Fluxo de dados

Fluxo de Dados

Graças a grande expanção dos sistemas multimídia distribuidos, fez-se necessario a implantação de um sistema de comunicação de mídia continua de audio e video, a comunicação orientada a fluxo de dados. Ela tem restrições referentes ao tempo de entrega das mensagens, pois não se pode controlar se duas mensagens sucessivas tem alguma relação temporal, ou seja, se duas mensagens disparadas uma após a outra, irão chegar com a mesma relação de tempo em que foram transmitidas. Desta forma é admitido um atrazo máximo entre cada pacote enviado. Assume-se então que a comunicação entre duas maquinas é limitada, e as mensagens terão um tempo máximo de circulação, esse tempo determina o atrazo máximo do pacote transmitido. Também é obrigatório que cada mensagem seja enviada levando-se em consideração um atrazo mínimo, e para definir o valor desse atrazo é mais difícil que definir um atrazo máximo.

Desta forma, uma máquina cliente faz uma requisição e estabelece uma conexão, e a máquina servidora divide o conteudo, comprime, e começa a envia-lo, devido a complicações no transporte dos pacotes e a latencia em relação a distancia de envio, os pacotes chegam em relações temporais diferentes uns dos outros.

O problema é que teoricamente a máquina que fez a requisição não deveria receber dados antes de um certo tempo, desta forma, a única solução encontrada foi armazenar os pacotes em um buffer, que pode estar tanto no servidor quanto no cliente, ou ainda em máquinas intermediárias. O melhor lugar para o buffer é no cliente, pois na teoria, à partir dele não existe mais nenhum imprevisto que possa atrapalhar a entrega dos dados, o único trabalho do cliente é transportar os dados do buffer para o software, sua desvantagem é que a capacidade de buffer tem que ser suficiente.

A variação do atrazo pode ser um fato para complicar a comunicação, mesmo a velocidade da comunicação sendo em média aceitável, uma queda instantanea pode deixar o desenpenho inaceitável.