutidos pelo próprio grupo.

A realidade nas empresas faz com que os profissionais se deparem com problemas que muitas vezes parecem não apresentar solução, apesar de qualificados acabam muitas vezes não conseguindo alternativa. Com o uso desta atividade, segundo Fagundes e Almeida (2004),o Brainstorming busca romper com este paradigma na abordagem das questões. Espera-se liberar os membros da equipe de formalismos limitantes, que inibem a criatividade, e, portanto, reduzem as opções de soluções e meios. Busca-se encontrar a diversidade de opiniões e ideias.

2.2 Diagrama de Ishikawa

O diagrama de Ishikawa, o qual também é conhecido como diagrama de causa e efeito, ou ate mesmo diagrama de espinha de peixe (por seu formato gráfico) foi desenvolvido pelo engenheiro japonês Kaoru Ishikawa (LINS, 1993).

Para classificar as causas de um problema, é utilizado um desenho em forma de “espinha-de-peixe”, onde se define, primeiramente, o “efeito” , que deverá ser anotado à direita e traçando, à esquerda, uma larga seta, apontando para o efeito. Em seguida, descrevem-se as ramificações, que são os fatores

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detalhados que podem ser considerados como causas secundárias. Outros fatores mais particularizados serão, por sua vez, descritos em ramificações menores e assim por diante (SILINGOVSCHI, 2001).

Pode se observar na Figura 1 a esquematização do Diagrama de Ishikawa, a qual trata a causa do diagrama como “efeito”, a causa primaria é tratada como “categoria”, a causa secundaria como “causa” e por fim a causa terciaria é denominada como “razão”.

Figura 1 – Aspecto esquemático do Diagrama de Ishikawa. Fonte: Figueiredo e Wanke (2000).

Para um melhor gerenciamento da qualidade, convém dividir e subdividir o processo, pois enquanto houver causas e efeitos, haverá processos. Dessa forma, esse gerenciamento irá conduzir para um controle mais eficiente sobre o processo como um todo. Portanto, ao subdividir o processo em processos menores, torna-se mais fácil localizar o problema e agir diretamente sobre sua causa (BARRETO E LOPES, 2005).

Lins (1993) destaca algumas das vantagens em utilizar o diagrama de Ishikawa:

- A montagem do diagrama é educativa, na medida em que exige um esforço de hierarquização das causas identificadas de uma agregação em grupos;

- O foco passa a ser no problema, levando à conscientização de que a solução não

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