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Fundamentos históricos e teóricos-metodológicos do serviço social II

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Por:   •  16/5/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.643 Palavras (15 Páginas)  •  508 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇAO A DISTANCIA

SERVIÇO SOCIAL

POLO 7165

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOS-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II.

CLEIDE MARIA VIEIRA ROQUE: RA423341

GERUSA GARCIA M. MOURA: RA439220

LEILA FIDELIS DE MORAIS: RA411204

KENIA VIVIANE: RA438607

PAULO DE TARSO M. OLIVEIRA: RA439225

REGIANE KELLY D. N. LEITÃO: 7989739829

PROFESSORA: Ms ELAINE CRISTINA VAZ VAEZ GOMES

GOIANIA 17 DE Março 2014

Ao estudarmos o artigo sobre “Movimento de Reconceituação do Serviço Social”, chegamos à conclusão, que o Serviço Social tem suas origens iniciais na maioria das vezes ligados à religião e caridade, sobre os cuidados da igreja católica; ao relacionar as profundas transformações econômicas e sociais que atravessaram a sociedade brasileira, constatamos que a fundação das primeiras escolas de Serviço Social foram feitas por membros do catolicismo, buscando o preparo para o exercício remunerado e também gratificação pessoal. O Serviço Social foi uma das profissões mais impactadas pelos fatos históricos a partir da ditadura, pois sua ação sempre foi colocada sob a tensão da relação capital versus trabalho, de um lado dominantes, Estado e Instituições, querendo mais poder e lucro e de outro os trabalhadores, lutando contra a exploração a alienação, deste antagonismo surgiu a questão social, resultante das lutas no combate as desigualdades e exploração social, sendo que assim, identificando a ideologia política dos dominantes e dominados, impactando os profissionais a se tornarem mais progressistas, vendendo sua força de trabalho, na luta para serem reconhecidos como trabalhadores e com o compromisso de defender os direitos dos trabalhadores. A autoimagem do Serviço Social se inicia a partir do instante em que se reconhece como trabalhador assalariado, a condição de depender de sua força de trabalho, não é um entrave ao enfrentamento de suas funções ímpares, tendo como base teórica o reconhecimento do indivíduo enquanto cidadão portador de direitos, dentro da sociedade que sempre perpassa por transformações, a luz de sua luta na defesa de direitos norteia como prioridade de sua ação profissional, com limitações.

O Serviço Social tem em sua gênese, na sociedade capitalista, monopolista, mediante as necessidades da divisão sócio-técnico do trabalho, marcado por um conjunto de variáveis que vão desde a alienação, a contradição ao antagonismo.

Neste contexto, no Brasil, o Serviço Social buscou afirmar-se historicamente como uma prática de cunho humanitária, através da legitimação do Estado e da proteção da igreja, a partir da década de 1940.

O Conservadorismo profissional pode ser identificado na prática profissional desta época, onde a ação profissional consistia em forma de intervir na vida dos trabalhadores, ainda que sua base fosse a atividade assistencial; porém seus efeitos eram essencialmente políticos: através do enquadramento dos trabalhadores nas relações sociais vigentes, reforçando a mutua colaboração entre capital e trabalho diferentemente da caridade tradicional, que se limitava à reprodução da pobreza. Foi fator também a criação de uma nova identidade profissional baseada em uma dinâmica profissional crítica, com análise da realidade, da totalidade, reconhecendo todo cidadão como sujeito de direitos, e não de fatores, promovendo ações para o favorecimento de toda a sociedade, principalmente quando se passou a trabalhar com comunidades.

Os primeiros passos para o movimento de reconceituação foram movidos pelos impactos das teorias e tentativas de prática desenvolvimentista. Reconhecia-se que sua teoria era frágil quanto à compreensão da dinâmica social, das relações de classe, dos grupos sociais, das instituições. Os problemas sociais: baixo índice de renda da população, ausência de infraestruturas de saneamento, alto índice de analfabetismo, baixo nível de saúde e de escolaridade não eram assuntos apenas de economistas e sociólogos, mas também para técnicos do Serviço Social e para a população em geral. Início do marxismo nas universidades e cotidiano de trabalho bem como a liberdade. Resultou ao Serviço Social, um recuo quanto à filosofia do desenvolvimentismo, novas e mais profundas indagações críticas ao Serviço Social tradicional e demanda de novas ideologias segundo (FALEIROS; 2004).

Quando Neto este menciona que a "renovação de serviço social" é um dos fenômenos marcantes da história da profissão, sob o ponto de que inúmeras transformações que ocorreram entre as décadas de 60 até 90 – e atualmente – influenciaram na formação profissional acadêmica e também na organização política da categoria profissional de assistentes sociais, bem como da sociedade.

Ao fazerem questionamentos sobre a dominação, os profissionais começaram a questionar também sua prática profissional. O movimento na América Latina influenciou o Brasil, mas este movimento em nosso país foi diferente, considerando a organização da categoria que buscou a fundamentação para a sua metodologia, teoria, técnica e operacionalização, também em função da realidade social com produção mais alargada e mais crítica das desigualdades sociais.

O movimento de reconceituação germinou no interior da categoria, tendo como causa o acirramento das contradições ou aumento das desigualdades sociais, e também a inadequação do Serviço Social para atendimento destas demandas brasileiras, pois toda a sua fundamentação teórica

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