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Fundamentos Historicos

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Por:   •  15/11/2013  •  3.215 Palavras (13 Páginas)  •  257 Visualizações

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Polo de Itapipoca

Serviço Social – Fundamentos Históricos e teóricos – metodológico do Serviço Social I

Liana Maria Araújo de Sousa 422632

Brenda Pereira de Oliveira 432220

Elaine Cristina Vaz Vaez Gomes

Itapipoca – 30 de setembro de 2013

ETAPA 1

Passo 1:

Assistir ao filme Tempos Modernos

“Não sois máquinas! Homens é que sois!

Passo 2:

Questões Sociais retratadas no filme

• Desemprego

• Fome

• Automação no trabalho

• Quebra da bolsa de Nova York e a Segunda Guerra Mundial

• O drama do proletariado 

Passo 4:

O filme de Charles Chaplin se passa no início do século XX, na época da Revolução Industrial, no período entre a quebra da bolsa de Nova York e a Segunda Guerra Mundial, onde a produção artesanal foi substituída pela produção em série, abordando criticamente as principais abordagens do taylorismo e temas importantes de sua época, como o desemprego, a fome e a automação no trabalho, o drama do proletariado, em busca de oportunidades. Chaplin faz sua crítica ao sistema político e empresarial vigente, utilizando-se de sutilizas e de comicidade.

Observamos ao longo do filme o invento das máquinas que tinham por objetivo eliminar o desperdício de tempos de produção, tinham a finalidade de aumentar a produtividade das organizações enfocando apenas a realização das tarefas de forma rápida e eficiente, sem se preocupar com as limitações físicas e psicológicas do ser humano.

O taylorismo retratado caracteriza-se pela ênfase nas tarefas, objetivando o aumento da eficiência ao nível operacional. É considerado uma das vertentes na perspectiva administrativa clássica. Nele o trabalho não desenvolvia as capacidades de quem o pratica, para maximizar o desempenho dos operários as fábricas subdividem a produção em várias operações e cada trabalhador executa uma única parte, sempre da mesma maneira. Enquanto na manufatura o trabalhador produzia uma unidade completa e conhecia assim todo o processo, agora passa a fazer apenas parte dela, limitando seu domínio técnico sobre o próprio trabalho. Se o empregado pretende alterar a situação, ou é despedido ou pede a demissão, mas o desemprego será sempre a conclusão.

Tempos Modernos mostra claramente a mecanização do trabalho e a desconsideração do elemento humano. A organização era vista como uma máquina e o homem era uma peça do mesmo.

Destaca-se também nesse ambiente a tentativa de controle total do funcionário por parte do capitalista. O patrão controla a linha de produção no que diz respeito ao seu andamento, enquanto a capitalista dita à velocidade da produção através de uma grande tela.

Podemos ver esta mesma situação nos dias atuais, mesmo com todos os direitos trabalhistas principalmente em grandes fábricas e comércios, os funcionários são tratados como máquinas alienadas cujo os objetivos são os lucros dos patrões.

A critica trazida pelo filme entra em paralelo à atuação do serviço social na sociedade assumindo uma postura marxiana, analisando que a forma de produção social é a causa prioritária das desigualdades – os homens, individualmente, não são desiguais, a forma de produção e apropriação do produto social é que produz as desigualdades, modo de produção este que deve ser reproduzido, para manter a dominação de classe.

Ou seja, no capitalismo você é o que você tem. Numa sociedade marcada pela complexidade, onde os indivíduos são regrados pelos segundos preciosos.

O objeto definido era o homem, mas um homem específico: o homem morador de favelas, pobre, analfabeto, desempregado. Enfim, entendia-se que esse homem era incapaz, por sua própria natureza, de “ascender” socialmente. Daí que o Serviço Social tinha para este homem, o objetivo de moldá-lo, integrá-lo, aos valores, moral e costumes da sociedade.

As criticas trazidas de uma maneira cômica durante o filme é a realidade do proletariado e a preocupação dos assistentes sociais, a luta contra as péssimas condições de trabalho, as árduas horas de trabalho, o desempenhar repetitivo.

E a defesa de melhores condições, a busca de um pouco de igualdade a aqueles que não têm que interceda por eles.

Tempos Modernos, é um filme que faz surgir em nós o espírito critico, principalmente em relação ao capitalismo, leva-nos a refletir sobre as transformações que a sociedade passou com a Revolução Industrial, as diferenças de classes sociais, as dificuldades enfrentadas pela classe menos favorecida e principalmente em como o homem se deixa ser dominado e manipulado pela tecnologia.

ETAPA 2:

Passo 2 e 3:

O QUE SIGNIFICA MUDAR?

No contexto refere – se ao momento histórico vivido na sociedade no período da criação do Serviço Social. O capitalismo mudava a face, a estrutura e a dinâmica da sociedade, tendo como meio de expansão do capital a exploração dos trabalhadores. A Revolução Industrial no século XIX possibilitou a ascensão do capitalismo industrial o que significava para os operários a exploração de suas próprias vidas, foi aí que o proletário começou se reconhecer como classe. O movimento dos trabalhadores tornara-se cada vez mais organizado politicamente e o proletário era uma presença marcadamente significativa no cenário social. Isso e os enormes problemas sociais produzidos pela expansão do capitalismo causaram uma inquietação na burguesia, no sentido de desestabilizar sua ordem social.

A burguesia usou como estratégia as práticas assistenciais como forma de ratificar tais sujeições e apareceu com um falso discurso humanitário baseado na igualdade e na harmonia entre as classes, na verdade ela queria se apropriar da prática social para submetê-la aos seus desígnios. O Serviço Social surge, portanto como criação típica

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