Fichamento Do Prefácio Do Livro De Aldous Huxley

Resumo:

Inicia-se o prefácio falando do remorso do ser humano. O homem tende a ficar remoendo as más ações cometidas,[ porém, o certo a fazer é levantar a cabeça, reconhecer o erro e não repeti-lo futuramente]. Por mais que o tempo passe, a arte de alguns anos atrás não pode ser refeita, uma obra literária permanece viva independente do correr do tempo. O livro é a construção hipotética de um futuro controlado pela ciência, em que o objetivo final de todas as ações é a felicidade. Um mundo onde a mente é trabalhada de forma que se (o ser humano ) tenha prazer em sua servidão, passe a ser controlado por um regime totalitário tecnológico, biológico e principalmente psicológico. As pessoas são direcionadas desde a infância, e é por meio do sono que aprendem as ideologias dessa nova fase humana que está prevista para uns 600 anos d.F.

Objetivo do autor:

Devido ao progresso da tecnologia nuclear das guerras, das revoluções científicas pós-fordismo, começa-se a pensar em um mundo basicamente digital e racional. A partir do momento em que o autor introduz a leitura, deixando claro o alerta à dominação da ciência sobre o espírito humano, sobre um futuro totalitarista, não desprendido do seu conceito, apenas mais modernizado, de acordo com seu tempo.

Conclusão:

Apenas com o prefácio, é notável o quão parece assustador e distante a realidade da história que será abordada na obra. Porém, o domínio da ciência sobre o racional e espiritual humano cresce com a rapidez que a globalização vem tomando nos últimos tempos. O ser humano não lhe sobra tempo para viver naturalmente, vive preso à máquinas, ao capitalismo, perde a vida tentando ganha-la, e esquece de cuidar do espírito quanto ao sentimento. E é exatamente a falta de afeto, a ausência de valores humanos, o foco da realidade retratada por Huxley.