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Fundamentos Históricos

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Por:   •  20/9/2013  •  998 Palavras (4 Páginas)  •  447 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 O QUE É SER DIFERENTE 4

3 A CULTURA DA PERFEIÇÃO 5

4 O PRECONCEITO NA SOCIEDADE 6

5 DESIGUALDADE SOCIAL 7

CONCLUSÃO 8

REFERÊNCIAS 9

1 INTRODUÇÃO

De acordo com a cultura, dentro de cada grupo social existem normas criadas que devem ser seguidas para que haja harmonia e uma boa convivência em grupo.

A partir dessas normas e condições, é muito comum que dentro dos grupos sociais, sejam desenvolvidos padrões comportamentais. Um padrão de comportamento é uma maneira de agir que se repete diante das situações, tornando-se atitudes comuns que são expressas de acordo com a cultura de cada meio social através da atitude, do comportamento, da forma de se vestir, da maneira de se pensar, sentir, agir e das escolhas que são feitas individualmente por cada pessoa.

Em cada grupo social, esses padrões não são questionados pela maioria das pessoas e são considerados corretos, verdadeiros e inquestionáveis.

Tudo que difere do que é considerado normal pela sociedade é discriminado, sendo considerado estranho, errado e muitas vezes perigoso por ser anormal e desconhecido pela maioria das pessoas, causando diversos conflitos sociais.

2 O QUE É SER DIFERENTE

É considerada diferente a pessoa não estar dentro dos padrões sociais: físicos, comportamentais, na forma de se vestir, na maneira de se pensar, sentir, agir, etc.

3 A CULTURA DA PERFEIÇÃO

Homofobia (do grego homos = igual + fobia do grego = medo).

As pessoas pertencentes ao grupo LGBT vivem numa sociedade predominantemente heterossexual. Segundo estudos, cerca de 90% da população é heterossexual. Na sociedade atual, a quantidade de referências culturais à heterossexualidade como sendo a orientação sexual predominante é enorme.

A nossa sociedade é muitas vezes “heterossexista”, agindo de forma discriminatória, denigrindo qualquer forma de comportamento, relacionamento ou expressão não heterossexual.

Segundo especialistas, o preconceito surge a partir de crenças culturais que determinam atributos e qualidades específicas dos indivíduos, enquanto a discriminação diz respeito a tratamento diferencial de pessoas e é sempre precedida do preconceito, ou seja, age-se de maneira diferencial por se acreditar em inferioridades e superioridades.

4 O PRECONCEITO NA SOCIEDADE

No Brasil e no mundo, os principais registros de manifestações homofóbicas são violentos. Segundo pesquisas, os jovens, os negros e pardos são as principais vítimas, e segundo o GGB (Grupo Gay da Bahia), o Brasil é o país com a maior quantidade de registros de crimes homofóbicos do mundo, seguido pelo México e pelos Estados Unidos. Um homossexual é morto a cada 36 horas no Brasil e cerca de 70% dos casos, os assassinos ficam impunes, considerando que nem todas as manifestações homofóbicas resultam em homicídio, podendo ocorrer agressões físicas ou verbais.

Segundo dados da Secretaria de Direitos Humanos, 67,8% das denuncias de violência são contra gays; 20,7% são denuncias de violência contra adolescentes; 3,6% são contra moradores de rua; 1,2% são contra idosos e 1,4% são contra mulheres.

Esses dados mostram que, em relação à outros grupos de vítimas de agressões físicas, é maior o número de agressões contra gays e também apontam o empoderamento e a coragem do grupo em fazer as denuncias.

5 DESIGUALDADE SOCIAL

A violência e os homicídios se distribuem de modo desigual. O risco de ser vítima é maior em certas localidades que sofrem várias carências, o fato parece não provocar forte reação das autoridades competentes. Seis anos após os primeiros esforços de busca da relação entre as carências sociais e econômicas e a presença da violência, pouco parece ter mudado. O Mapa da Fundação Seade mostra a distribuição dos homicídios em São Paulo em 1999. Nesse ano a Fundação Seade forneceu os dados segundo os distritos censitários, o que permite uma série de comparações com dados de outras fontes que usam, como base territorial, a divisão da cidade segundo os distritos censitários.

Como a sociedade brasileira vem reagindo a violência?

Forte exposição a violência e medo podem resultar em menos comunicação entre as pessoas, menor identificação de problemas comuns e em menos ação coletiva. Com frequência, o medo ou a experiência de vitimização – direta e indireta – levam as pessoas a adotarem

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