Fundamentos Historicos E Teoricos Do Serviço Social 1
Monografias: Fundamentos Historicos E Teoricos Do Serviço Social 1. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: bianoenecy • 9/10/2013 • 3.098 Palavras (13 Páginas) • 691 Visualizações
Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social I
SUMÁRIO:
Introdução.................................................................................................03
A Exploração Burguesa e o Proletariado................................................04
Mudar é preciso........................................................................................06
As Consequências do desemprego............................................................07
Porque o conhecimento especializado é importante................................07
Serviço Social no Brasil..............................................................................08
Falta de habitação: cidade de Timbiras – MA.........................................09
Violência –Timbiras – MA........................................................................11
Bibliografia ................................................................................................13
INTRODUÇÃO
O aparecimento e ascensão da burguesia enquanto classe social dominante no Brasil veio somente no século XX, no decorrer da década de 30 teve sua regulamentação e ganhou forças na década de 40, com as tendências positivas e sociais que se fortaleceram em, 1942 quando foi criada a (LBA) Legião Brasileira de Assistência.
Para tal análise, utilizamos como base o livro “O MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA”, escrito por KARL MARX e FRIEDRICH ENGELS, que teve sua primeira publicação em 1848, em língua Alemã, esta obra procurou esclarecer os conflitos que se estabeleceram entre os sistemas de classe e os métodos de produção de mercadorias do capitalismo.
Quando na revolução industrial aumentou a produtividade do trabalho a níveis que nunca tinham chegado na história do homem, parte da população não conseguiu ser absorvida pelas indústrias e, quando empregados, estavam sob constante ameaça ao desemprego pelas crises que poderiam ser temporárias ou repetitivas.
De um modo geral, houve poucas melhorias nas condições de vida dos trabalhadores. Destaca-se ainda, a revolução como um processo que modificou a relação econômica e social da população, principalmente a vida dos trabalhadores que arcavam com os custos sociais da industrialização. Em decorrência disso, foram reduzidos a um nível econômico miserável, expostos até trabalhos de condições sub-humanas.
A EXPLORAÇÃO BURGUESA E O PROLETARIADO
Marx, em sua obra “O MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA”, enfoca que as contradições entre as forças produtivas e as relações de produção manifestavam-se sob a forma de luta de classes. Essa luta entre as classes era incessante e em todos os sistemas econômicos procurava a destruição de um sistema para que outro surgisse em seu lugar. Segundo o próprio Marx essa luta era constituída entre a classe que detinha os meios de produção e a maior parte da riqueza, e a classe majoritária, dominada e explorada por ela, assim como relata o filme “TEMPOS MODERNOS” onde se vê grandes frustrações e apostas. A primeira imagem que vimos é de um relógio marcando quase seis horas da manhã, quando os operários entram na fabrica. O apito soa e o encarregado liga as máquinas num painel cheio de alavancas, e o dono do seu escritório vigia tudo através de um telão, onde o trabalho dos operários gera uma cadeia de movimentos e uma linha de montagem. Seus movimentos são rápidos e repetitivos como se eles também fossem uma máquina. Com uma ferramenta em cada mão, encaixam parafusos ou apertam roscas de maneira mecânica, sobre uma esteira que corre a sua frente. Não é possível conversar e nem olhar para o lado. Quando sente necessidade de ir ao banheiro um novo relógio marca a hora de entrar e sair. Com isso vimos que a burguesia, a seu juízo capitalista, impedia os homens de desenvolver seu potencial, tornando-os, dessa forma. seres que não se realizariam do ponto de vista emocional e intelectual.
Em virtude do uso extensivo de máquinas e da divisão do trabalho, o trabalho dos proletariados perdeu todo o seu caráter individual, e em consequência, todo o estimulo para o trabalho, tornando-se um apêndice da máquina e dele só é exigida a habilidade mais simples, mais monótona e mais facilmente adquirida, (MARX.1998, p.20).
Em pleno século XXI é difícil imaginar uma situação em que as pessoas não se apresentem como indivíduos, com vontades e escolhas próprias. Em cenas do filme, quando chega a hora do almoço, as máquinas param, os operários pegam suas marmitas e ali mesmo começam a comer e Carlito segue com seu tique nervoso e seus movimentos descontrolados, que o fazem derramar a sopa de seu colega ao lado e corre atrás de sua colega de empresa, aperta os narizes dos colegas com suas chaves como se fosse rosca, persegue uma mulher na rua querendo fixar os botões de sua blusa, e com o ritmo do trabalho, até que a ambulância chega e o conduz ao manicômio, quando ele fica mais calmo deixa a clinica e vai à procura de trabalho, mas encontra uma moça órfã de mãe com um pai desempregado e duas irmãs. Ela rouba comida para poder sobreviver e, quando seu pai é assassinado, os policiais levam suas irmãs, e ela foge. Desta maneira, tudo que fosse produzido no tempo excedente era apropriado de forma indevida pela burguesia, que visava exclusivamente o acúmulo de capital, num processo contínuo de investimentos, ampliação e obtenção de lucros. Essa ânsia de acumular capital tornou-se a força de movimento do sistema capitalista e provocou também as contradições de seu desenvolvimento.
[...] se uns tem mais, mais terras, mais moedas, mais poder, do que outros, uns mandam e os outros obedecem. A cooperação características das sociedades de comunismo primitivo deixa de ser harmônica e torna-se antagônica. Os seres humanos continuam dependendo uns dos outros, mas agora a divisão do trabalho estabelece uma hierarquia, funda uma desigualdade que opõe os que têm os que não têm. É da divisão do trabalho que se originam as classes sociais (HELENA BOMENY,BIANCA
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