Fundamentos Das Politicas Sociais

Introdução.

O presente trabalho traz informações a respeito da atuação do assistente social no contexto das políticas públicas, qual seu papel perante aos usuários que atendem como deve ser o comportamento perante as questões sociais que lhes são apresentadas e a melhor opção para a solução destas questões.

Política e Políticas Sociais.

O termo Política é derivado do grego antigo (politeia) que está relacionada a polis, ou cidade-estado.

Política é o ato de governar bem um povo ou nação. O objetivo da política é estabelecer princípios que promovam ao Estado a arte de cumprir suas diretrizes. O Estado deve estar preparado para atender as necessidades sociais básicas do povo, seja através de garantias ou ações que pertencentes à assistência social, saúde, educação, segurança, habitação, entre outras, e é a partir deste atendimento que as políticas sociais têm sua implementação e efetivação. Desta forma, política e política social configuram as atuações do poder político que busca o bem estar de todos.

As políticas sociais surgiram para atender as necessidades básicas das pessoas que o modelo capitalista não conseguiu suprir. Seu papel é mediar às demandas apresentadas, porém as políticas sociais são classificadas e definidas obedecendo a uma especialidade e sua resolução presente como curativas, preventivas, terapeutas, promocionais, primárias, secundárias ou terciárias, são classificadas também de acordo com o público-alvo (crianças, idosos, gestantes, etc.). Desta forma, as políticas sociais terminam por rotular os usuários que atendem. As políticas sociais foram criadas para atender os direitos da população, mas trabalha pelo interesse do capitalismo. Pois todos os benefícios concedidos à população são custeados pelos trabalhadores. Exemplo claro disto é o desconto do INSS, serve para garantir a previdência.

O Educador Social.

O papel do educador social em uma sociedade capitalista não se restringe às ações pedagógicas, mas também deve ser ideológicas ou políticas. Em algumas situações o educador social precisa ir alem de suas funções de interventor e educador.

Atualmente, educar é um desafio aos profissionais da área, pois exige do educador: rigor nos métodos, pesquisa, respeito real pelo ser humano, rejeição a qualquer tipo de discriminação, bom senso, humildade, convicção sobre as mudanças possíveis, participar de projetos e programas sociais, tolerância, etc.,

O educador social deve levar o individuo a ter autonomia para que ele atue em sua comunidade, de acordo com seus conhecimentos, competência e perspectiva.

Segundo Mezzaroba (2008), o educador social deve ser hábil em: intervir, avaliar e refletir.

Intervir

A atuação do educador social deve ser direta no problema, para que as necessidades e desejo do individuo (criança, adolescente e/ou adultos) tenha uma resposta rápida. Embora, sem ter muito tempo para uma reflexão, a resposta deve estar baseada na teoria e experiência prática. Esta resposta servirá para se encontrar o caminho da solução necessária.

Avaliar

A capacidade de avaliação de sua intenção, ação e resultado desejado devem vir da prática do educador, que deve ter também conhecimento para planejar, organizar e meditar suas ações e intervenções, que podem surgir.

Refletir

A reflexão sobre os problemas que surgem no campo de ação profissional deve ser feita pelo educador social e sua equipe, para que os compreendam melhor e assim desenvolva a profissão nos espaços públicos.

Educador Social X Família

Apesar de terem o mesmo objetivo, que é o de ajudar a educar a criança e o adolescente, a família e o educador social têm papeis diferentes e o educador precisa estar atento no que se diz respeito, a saber, separar o nível profissional do pessoal e não assumir o lugar da família na relação com o educando, pois pode ter efeito negativo no processo de autonomia, emancipação e cidadania dos envolvidos.

Um educador social deve ser crítico, realista e otimizador, percebe os desajustes e busca e apóia opções que apresentem melhorias e contribui para melhorar seu trabalho.

No contexto do Serviço Social, para um profissional que atua nesta área, o que é política?

É nas políticas públicas e privadas que a atuação do assistente social se faz preciso. Ele planeja, organiza, executa, avalia pesquisa, assessora e gerencia. Seu objetivo é garantir acesso aos direitos adquiridos na Constituição Federal de 1988 e pelas leis complementares.

Seu campo de atuação envolve desenvolver e propor políticas públicas para que os direitos conquistados socialmente sejam respeitados. O assistente social deve fazer uma análise crítica da real situação social e institucional e intervir para a melhoria das condições de vida dos usuários. Para que seu trabalho seja desenvolvido de forma eficiente, o profissional da assistência social utiliza diversas ferramentas, tais como: análises sociais; contatos institucionais; relatórios; pareceres sociais; levantamento de dados; visitas domiciliares; encaminhamentos; entre outras.

O assistente social tem formação básica no humanismo; no comprometimento de valores que dão às pessoas dignidade e respeito, sem nenhum tipo de discriminação. Segundo o Código de Ética Profissional, o assistente social deve se comprometer com a liberdade, com a justiça e com a democracia. Para isto, o assistente social precisa desenvolver a capacidade crítica/reflexiva para entender os problemas e as pessoas que atendem; ter facilidade de se comunicar; ter conhecimentos teóricos; ter coerência política para fazer encaminhamentos técnico-operacionais. A competência do profissional necessita de investimento na qualificação e atualização de conhecimentos que o capacita nas práticas especificas.

As políticas sociais são o campo de trabalho dos profissionais da assistência social e as questões sociais seu instrumento de trabalho. É através, de instituições