Fichamento do livro "O que é poder"
Por: luciansp • 7/4/2016 • Resenha • 660 Palavras (3 Páginas) • 1.665 Visualizações
Livro: O que é Poder?
Autor: Gerard Lebrun
Citações : De inicio o autor tenta explicar o sentido da palavra poder, citando filósofos gregos. Nascendo no século XIX a crença que o poder conhecia sua decadência, o autor que passar ao logo da sua introdução conceitos de que o Poder não seria tão ruim.
Em seu primeiro capitulo, Lebrun faz analogia entre duas potencias, a super-potencia, países com armamentos nuclear capaz de exterminar os seres vivos e o FMI, que quando aparece para ajudar um país em crise dita uma política econômica determinada, limitando a soberania do país. (PG 4). O sociólogo Talcott Parsons acha erronia toda a compreensão de poder que reduz a situações marcadas pela desigualdade , segundo ele, “ter o poder não é impor a própria vontade contra qualquer coisa.” (PG 5). No entanto, o homem so repeita a autoridade por que sabe que existe um tipo de punição.
Hobbes, no livro Leviatã diz que o estado é soberano, por tanto, acima de qualquer poder. A partir do século XVI, a política e economia tração um paralelo, dessa forma a tecnologia evolui. Ainda segundo Hobbes “A República, sem potência soberana que uma todos os membros e partes, e todas as famílias e colégios, num corpo, já não é mais República” (PG 12), sendo assim, a republica deveria proteger o homem de seu estado natural, porem, o homem deveria abrir mão de alguns direitos, deixando o estado como soberano, dessa forma, o homem seria superficial.
Para Macpherson, o modelo de Hobber foi criado para defender a economia de mercado, dizendo que Hobber não conseguiu adivinha a solidariedade da classe burguesa que permitiria ao soberano os bens a si mesmo, ao contrario de Locke, que se opôs a soberania. Para Locke, ao ingressar na sociedade civil, o homem deveria abandonar os dois poderes que dispunha no estado de natureza, fica claro que “o poder supremo não pode tomar de nenhum homem qualquer parte do que lhe pertence, sem o seu consentimento”(PG 22). A teoria política da soberania acreditava no surgimento de um estado mercantil, mais seria impossível disser que essa teoria esteja a serviço da sociedade.
Lucke invente o maquinário de Hobber, mais o utiliza para fazer uma restrição a dominação política, na ideia de Lucke o poder e confinado ao individuo que governaram com base em um contrato, sendo vigiado por seus mandantes, sendo assim, não existiria um ser soberano, um comandante eterno, como um rei ou rainha, que ficaria no poder por toda a vida.
Bejamin Constant diz que a vontade geral é a única fonte legitima de autoridade do governo (PG 29), para o liberalismo, o poder não é mais que uma função, cujo o bom ou mal desempenho cabe ao governo avaliar. Os Homem pedem segurança ao estado, mais mesmo assim o estado não é soberano perante eles, porem, a economia de estado precisa de um poder maior. O estado moderno é menos menos dominador, mais é manipulador, preocupa-se menos em reprimir a desobediência do que em preveni-la.
Tocqueville não chama de democrático um “governo absoluto em que o povo não tem nenhum papel nos negócios”, ainda que “as leis sejam feitas de modo a favorecer, na medida do possível, o seu bem-estar”. (PG 38), para ele o cidadão omite um poder tutelar, a origem do perigo seria o individualismo que surge na sociedade democrática, e o único remédio seria a liberdade política, com participação efetiva do cidadão nos negócios públicos. Já Marx diz que o poder é opressor que controlava a distribuição “A centralização política de que necessita a sociedade moderna só pode erguer-se sobre as ruínas do aparelho governamental, militar e burocrático. A destruição do aparelho de Estado não porá em perigo a centralização” (PG 40). Por fim, Lebrun deixa claro que as relações de poder não se limitam ao domínio de classes. Só existe política com a existência do poder. Embora ele não seja condição do homem.
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