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Fundamentação Teórica

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Por:   •  8/5/2014  •  711 Palavras (3 Páginas)  •  238 Visualizações

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Nesse 3ª série do Curso de Formação de Docentes, nós alunos tivemos o primeiro contato com a prática em salas de aulas, onde criamos um vínculo com os alunos e com suas particularidades, compreendendo assim a força desses agentes externos, como: contexto familiar, social, econômico e cultural. Daí a necessidade de se adotar uma perspectiva histórico-cultural, que dê conta de suprir essa bagagem que o aluno traz do meio externo para a sala de aula.

Um dos grandes problemas que encontramos ao longo do nosso trabalho pedagógico foram as influências extraescolares que ocorrem no processo de ensino-aprendizagem, que influenciam na relação professor-aluno, e, assim sendo, torna-se um problema enorme para a aquisição de conhecimentos pela criança.

É evidente que se os alunos vivem experiências negativas no seu contexto familiar, estas são transmitidas dentro da sala de aula, pois a criança tem dificuldade em separar os problemas de ordem emocional, adquiridos em casa e no seu contexto social, e isso compromete de forma radical o seu processo de aprendizagem.

É importante que o professor estabeleça um vínculo afetivo com o aluno, para que ele se sinta confortável e tenha confiança na imagem do professor. Com isso será possível que o professor perceba os problemas psicológicos que o aluno enfrenta.

Depois de perceber esses problemas, o professor tem que encontrar caminhos para chegar ao aluno sem constrangê-lo, pois se o professor não souber chegar no aluno de forma adequada, pode haver um bloqueio dele com o professor, dificultando, assim, a articulação entre o ensino e a aprendizagem.

Depois de ter conquistado a confiança desse aluno, ter percebido o problema que ele trouxe de outros meios para a escola, é hora do professor trazê-lo para a realidade escolar, fazendo com que ele se sinta “normal”, que se iguale aos outros alunos, pare que a partir daí comece um trabalho psicológico e cognitivo na criança, que só será possível se o professor for dedicado, ter instrumentos teóricos de como lidar com esses problemas sociais, buscando apoio das disciplinas da Sociologia, da História da Educação e da criança, da Literatura Infantil, entre outras.

Enfim, muitas são as possibilidades de um aluno não acompanhar a turma e, muitos são os problemas extraescolares trazidos para a sala de aula. Cabe ao professor, ser um agente transformador e auxiliador na vida do aluno, se dedicando à sua profissão, instrumentalizando o aluno e buscando conhecimentos científicos para melhor se adequar às necessidades de sua turma. Sobre esse processo de instrumentalização, para Gasparin (2002, p. 54):

a orientação do professor torna-se decisiva, pois os alunos necessitam do seu auxílio para realizar as ações necessárias à aprendizagem. Os educandos e o professor efetivam, aos poucos, o processo dialético de construção do conhecimento escolar que vai do empírico ao concreto pela mediação do abstrato, realizando as operações mentais de analisar, comparar, criticar, levantar hipóteses, julgar, classificar, deduzir, explicar, generalizar, conceituar, etc.

Seguindo a Pedagogia Histórico-Crítica, o professor deve entrar em um processo de reflexão, que faça-o construir objetos de estudos relacionados às problemáticas e influências extraescolares, passando

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