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Franquias

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Por:   •  3/11/2014  •  Resenha  •  1.255 Palavras (6 Páginas)  •  280 Visualizações

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Franquia é uma modalidade de negócio comercial, em grande expansão no Brasil e no exterior, envolvendo a distribuição de produtos ou serviços. O franqueado, investe e trabalha na franquia e paga parte do faturamento ao franqueador sob a forma de royalties. Eventualmente, o franqueador também cede ao franqueado o direito de uso de tecnologia de implantação e administração de negócio, mediante condições estabelecidas em contrato.

Desse modo, toda atividade empresarial envolve riscos, mas conhecendo como funciona o sistema e encontrando uma franquia adequada ao seu perfil, o franqueado poderá aproveitar as vantagens que o sistema proporciona, como o uso da marca testada e reconhecida no mercado, reduzindo assim os erros comuns nos negócios iniciantes, aumentando o poder de negociação junto aos fornecedores, participando de uma economia de escala, por estar em um processo de compras que envolve toda a rede, reduzindo assim, os preços pagos e ainda tendo orientação e assistência na administração do negócio, com treinamentos, manuais e consultorias. Alguns gastos serão eliminados com a divulgação da marca, campanhas de marketing e criação de produtos, já que é a matriz quem deve cuidar de tais ações e distribuir as franquias.

Por ter uma característica de reprodução em um modelo testado, e que já apresenta resultados, a abertura de uma franquia envolve menos riscos que um negócio próprio, embora não se possa falar em risco zero. Para participar de uma rede de franquias, o empresário precisará estar disposto a abrir mão de parte de sua liberdade de atuação, uma vez que, deverá seguir um padrão definido pelo franqueador e permitir que seja verificado o seu cumprimento. Por outro lado, receberá suporte para a abertura da empresa, escolha do ponto e inauguração e será treinado para operar sua franquia. Segundo Spina, “A chance de expandir o negócio é bem maior quando se tem uma marca própria. Você pode virar um franqueador. O risco é maior, mas o potencial de crescimento também aumenta”.

Algumas informações são necessárias para que se possa decidir ou não por uma franquia, entre elas, deve-se avaliar a concorrência para o segmento da franquia na região de atuação, se há concorrência na região em que você quer abrir a franquia para os produtos e serviços, se a sua expectativa está diretamente relacionada a concorrência para o segmento na região e se há demanda para os produtos ou serviços. Consequentemente, todo o sucesso de um negócio gira em torno da demanda, não esquecendo de ponderar fatores culturais, climáticos, perfil da clientela e o reconhecimento da marca da franquia. A marca da franquia em questão realmente tem um reconhecimento na sua região? é preciso ter certeza de que a marca, apenas pelo nome já traz algo de positivo para o novo negócio. É necessário certificar-se de que a marca da franquia é conhecida positivamente e traz valor para as pessoas. A partir disso, analisar o potencial de crescimento da franquia e a verificar se o mercado da franquia em questão se encontra em expansão, estagnado ou em retração e quais as tendências para este tipo de negócio nos próximos anos. Outro passo muito importante para definir se realmente vale a pena comprar uma franquia é conversar com outros proprietários de outras franquias para avaliar o nível de satisfação.

Apesar de a marca já ser testada e o modelo estar praticamente desenvolvido, as franquias possuem três taxas: a taxa de franquia, valor pago na assinatura do contrato para utilizar a marca e para transferir o know-how, taxa de royalties, percentual do faturamento pago mensalmente ao franqueador e taxa de marketing, habitualmente mensal, que serve para custear a divulgação de toda a rede. “O marketing da franquia é compartilhado, o que reduz os esforços e os custos com a divulgação. Os gastos gerais também são muito mais altos quando se decide criar uma marca do zero”, afirma Spina.

O franqueado pode contar com o apoio do franqueador, que já possui um plano de expansão e conhece o perfil dos clientes e de seus produtos, além de deter informações sobre o processo de produção, distribuição e venda dos produtos. Apesar da autonomia não ser total, o franqueado possui independência jurídica e financeira em relação ao franqueador, sendo responsável individualmente pelas operações da empresa, com a vantagem de poder recorrer ao franqueador caso tenha dúvidas ou precise de alguma orientação.

Adquirir uma franquia não tira do franqueado as responsabilidades sobre a gestão de sua empresa, pois gerir pessoas, manter sua contabilidade em dia, calcular e correr riscos, tomar decisões gerenciais, participar do dia a dia da operação, muitas vezes consumindo finais de semana ou longas jornadas de trabalho, além de analisar a viabilidade econômico-financeira do negócio são algumas das atribuições que cabem ao franqueado, para assim aumentar

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