GESTÃO E ORÇAMENTO EMPRESARIAL

1 INTRODUÇÃO

O Orçamento surgiu da necessidade do mercado, levando as empresas em busca da perfeição e da concorrência. Devido à globalização, constantes mudanças vem ocorrendo no ambiente dos negócios, fazendo com que as empresas aprimorem seus processos de planejamento, avaliação, e controle, tanto do seu fluxo de caixa, quanto das operações de receitas, despesas e investimentos.

“[...] à medida que o tempo passava e a crescente complexidade dos negócios reclamava métodos quantitativos mais apurados, as técnicas de planejamento tiveram expandidas as suas aplicações, modificados os seus conceitos básicos e extremamente sofisticados os seus métodos de elaboração.” (PASSARELLI; BOMFIM, 2004, p. 11)

2 DESENVOLVIMENTO

Desde os idos mais remotos da humanidade, mesmo nas sociedades mais primitivas ou mesmo entre os animais, a busca pelo alívio da dor e pela cura das doenças sempre foi tentada.

Entretanto, a história demonstra que a sociedade, ao adquirir algum grau de desenvolvimento, conhecendo melhor o organismo, suas enfermidades e tratamentos, trata de normatizar a formação dos médicos e disciplinar o exercício da Medicina (SOUZA, 2001, p. 39).

2.1 CONCEITO DE ORÇAMENTO

Orçamento é um projeto detalhado dos resultados de um programa oficial de operações, que é baseado numa eficiência razoável. Orçamento tem vários usos, que geralmente são ligadas à área de finanças e economia. Portanto, é a quantidade de dinheiro com intuito de atender a certas despesas, que podem ser de uma empresa, organização, família, etc.

Podemos ter como exemplo de orçamento, viagens, onde quando turistas decidem viajar com certa quantia de dinheiro e ele sabe se o dinheiro é a quantidade que irá atender suas necessidades durante o tempo planejado. Se um viajante tem um orçamento de R$ 500,00 para umas férias de quatro dias, e no segundo dia já gastou uns R$ 400,00, ainda ficam dois dias para evitar a falta de dinheiro antes que termine a viagem.

Orçamentos são utilizados tanto por pessoas físicas e jurídicas para prever receitas e despesas de um certo período de tempo, que geralmente são feitos para um ano de prazo. Ele permite a definição das prioridades e avaliar a realização dos objetivos.

2.2 ORÇAMENTO GERAL

O Orçamento Geral, define-se como sendo uma alternativa de instrumento ou ferramenta, capaz de ver a gestão na tarefa de implementar e ajudar no seu controle posterior. Ponto pacífico na implementação do orçamento, assim como de qualquer outra ferramenta gerencial, é o fato de seu sucesso no auxílio para a gestão depender de seu entendimento, onde se faz necessária uma abertura na comunicação dentro das empresas, para que assim, até mesmo os colaboradores de níveis hierárquicos inferiores, tenham conhecimento e saibam que a administração se propôs a transmitir. Contudo, na implementação do orçamento os responsáveis ainda irão ter que analisar que atividades ou contas contábeis da empresas terão que ser orçadas, ou seja, quais as peças orçamentárias deverão ser utilizadas para aumentar as funções do orçamento.

Assim, o responsável por implementar o orçamento vai poder escolher entre os métodos orçamentários, aquele que melhor se adaptar ao seu modelo de gestão, podendo ser usados métodos como: orçamento por atividades, orçamento base zero, orçamento continuo, entre outros. Enfim, independentemente das decisões de qual método ou de quais peças orçamentárias serão utilizadas, é importante o uso do orçamento, para auxiliar o gestor na tomada de decisão.

2.3 ORÇAMENTO FLEXÍVEL

Basicamente, o Orçamento Flexível identifica como e em que medida cada item de despesa de um certo departamento é influenciado pelo volume de produção e trabalho realizado nesse departamento; de modo que cada item de despesa deve variar com as alterações de volume, produção ou atividade. O Orçamento Flexível expressa a relação entre o custo e o volume, a curto prazo.

Para um Orçamento Flexível ser elaborado, é necessário ter receitas e despesas em montantes estabelecidos, mas de forma a aceitar um certo grau de flexibilidade em relação a outros fatores, que podem ser estranhos ao departamento a que os valores estejam alocados e, até mesmo, à empresa.

Os Orçamentos Flexíveis são preparados, essencialmente para uma larga atividade e não para um único nível de atividade. Eles vêm fornecer uma base ativa de comparação, por serem uma combinação com as variações de volumes. Por isso, permitem uma comparação interligada e mais significativa.

2.4 PONTOS POSITIVOS DO ORÇAMENTO PARA GESTÃO

A realização do controle orçamentário possibilita quantificar a variação dos recursos estimados para um determinado período e, principalmente, identificar os motivos que levaram a sua ocorrência. A inexistência do controle orçamentário é uma evidencia da falta de conhecimento da importância do orçamento como ferramenta de gestão. Para Sanvicente e Santos (1995, p. 207-219) o controle possui pontos positivos e finalidades, tais como:

• Identificar problemas e erros que se transformam em desvios do planejado, com a finalidade de corrigi-los e de evitar sua reincidência;

• Fazer com que os resultados obtidos com a realização das operações se aproximem o máximo possível dos resultados esperados, possibilitando alcançar as metas e objetivos traçados;

• Verificar se as estratégias e politicas estão proporcionando os resultados esperados, dentro das situações existentes e previstas;

• Proporcionar informações gerenciais periódicas, possibilitando uma rápida intervenção no desempenho do processo.

Para Sanvicente e Santos (1996, p. 207):

[...] o controle orçamentário pode ser efetuado numa empresa, na sua missão