Filhos

Filhos...

Filhos, lindos a amados...

Não existem criaturas mais lindas na face da terra do que nossos filhos, aquele bebezão que logo, logo, se torna um menino, uma menina, um homem ou uma mulher... Aqueles ao quais protegeremos com nossas vidas se for preciso. Àqueles aos quais somos duros, exigentes e exemplos de vida. Daqueles que logo, logo, sentimos saudades das palavras erradas que pronunciavam, das fraldas que deixam de usar, do dedinho machucado e das lágrimas que insistem e correr pelo rostinho, da fotinho na escola. Olha só, quanta inteligência dessa criança. Criaturas as quais criamos para o mundo. Logo ali eles erguem voo próprio e nos “abandonam”, indo pelo mundo para ter vida própria. Damos abrigos aos seus corpos, não às suas almas, portanto devemos fazê-los semelhantes a nós, para que enfrentem a vida assim como nós a enfrentamos. Com sabedoria. Eles errarão, assim como nós erramos, mas nessas situações, tenham a consciência e o discernimento sobre o certo e o errado, para que não sofram e nos façam, com isso, sofrermos juntos. Quando precisam de ajuda é a nós que eles recorrem, uma tarefa da escola, um conselho sobre o amor, um conserto de um carrinho quebrado. Saudades de um passado recente. Saudades dos filhos que temos... Saudades dos filhos que somos... Que tenhamos muita saúde para que possamos seguir tentando ser exemplos a eles. Que tenhamos muita vitalidade para que possamos seguir tentando ser exemplos a eles. Que tenhamos muita disposição para que possamos seguir tentando ser exemplos a eles.

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