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GESTÃO FINANCEIRA

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Por:   •  15/3/2015  •  1.553 Palavras (7 Páginas)  •  237 Visualizações

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IMPORTÂNCIA DA GESTÃO FINANCEIRA NAS EMPRESAS

RESUMO

Em virtude dos movimentos econômicos das décadas de 1990 e 2000 as empresas brasileiras necessitam de uma reestruturação administrativa em vários departamentos, dentre eles o financeiro. O intuito deste artigo é analisar a importância da gestão financeira para estas empresas e identificar ferramentas para auxiliar no trabalho do gestor face aos novos desafios que se impõem devido a forte globalização financeira e a competitividade das empresas.

Palavras-chave: Gestão, Financeiro e Estratégia.

1. INTRODUÇÃO

Nos anos 1990, a economia brasileira passou por uma mudança fundamental em termos de inserção no comércio internacional. Com o processo de abertura do mercado interno para o setor externo, as empresas nacionais, frente à concorrência, foram obrigadas a passar por um processo de reestruturação tanto dos seus procedimentos produtivos quanto nos procedimentos administrativos. Com a abertura comercial e financeira, o Brasil ficou mais suscetível às intempéries da economia internacional e aos fluxos internacionais de negócios, ainda mais em 1999 com a mudança do regime cambial para o câmbio flutuante. O processo de globalização, principalmente a globalização das finanças, forçou as empresas brasileiras a repensarem a sua gestão financeira. Independentemente do segmento de atuação da empresa, cada vez mais, a financeirização mundial, obriga as empresas as a pensar sua gestão financeira. Partindo dessa ideia, inicialmente, é feita uma explanação da importância da gestão financeira. Depois, descreve-se sobre algumas ferramentas que podem ser usadas para que pela gestão, com intuito de melhor controlar, analisar e executar o trabalho do gestor. Em seguida, tratamos da analise e decisão a partir das ferramentas de gestão analisadas. Por fim, as considerações finais.

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO FINANCEIRA NA EMPRESA

Em um mercado financeiro cada vez mais complexo e competitivo, onde as empresas estão inseridas de maneira peculiar, o gestor financeiro tem um papel cada vez mais importante dentro de uma empresa, principalmente, empresa de pequeno e médio porte. Partindo desse prisma dividimos aqui, a gestão financeira, em dois vértices: gestão operacional e gestão estratégica. Entende-se aqui gestão, como processos administrativos que influenciarão no controle, decisão e execução de qualquer trabalho ou tarefa. A gestão operacional resume-se ao controle das movimentações monetárias realizadas pela empresa. A entrada e saída de recursos. Sendo assim, todo o departamento financeiro das empresas pode ser dividido em células. O contas a pagar e o contas a receber, por exemplo, são partes do departamento financeiro.

Já a gestão estratégica é a junção de todas as informações levantadas pelas células com a finalidade de transformar dados em ação, ou seja, de analisar os números que a empresa apresenta com critérios voltados para o um desempenho desejado. É fundamental o entendimento desta divisão da gestão financeira, uma vez que, uma empresa, por exemplo, pode ter todo o seu departamento financeiro bem estruturado, com as funções claras, mas, não conseguir reverter essa condição em estratégia. As empresas não têm uma visão muito clara da importância do departamento financeiro para o sucesso da empresa. Um estudo realizado pelo Sebrae- SP (2006), sobre a sobrevivência e mortalidade de empresas paulistas, identificou que entre os fatores que fechamento desses negócios ou que dificultam a sua condução é a sincronização entre receitas e despesas. Entre os empreendedores que fecharam sua empresa, 35% apontaram a falta de sincronismo como a principal dificuldade. Aqueles que permanecem em atividade, essa dificuldade atinge 28%. Entende-se que, essas empresas tem o que chamamos de competência técnica, mas quando se trata de administração, em sua totalidade, dos recursos financeiros eles são omissos, não dando a devida atenção ao assunto.

FERRAMENTAS PARA UMA GESTÃO FINANCEIRA SEGURA

Ferramentas para uma gestão financeira segura A sincronia entre o setor de compras, comercial, contas a pagar e a receber e o controle da produção é de suma importância para o desenvolvimento e controle financeiro da empresa. E para fazer a ligação sistêmica entre estes setores existem duas ferramentas: o fluxo de caixa e o demonstrativo de resultados.

FLUXO DE CAIXA

O fluxo de caixa nada mais é do que a sintetização dos movimentos monetários realizados por uma empresa em um determinado período. É o registro de despesas e receitas. Tratamos aqui do fluxo de caixa diário, de forma simples, pois existem várias maneiras de se aplicar o fluxo de caixa. Pode ser criado um fluxo de caixa somente para o setor de compras, por exemplo, chamamos de fluxo de caixa por atividade. Mas, para nosso trabalho falaremos sobre o fluxo de caixa global, ou seja, aquele que abrange todas as transações da empresa. Parece simples, mais para construção do fluxo de caixa é preciso disciplina e metodologia. Cada empresa tem sua especificidade, sendo assim, os fluxos monetários são diferentes, tendo que, cada empresa adaptar o seu modelo de fluxo de caixa. Vale dizer, a construção do fluxo de caixa é particular da empresa, não admitindo “importação de modelos”. Por esse motivo é importante o conhecimento de todo o ciclo financeiro da empresa, suas receitas e suas despesas, para melhor formatação do fluxo de caixa. Com relação ao período do lançamento dos movimentos, é aconselhável que seja feito diariamente, para que se obtenha um melhor controle e conhecimento das informações. Segundo Ferreira (2005), para uma eficiente administração dos fluxos de caixa, deve-se conhecer o ciclo operacional e o ciclo de caixa. O ciclo operacional corresponde ao tempo entre a compra de matérias-primas e o pagamento pela venda de produtos acabados. Já o ciclo de caixa é o período de tempo em que os recursos da empresa se encontram comprometidos entre o pagamento dos insumos, e o recebimento pela venda do produto acabado. Em resumo, os dias para pagamento das obrigações devem ser mais longos do que os dias de recebimento dos direitos.

DEMONSTRATIVO

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