Fome Oculta Nutricao

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

CURSO DE ENFERMAGEM

SÍNDROME DA FOME OCULTA

SÃO PAULO

2014

Adriana Cursse

Valdicleia Alves Pereira

Daniela Dantas Pereira

Felix de Matos

Inácio Gomes do Vale

Paula Corsi

Priscila Domingos dos Santos

Inácio Gomes do Vale

Roseli Gomes do Nascimento

SÍNDROME DA FOME OCULTA

1º ano de Enfermagem Matutino

Trabalho de Atividades Práticas Supervisionadas

( APS), para obtenção de título de graduação em Enfermagem apresentado à Universidade Paulista - UNIP

Orientadora: Profª Karina M. Silva Montijo

SÃO PAULO

2014

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO............................................................................................04

2. JUSTIFICATIVA.........................................................................................05

3. OBJETIVO....................................................................................................05

4. REFERENCIAL TEÓRICO........................................................................05

5. METODOLOGIA.........................................................................................13

6. CRONOGRAMA..........................................................................................14

7. RESULTADOS ESPERADOS....................................................................14

8. REFERÊNCIAS............................................................................................15

1. INTRODUÇÃO

A SFO é, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) , a carência de determinados nutrientes no organismo (OMS,2002). Essa carência é desenvolvida em pessoas que não fazem uma alimentação variada em relação aos grupos alimentares e dessa forma podem até consumir a quantidade de calorias necessárias por dia, mas se não ocorrem de forma equilibrada, desenvolvendo a SFO. O crescimento de ocorrências dessa síndrome, está, cada vez mais alarmante no mundo, pois é difícil seu diagnóstico uma vez que não se manifestam sinais e sintomas aparentes. A SFO é considerada uma síndrome devido a vários fatores dentre eles socioeconômicos, culturais, hábitos alimentares, educacionais, uso de fertilizantes e produtos químicos na lavoura bem como a conscientização. É importante frisar que a fragilidade do sistema imunológico pode provocar inúmeros problemas de saúde, pois doenças provenientes de inflamações, infecções tornam-se mais fáceis de ocorrer ( OMS,2002).

A SFO é definida também como uma deficiência marginal de um ou mais micronutrientes no indivíduo o qual podem levar a morte. Tal deficiência é um importante problema de saúde pública principalmente nos países em desenvolvimento como o Brasil.

A SFO pode ser evitada a partir da ingestão equilibrada de todos os alimentos. Pessoas que se alimentam apenas de massas e frituras, podem correr o risco de se tornarem obesos desnutridos, portanto apresentarão a SFO.

As estatísticas envolvendo a SFO e suas consequências são alarmantes, de acordo com o relatório pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) uma em cada três pessoas em todo o mundo, não ingerem uma quantidade ideal de vitaminas e minerais, ou seja, 40% das crianças com menos de cinco anos estão com o sistema imunológico debilitado principalmente por carência de vitamina A (UNICEF). Quanto as gestantes, a ingestão de iodo abaixo dos níveis recomendados provoca anualmente o nascimento de até vinte milhões de bebês com distúrbios mentais; e deficiências de zinco afetam uma em cada cinco pessoas, aumentando os riscos para diarreia e pneumonia (UNICEF). Só no Brasil, a anemia severa causa oitocentos e oitenta mortes anualmente.

Os avanços da ciência, da tecnologia e a evolução dos conhecimentos na área de nutrição puderam descobrir o papel de cada molécula de nutrientes nas células e aquela velha recomendação de que quanto mais colorido o cardápio mais rica e nutritiva será a refeição passou a ter aval científico (UNICEF).

Os principais nutrientes que desencadeiam a SFO são o ferro, que causa anemia, deficiência no sistema imunológico e falta de ar, o iodo, que provoca deficiências em fetos, fadiga, problemas na audição e ansiedade, a vitamina A, apresentando problemas de visão, além do sistema imunológico e do zinco, com alterações no crescimento, problemas na pele e sistema nervoso.

Quando há um desequilíbrio nutricional, a carência de um ou mais nutrientes favorece o aparecimento de uma série de complicações a curto e longo prazo como anemia, fadiga, cáries, mudança de humor, perda de concentração e memória, maior suscetibilidade a infecções, arritmias cardíacas, depressão, convulsões, obesidade, cegueira noturna, osteoporose, hipertensão, distrofia muscular e câncer.

2. JUSTIFICATIVA

A