GESTÃO E COMÉRCIO EM EQUINOCULTURA

GESTÃO E COMÉRCIO EM EQUINOCULTURA

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LEIS DE DEFESA DOS ANIMAIS

Trabalho de graduação da disciplina de Direito Empresarial, do curso de Administração, da Universidade Anhembi Morumbi, sob a orientação do Prof. Marcelo Marchese.

São Paulo

2013

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 3

2. REFERENCIAL TEÓRICO 4

2.1 A RAÇA QUARTO DE MILHA 4

2.1.1 Associação Brasileira dos criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM) 4

2.2 MÍDIA IMPRESSA E DIGITAL 5

2.3 LEIS DE PROTEÇÃO AOS ANIMAIS 6

3. CONCLUSÃO 7

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 8

1. INTRODUÇÃO

Atualmente a sociedade enfrenta um momento de mudanças constantes, em que se tem de manter sempre atentos às notícias veiculadas nas mídias e, mais importante que isso, é o fato de que essas informações têm de chegar ao conhecimento do público de maneira clara, concisa e principalmente rápida. Desta forma, promove-se uma revolução no que tange os setores de comunicação (marketing, publicidade e mídia) e que se reflete nas mais diversas áreas de que se tem conhecimento.

Outra área em crescente expansão no mercado nacional é a agropecuária. O cavalo Quarto de Milha, embora no biênio 2010/2011 tenha sido alavancado pela baixa cotação do dólar que viabilizou algumas negociações, em 2012, manteve-se em níveis elevados de vendas, ainda com a alta na taxa de câmbio.

Sendo assim, tanto os avanços tecnológicos quanto o setor agropecuário despertaram interesse de modo que o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) deste grupo, cujo tema é “Gestão e Comércio em Equinocultura: Os Criados de Cavalos Quarto de Milha estão condicionados a utilizar mídia digital em paralelo à mídia impressa?”, busca analisar a relação entre ambos e verificar se este avanço na comunicação se reflete no comércio de equinos no Brasil e de que maneira isto acontece.

Após isso, durante a aula de Direito Empresarial lecionada pelo professor Marcelo Marchese, surgiu a proposta de relacionar o tema estudado no TCC a alguma lei que pudesse ampará-lo.

 

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 A raça Quarto de Milha

A raça Quarto de Milha teve origem nos Estados Unidos da América (EUA) por volta de 1600, com importações de animais vindos da Arábia, Turquia e algumas éguas que vieram da Inglaterra. Este cruzamento gerou cavalos compactos, musculosos, podendo assim, percorrerem distâncias curtas mais rapidamente que qualquer outra raça e assim, aos finais de semana, os colonizadores divertiam-se promovendo corridas nas estradas de terra e nas ruas das vilas, com distância de um quarto de milha (402 metros), originando o nome da raça.

Segundo dados da American Quarter Horse Association (AQHA), a raça conta atualmente com cerca de 400 mil sócios e mais de 5 milhões de cavalos registrados, distribuídos entre 43 países.

No Brasil, os primeiros cavalos Quarto de Milha foram importados dos EUA pela Swift-King Ranch (SKR) em 1955. À medida que inúmeros pecuaristas, banqueiros e outros homens de negócio tiveram a oportunidade de conhecer os animais da raça Quarto de Milha, começou um movimento para a SKR vender a eles alguns exemplares, devido à beleza e docilidade. Com o decorrer dos anos, passaram a importar animais dos EUA, melhorando significativamente a qualidade do plantel brasileiro.

2.1.1 Associação Brasileira dos criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM)

Em 15 de agosto de 1969, foi fundada a Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM), sediada no Parque da Água Branca, em São Paulo, onde permanece nos dias atuais.

Atualmente, perante dados fornecidos pela ABQM e atualizados até 18/01/2013, o plantel brasileiro é composto por 395.698 animais registrados, com 74.038 criadores, proprietários e associados cadastrados, espalhados por todos os estados do Brasil e praticando a mais variada modalidade como Corrida, Tambor, Vaquejada, Laço, Apartação, Rédeas, Working Cow Horse e Conformação.

2.2 Mídia Impressa e Digital

A mídia impressa, apesar de ainda ser muito forte, sofre uma grande concorrência da mídia digital que se propaga de forma mais rápida e abrangente, o grande desafio da mídia impressa é tentar conviver num mercado onde existe um competidor muito forte. Estudos realizados mostram que a mídia impressa não irá simplesmente acabar como muitos acreditam, pois especialistas relatam a possibilidade de ambas as mídias (impressa e digital) caminharem juntas, uma vez que o jornal é considerado por muitos um método clássico e insubstituível de obter informações.

Na raça Quarto de Milha, a mídia impressa é muito tradicional, pois foi nela que os criadores começaram uma nova era da informação à distância e com isso as novidades da raça se espalharam por todos os cantos do Brasil. Hoje existem diversas revistas de cavalos da raça Quarto de Milha, entre elas temos a mais importante e também a mais procurada entre os criadores que é a Quarto de Milha, que pertence à ABQM. Nela podem-se fazer anúncios e divulgar informações importantes sobre a raça.

Os catálogos para divulgação de leilões e eventos também são utilizados com frequência. Os mesmo são enviados diretamente ao endereço cadastrado na ABQM e este tipo de material contém informações sobre os cavalos e também sobre os eventos.

Já a mídia digital na raça Quarto de Milha veio para agregar maior velocidade na informação entre os criadores de cavalos da raça Quarto de Milha. De quatro anos para cá a comunicação entre os criadores se tornou constante e bem mais prática, pois o uso das redes sociais como divulgador de informações em tempo real lhes permite acompanhar em uma única página ou portal tudo que acontece em leilões, vaquejadas entre outras informações. Hoje existem páginas destinadas somente para a raça Quarto de Milha, como o portal