Fundamento Historico E Metodologico Do Serviço Social

UNIDADE JOINVILLE - 1

SERVIÇO SOCIAL – 2ª Série

Cleuza Valdimir Lerandiski – RA 75 99 61 97 78

Débora O. Marques – RA 81 71 57 58 76

Maradja Grasielle Pacheco Benjuino - RA 73 77 58 40 62

Tania Sueli Toni Borges - RA 77 54 63 31 05

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS

DO SERVIÇO SOCIAL I.

Tutora: Vera Lúcia de Leão.

Joinville, 2013.

INTRODUÇÃO

Durante as pesquisas e leituras feitas, pode-se compreender o momento histórico em que o Serviço Social nasceu, bem como a profissão do Serviço Social, que ocorreram durante a Revolução Industrial.

O povo em vários cantos do mundo sofreu com as atrocidades da ganância capitalista, que destruiu os sonhos de milhares de trabalhadores que queriam apenas continuar trabalhando e ganhando o seu sustento com dignidade e serem respeitados como gente.

Foi uma época conturbada, onde a máquina era tida como uma semideusa, muito mais importante do que o próprio ser humano que a operava. Ao ser humano cabia acompanhar seu ritmo alucinante e jamais ficar para trás atrasando a linha de produção, pois tempo é dinheiro.

A fome, desemprego, violência, as doenças, a orfandade de crianças inocentes, tudo veio como uma onda gigante assolando a vida do proletariado, até que os operários das fábricas passaram a se enxergar como um grupo que sofria das mesmas mazelas causadas pelo capitalismo. Quando o operariado deixou de olhar para seus problemas como um caso isolado, ele se viu capaz de organizar os movimentos de greve e lutar com mais força, pois já não estava mais sozinho.

Durante o período de luta por mais dignidade no trabalho e melhores condições salariais, surgem os primeiros traços do Serviço Social, enfatizando, que de maneira alguma era como hoje. Naquele tempo, o Serviço Social surgiu como ajuda e com a intenção de manipular as massas operárias, fornecendo algumas coisas das quais eles reivindicavam. Literalmente, “um cala boca”.

Hoje, o Serviço Social é um trabalho de informação sobre os direitos sociais e não apenas mera “ajuda”.

AS RELAÇÕES ESTABELECIDAS ENTRE O FILME “TEMPOS MODERNOS”

E A QUESTÃO SOCIAL NO BRASIL DE ONTEM E HOJE.

No texto sugerido, “Serviço Social e Assistência Social no Brasil”, é abordado a carência de emprego depois da falência da economia baseada na agricultura a partir da década de 30, pois até então, as pessoas tinham seu trabalho baseados na forma artesanal e na manufatura. Isto causou uma grande transferência da população do meio rural para o meio urbano. As cidades urbanas se viram inchadas de tanta gente. Ao mesmo tempo, os Estados Unidos estavam vivendo os resultados da grande recessão de 1929 mostrada no filme.

Foi a mais grave crise econômica mundial do século 20. Tudo começou por causa de um grande desequilíbrio na economia dos Estados Unidos. Durante a década de 1920, houve um rápido crescimento do mercado de ações no país, com os americanos investindo sem nenhum cuidado nas bolsas de valores, acreditando que elas se manteriam sempre em alta. Cidadãos comuns vendiam as próprias casas para comprar ações, atrás de um lucro fácil e, teoricamente, seguro. No entanto, em meados de 1929, a economia do país começou a dar sinais de que as coisas não iam tão bem assim. Os Estados Unidos entraram em queda no crescimento econômico e muitas empresas haviam se endividado além da conta durante o período de euforia. Em outubro de 1929, diante desses sinais negativos, os preços das ações desabaram, provocando a quebra da Bolsa de Valores de Nova York.

O colapso na economia americana logo se espalhou pelo mundo, pois os Estados Unidos haviam se tornado o principal financiador dos países da Europa após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918). A crise também atingiu o Brasil, fazendo as vendas de café para o exterior, nosso principal produto de exportação na época, despencarem. "A quase falência da cafeicultura aumentou as tensões políticas, quando uma junta militar depôs o presidente Washington Luís e empossou Getúlio Vargas, líder da Revolução de 30", diz o economista José Menezes Gomes, professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Charlie Chaplin foi filho de artistas em Londres, crescendo sob os holofotes do teatro e da comédia pastelão. Ele era o símbolo do homem que viveu entre duas grandes guerras, vítima de muitas injustiças sociais que não conseguiram abatê-lo e com a simplicidade do povo e na sua aparente fragilidade, simbolizou a resistência às condições precárias de vida daqueles tempos.

Chaplin foi perseguido pela CIA, acusado de simpatizante comunista, recusou naturalizar-se norte-americano, pois dizia ser um cidadão do mundo e passou a constar na lista negra de Hollywood, tendo dificuldade para dar continuidade aos seus trabalhos nos EUA. Foi quando ele abandonou de vez este país em 1952.

A cena do início do filme Tempos Modernos (1936) com um bando de ovelhas brancas e apenas uma negra, mostra o quanto o personagem não conseguia se adequar e se inserir naquele mundo de produção em massa, máquinas gigantescas, exploração do trabalho, greves e de organização sindical. Com certeza Chaplin se via naquela ovelha negra, diferente de todos os outros. A seqüência de cenas das ovelhas e dos operários entrando na fábrica quis mostrar os seres humanos como se eles estivessem indo para o abate.

No filme, o personagem operário da fábrica se depara com a esteira de produção, que tem seu ritmo aumentado o tempo todo, gerando conflito entre a máquina e o homem, até o ponto em que o próprio personagem é engolido pela máquina, saindo de lá em condição de insanidade, repetindo os gestos de forma mecânica, sabotando a produção, jogando óleo em todos, pendurando-se nas correntes e atrasando todos os outros operários, chegando a desobedecer a ordem de parar dada pelo patrão, sendo internado como louco.

O filme Tempos Modernos faz uma ironia sobre a vida industrial nos anos 30 e ao mesmo tempo em que é