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GESTÃO DO CONHECIMENTO: DIFERENÇA COMPETITIVA EM ORGANIZAÇÕES MODERNAS

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Por:   •  2/4/2014  •  Tese  •  2.873 Palavras (12 Páginas)  •  303 Visualizações

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GESTÃO DO CONHECIMENTO: um diferencial competitivo nas organizações contemporâneas

RESUMO

Este artigo configura-se em uma análise teórica sobre a importância da gestão do conhecimento para compor um novo diferencial competitivo para as empresas contemporâneas, configurando a temática ao contexto e dinâmica da sociedade do conhecimento e da globalização financeira. Objetiva-se conhecer de que forma a gestão do conhecimento pode ser um diferencial competitivo para as empresas contemporâneas, de igual modo, conceitos sobre gestão e sociedade do conhecimento. Conclui-se que a gestão do conhecimento deve ser implantada crescer alinhada e coerente com as características do negócio, uma vez que a competência da empresa é colocada a prova a todo instante e mais, que o capital intelectual é fundamental para o perfeito funcionamento e atuação da empresa na constituição do seu diferencial competitivo frente às demais.

Palavras-Chaves: Gestão do Conhecimento. Capital Intelectual. Diferencial Competitivo.

1. INTRODUÇÃO

Desde os primórdios da civilização, o homem vem aperfeiçoando sua capacidade de processar informações, por conta de sua necessidade de representar, tratar e guardar dados sobre tudo que o cerca a milhares de anos. Paralelamente a este processo, possibilitou-se também a construção do conhecimento, que se tornou mais elaborado, sistematizado, metódico ao ponto de adquirir o status de científico.

Atualmente a questão do conhecimento tem obtido uma centralidade

relevante para a sociedade ocidental, denominada por muitos ideólogos da pós-modernidade de sociedade do conhecimento. O que se justifica com o processo de revolução tecnológica em curso e pela rapidez com que as informações são processadas e administradas no contexto dessa sociedade. Esta situação se observa marcadamente nas organizações empresariais, que se deparam com o desafio de se manterem competitivas e atraentes para o mercado globalizado exigente e diversificado na oferta de serviços, destacando-se várias estratégias para demarcar diferenciais específicos entre organizações empresariais nesse processo. Dentre as estratégias que objetivam atender a essas demandas do mercado, destaca-se um grande aliado: a gestão do conhecimento, que configura o objeto de investigação do presente trabalho científico, o qual busca compreender de que forma a gestão do conhecimento pode se constituir em um novo diferencial competitivo para as organizações empresariais contemporâneas, evidenciando a pertinência da temática pesquisada.

2. SOCIEDADE DO CONHECIMENTO: NOVOS RUMOS DA INFORMAÇÃO

Segundo Rodriguez (2001), o atual processo de globalização da economia, que elimina fronteiras econômicas e informacionais entre os países, num rápido processo de mudança, obriga que novos modelos de gestão e organização sejam utilizados, objetivando tornar as organizações mais ágeis, flexíveis, estruturadas para o aprendizado continuado, estando aquelas fortemente voltadas para os seus clientes, mercado e sociedade. Tal temática se encontra inserida na dinâmica de uma dita sociedade do conhecimento, na qual há evidente tendência em dar importância à centralidade do conhecimento nos processos de produção e organização da vida social, trazendo um novo paradigma que emana da compreensão de que, cada vez mais as competências cognitivas e culturais requeridas para que se alcance o pleno desenvolvimento humano aproximam-se daquelas que são necessárias à inserção no processo produtivo. A sociedade do conhecimento é caracterizada por uma série de inovações, mudanças e transformações, nas quais a informação e o conhecimento passaram a ter um papel fundamental, e o seu conceito se consolida, passando inclusive a ser categoria de análise e mensuração adotada por instituições governamentais e transnacionais, a exemplo da Organização das Nações Unidas (ONU), e também se torna elemento de políticas públicas, envolvendo questões de burocracia, formas de poder, privacidade, fluxo de dados que transportam fronteiras, infra-estrutura tecnológica e gerenciamento das atividades inerentes à própria produção da informação. (LIMA, 2005; CARVALHO, KANISKI, 2000) Desse modo a informação passa a ser considerada um recurso estratégico, que agrega valor enquanto elemento de competição política e econômica entre os países e organizações. Tal contexto requer um estudo mais detalhado sobre as organizações frente a esta sociedade do conhecimento.

2.1 As organizações frente à sociedade do conhecimento

É inconteste que a sociedade contemporânea vivencia um período de grandes transformações que têm efeito direto sobre as organizações, ocorrendo em todos os setores da sociedade, principalmente na economia, têm impacto direto sobre o mundo que cerca o ser humano. É nesse sentido que a contemporaneidade apresenta o conhecimento enquanto propulsor das referidas transformações, exercendo duas faces: ora sendo vilão, ora sendo redentor, por conta da importância que o mesmo tem adquirido para as organizações, principalmente nas últimas décadas. Supõe-se, inclusive, que tal importância adquirida pelo conhecimento se deva fundamentalmente à influência do modo de produção e distribuição capitalista exercido em nossa sociedade, que se encontra pautada nos princípios da lucratividade e da concentração de renda. Na medida em que possui uma ampla capacidade de intervenção na realidade, o conhecimento moderno torna-se um poderoso instrumento para inovar e transformar. Segundo (SHIGUNOV; TEIXEIRA, 2006, p.19), pode-se afirmar, ainda, que a grande implicação da sociedade do conhecimento para as organizações é,

O fato de que elas devem se estruturar em função da importância estratégica do conhecimento, entendida esta última da seguinte forma: a capacidade que a organização tem de responder adequadamente às demandas do meio ambiente de forma inovadora, fornecendo-lhe produtos, serviços e soluções adequadas ao atendimento das necessidades do maio ambiente competitivo, manifesta pelo lançamento de produtos e serviços que encantem, não apenas os consumidores, mas também os stakeholders (partes interessadas) da empresa. Nesse contexto, Rodriguez (2001), aponta como um aspecto relevante das organizações baseadas no conhecimento “a sua estruturação em times Auto gerenciais e suportadas por valores intangíveis que vão além do conhecimento, devendo possuir algumas características como as apontadas

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