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Fundamentos Históricos E Teóricos - Metodológicos Do Serviço Social II

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Por:   •  20/5/2014  •  3.750 Palavras (15 Páginas)  •  509 Visualizações

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Atividade Prática Supervisionada

Disciplina: Fundamentos Históricos e

Teóricos - Metodológicos do Serviço Social II

Acadêmicas:

Valdinéia Izabel de Souza Silva RA: 6578327231

Giovana de Oliveira Reis RA: 7527596929

“A necessidade do movimento de reconceituação do Serviço Social”

O movimento de reconceituação do Serviço Social procurou identificar suas origens e marcas vinculada a Igreja Católica.

Os principais pontos para o movimento de reconceituação: crítica ao serviço social tradicional, construção de uma teoria, um exercício, uma ideologia para o serviço social, Seu significado está no rompimento com o conservadorismo que era inerente a profissão até este fato.

Com o movimento de reconceituação, o Serviço Social rompeu os laços com a Igreja e se tornou uma profissão laica, do ponto de vista operacional e técnico e a profissão passou a ter não mais aquela nuance de moças benfeitoras, mas de um profissional capacitado inserido na divisão sócio técnica do trabalho, portanto a partir dai desvinculam-se as ideias de Assistência e Assistencialismo.

A origem do Serviço Social aconteceu com base na ideologia da Igreja Católica, quando em 1930 iniciou o processo de industrialização e urbanização do país.

As primeiras escolas de Serviço Social foram fundadas pela Igreja Católica, mesmo que as classes predominantes dos estudantes fossem de classe média que se preparavam para um serviço remunerado e mais gratificação pessoal.

O Serviço Social brasileiro tomou como base o Serviço Social Americano, e colocou nos currículos a organização social da comunidade e desenvolvimento da comunidade.

Para ocorrer o movimento de reconceituação do Serviço Social foi notado que a teoria desenvolvimentista da época, que era uma política de resultados, baseada na meta de crescimento da produção industrial e da infraestrutura, com a participação do estado com base na economia, e consequentemente no aumento do consumo.

Nas décadas de 50, 60, 70 a ONU e OEA através da assistência técnica a projetos, cursos, seminários, e com as literaturas, as escolas de Serviço Social passaram a incluir nos currículos o ensino de desenvolvimento a comunidade, e também com a iniciativa da Igreja Católica grandes projetos foram implantados com o apoio de instituições públicas como SUDENE, SUDAM e SUDESUL.

Quando a política foi implantada na América Latina revelou uma realidade subdesenvolvida: índice baixo de renda da população, ausência de infraestrutura de saneamento básico, índice de analfabetismo, baixo índice de saúde, isto já era assunto para os Técnicos do Serviço Social e para a população em geral.

Em 1964 no nordeste as escolas de Serviço Social fizeram uma manifestação em grupo criticando o Serviço Social tradicional o que seria um ensaio para a reconceituação do Serviço Social.

A renovação do Serviço Social começou acontecer em Araxá em 1967 e também em Teresópolis em 1970, foram as tentativas de adequar o Serviço Social a ditadura.

O encontro em Araxá em 1967 reunindo 38 Assistentes Sociais, tendo com o objetivo principal se aprofundar na teoria e na metodologia do Serviço Social.

O Serviço Social caracterizou-se pela ação junto com as pessoas com desajustes familiares e sociais que muitas vezes ocorrem com a falta de estruturas sociais.

Sete encontros foram realizados antes que acontecesse o de Teresópolis em 1970, a metodologia discutida teve repercussão em toda a América Latina.

O que foi abordado no encontro em Teresópolis era que a prática no Serviço Social desenvolvesse um mínimo de cientificidade, ou seja, métodos válidos e ter um estatuto como base.

Em 1978 realizou o encontro de Sumaré no estado do Rio de Janeiro o foco foi discutir duas perspectivas; modos de produção das formações sociais e oportunidades políticas.

O Seminário Latino Americano de Serviço Social em 1965 em Porto Alegre foi marcado pelo movimento de romper com o tradicionalismo entre 1960 e 1970 foi uma forte crítica ao Serviço Social tradicional visava à libertação nacional e de transformação da estrutura capitalista concentradora e exploradora, o foco era colocar-se a serviço dos usuários.

O objetivo principal do Serviço Social é a ação libertadora que precisa atuar para alcançar a mudança.

A versão aprovada do Código de Ética Profissional no Brasil foi em maio de 1986 pelo Conselho Federal dos Assistentes Sociais, o código reafirma a defesa dos direitos sociais da participação dos usuários no contexto democrático, com uma definição mais claras dos direitos e deveres dos profissionais.

Em 1993 é aprovada a Lei nº 8862 que dispõem sobre a Regulamentação da Profissão, com sua consolidação e com suas raízes no movimento de reconceituação do Serviço Social.

O movimento de reconceituação do Serviço Social aconteceu para que houvesse uma ruptura com o tradicionalismo, muitos profissionais discutiram e novas propostas, uma nova visão sobre a verdadeira função do Serviço Social.

Seminários de Teorização do Serviço Social

Na época da ditadura militar que foi de 1964-1985 foram realizados dois Seminários de Teorização do Serviço Social.

O Documento de Araxá que foi idealizado por 38 Assistentes Sociais, a ideia principal deste documento era a ruptura com o tradicionalismo da profissão, trazendo uma nova ideia, mas pegando a base do tradicional.

Os idealizadores de Araxá tiveram como objetivo conseguir distinguir os princípios étnicos e que eles tinham na sua essência que seria a base para o Serviço Social, e os princípios operacionais que seriam as normas de ação para a profissão.

O documento afirma os dois níveis de funções que atribuem à profissão: a microatuação e a macroatuação.

A microatuação esta relacionada a prática profissional voltada para a prestação de serviços diretos, a macroatuação está voltado para o planejamento e a política.

A microatuação e a macroatuação juntos teria uma melhor atuação no planejamento e na implantação e melhor aproveitamento da infraestrutura social.

A principal proposta do documento de Araxá era colocar o Assistente Social não apenas como meros executores das políticas sociais, mas sim capazes

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