Francisco Matarazzo
Pesquisas Acadêmicas: Francisco Matarazzo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Ellen16na • 30/9/2013 • Pesquisas Acadêmicas • 4.734 Palavras (19 Páginas) • 487 Visualizações
1- Francisco Matarazzo
Francisco Matarazzo, conde Francisco Matarazzo, conde Matarazzo ou ainda conde Francesco, foi um agricultor italiano que, em 1881, emigrou para o Império do Brasil (1822-1889), tornando-se, neste país, mascate e, posteriormente, empresário. Matarazzo morreu na condição de homem mais rico do país, com uma fortuna de 10 bilhões de dólares estadunidenses, sendo o criador do maior complexo industrial da América Latina do início do século XX. A riqueza produzida por suas indústrias ultrapassava o PIB de qualquer estado brasileiro, exceto São Paulo. Sendo um dos três patriarcas do ramo ítalo-brasileiro da família Matarazzo.
Francesco Matarazzo não pertencia à nobreza italiana nem à nobreza de outros países da Europa, no entanto, no Brasil, já bilionário, alguns de seus filhos vieram a se casar com membros da alta nobreza italiana. Entre os quais, suas filhas Claudia e Olga Matarazzo, que se casou com Dom Francesco Ruspoli, 8º príncipe de Cerveteri, e o príncipe Dom Giovanni Alliata Di Montereale, respectivamente; e seus filhos Giuseppe e Attilio Matarazzo, casados com Dona Anna de Notaristefani dei Duchi di Vastogirardi e Dona Adele dall'Aste Brandolini, respectivamente. Para que não ficasse mal perante a nobreza, em função de entes de a alta nobreza italiana estar casados com plebeus, as referidas famílias nobres com que os filhos de Francesco Matarazzo estavam casados fizeram um lobby em torno do rei Vítor Emanuel III da Itália. Da mesma forma, Francesco Matarazzo fazia várias homenagens aos reis da Itália, como um hospital construído na cidade de São Paulo, o Hospital Umberto I, fundado em 1904 e nomeado em homenagem ao rei Humberto I de Itália. Os referidos membros da alta nobreza italiana recebem, então, várias respostas negativas por parte do então rei italiano em relação ao conferi mento de um título nobiliárquico a Francesco Matarazzo. Essas famílias da alta nobreza italiana buscavam, com o conferi mento de um título nobiliárquico ao pai dos consortes de seus filhos, amainarem o preconceito da nobreza européia em relação aos consortes desses nobres. No entanto, alguns anos depois a Itália entra na Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Nesse cenário, o monarca italiano disse que, por se tratar do pai de consortes de membros da alta nobreza italiana, se Francesco Matarazzo doasse milhões de dólares estadunidenses ao Reino da Itália, o monarca italiano conferiria um título nobiliárquico ao mesmo. Após o envio de milhões de dólares estadunidenses e demais mercadorias, Matarazzo recebe do rei Vítor Emanuel III o título nobiliárquico de O Muito Honorável Conde Matarazzo, em 1917. No entanto, o agora conde Matarazzo jamais seria considerado como membro da nobreza por toda a nobreza européia, somente os descendentes dos casamentos de seus filhos e filhas com os referidos membros da alta nobreza italiana que, é claro, são considerados membros. Por outro lado, com o título de nobreza, Matarazzo viria a ser aceito pelos quatrocentos. Para, além disso, suas filhas, Olga e Claudia Matarazzo, casadas com os referidos membros da alta nobreza italiana, passaram a ser tituladas, em italiano, como Donna Claudia dei Conti Matarazzo e Donna Olga dei Conti Matarazzo, sendo-lhes adicionado o Donna e o dei Conti Matarazzo, que, literalmente, em português, significa "dos Condes Matarazzo", como dita a tradição nobiliárquica italiana. Havendo a possibilidade das últimas alternarem para a titulação de Contessina Donna Olga Matarazzo e Contessina Donna Claudia Matarazzo, como também dita a tradição nobiliárquica italiana em relação às filhas de um conde, que podem usar o título de contessina (literalmente, em português: condessinha), bem como, há, também, a possibilidade de que, quando uma contessina esteja mais crescida, venha a utilizar o título de condessa. Também, seus filhos Giuseppe e Attilio Matarazzo, casados com as referidas nobres da alta aristocracia italiana, passaram a ser titulados, em italiano, como Don Giuseppe, Conte Matarazzo (Dom Giuseppe, conde Matarazzo) e Don Attilio, Conte Matarazzo (Dom Attilio, conde Matarazzo), como dita a tradição nobiliárquica italiana. O mesmo procedimento aconteceria com todos os filhos do agora conde Matarazzo
A importância de Francesco Matarazzo para o cenário econômico do Brasil só é comparável à que teve o visconde de Mauá no Segundo Reinado do Império brasileiro (1822-1889), tendo sido um dos marcos da modernização do país
2- Amado Aguiar
É origem humilde, fez seus estudos primários no Grupo Escolar de Sertãozinho. Trabalhou na terra, no cultivo do café, mas aos 16 anos, pretendendo crescer na vida e brigado com seu pai, abandonou o campo, transferindo-se para Bebedouro onde conseguiu um emprego numa tipografia. Foi aí que, num acidente de trabalho, perdeu o dedo indicador da mão direita. Amador Aguiar dizem que era brigado com o seu irmão Jayme de Aguiar e Silva e assim quando este morreu ele tomou conta de seus sobrinhos Aracy de Aguiar e Silva, Iracema de Aguiar e Silva, Guaracy de Aguiar e Silva e Jayme Antonio de Aguiar e Silva. Desses sobrinhos vieram alguns filhos, dos quais carregam o sobrenome com orgulho, mantendo a cultura da família Aguiar, a maioria deles famosos e ricos (Estela Aguiar, Adriana de Aguiar e Silva, Jayme de Aguiar e Silva Neto, Valéria Aguiar, Maria José Aguiar, e vários outros. Teve oito irmãos, mas pouco se sabe sobre eles, exceto Mário Coelho Aguiar, que trabalhou no Bradesco e chegou a Vice Presidente. Mas, curiosamente, ninguém da família Aguiar fez carreira sucessória no Banco, exceto os atuais assentos no Conselho por força dos 10% de herança que os herdeiros detém no Banco.
3 - José Ermírio de Morais
Filho de família de fazendeiros de Pernambuco, estudou engenharia na conceituada Escola de Minas do Colorado, em Golden, Estados Unidos. Voltando ao Brasil, foi trabalhar em uma fábrica de tecidos no interior de São Paulo, casando depois com a filha do dono. Posteriormente comprou as ações desta empresa e assumiu o seu controle.
Sob sua administração o negócio cresceu e diversificou-se tornando-se o que é hoje o Grupo Votorantim. Já como um dos maiores empresários do Brasil elegeu-se senador pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), exercendo o cargo entre 1963 e 1971.Foi pai do também empresário Antônio Ermírio de Morais, atual presidente do Grupo Votorantim.
4 – Abílio Diniz
Abílio é o primeiro dos seis filhos de Valentim Diniz, imigrante português que chegou ao Brasil em 1929 e, que em 1948, abriu uma doçaria chamada de Pão de Açúcar. Durante a infância e a juventude, dividiu seu tempo entre
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