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GESTÃO LOGÍSTICA

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Por:   •  25/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.337 Palavras (10 Páginas)  •  148 Visualizações

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GESTÃO DE LOGÍSTICA

PLANO DE AULA

- Objetivo do treinamento:

Programa de Formação para os agentes do Sistema Municipal de Administração.

A Fundação João Goulart, responsável pela realização do 1º Programa de Formação do Nível Inicial de Agente do Sistema Municipal de Administração, conforme estabelece a Resolução SMA n.º 1.193 de 19 de novembro de 2004, regulamentadora do Decreto n.º 24.749 de 27 de outubro de 2004.

- Apresentação dos participantes:

- Unidade 1 – Introdução à administração de Insumos Materiais

- Transparência 1

- Conceito e abrangência

A definição de insumo em dicionário é “Elemento que entra no processo de produção de mercadorias ou serviços: máquinas e equipamentos, trabalho humano, etc.; fator de produção”. Trataremos apenas do que se refere ao material empregado para que se obtenha qualquer resultado prático, seja produto ou serviço, denominando-o “Insumo Material”.

- Insumos de produção

Alguns autores fazem distinção entre insumos e materiais, considerando que os primeiros não compõem o produto final e que os segundos são mercadorias que fazem parte daquele produto. Aqui, em função da natureza especial de prestador de serviços públicos que caracteriza a PCRJ, tendo em vista que o produto final a disponibilizar será sempre um atendimento e considerando que cada setor de produção é também um consumidor, faremos diferenciação apenas entre insumos diretos e indiretos.

- Insumos diretos

Assim são classificados os materiais e serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços. Vale, também, a denominação de “matéria-prima” ou “produto”.

Tradicionalmente, esses insumos ou produtos são classificados como “produtos de consumo” e “produtos industriais”.

- Produtos de consumo

São aqueles dirigidos aos consumidores finais. Podem ser subdivididos em produtos de conveniência, de comparação e de especialidade.

Produtos de conveniência

São os bens e serviços que os consumidores compram com freqüência, de imediato e com pouca comparação, como, por exemplo: cigarros, serviços bancários e alimentos em geral. Os custos de distribuição geralmente são altos.

Produtos de comparação

São os produtos pelos quais os clientes estão dispostos a pesquisar e comparar preços, qualidade e desempenho. Típicos dessa categoria são roupas, veículos, mobília e assistência médica. O custo de distribuição são um pouco menores do que os dos produtos de conveniência, haja vista que a necessidade da distribuição não é tão dispersa.

Produtos de especialidade

São aqueles pelos quais os clientes estão dispostos a despender um esforço substancial e esperar longos períodos para adquiri-los. São produtos e serviços especiais, como veículos e roupas feitos sob encomenda, serviços de consultoria etc. Os custos de distribuição são baixos em função dos altos preços e da pequena demanda.

- Produtos industriais

Bens e serviços industriais são aqueles utilizados apenas para produzir outros bens ou serviços. No caso das entidades públicas, como a PCRJ, que nada mais são do que produtoras de serviços, produtos de consumo são aplicados como produtos industriais.

- Insumos indiretos

São aqueles necessários à produção, porém de forma indireta, não se agregando, sob qualquer forma, ao produto final. São, em geral, produtos fornecidos por concessionárias públicas, como energia elétrica, água, telefonia etc. Fazem parte, ao lado das instalações prediais, da infra-estrutura do negócio.

A função produção é necessária para transformar o insumo material em produto útil. A produção ocorre em todos os tipos de transformação e inicia-se com a extração de minerais, de madeira, pesca etc.

A armazenagem e a distribuição dos insumos materiais, seja para sua transformação em outros insumos, seja para seu consumo final, são os objetos do nosso estudo. A essas ações atribui-se, modernamente, a denominação de “Logística Empresarial”.

- Transparência 2

- Cadeia de Suprimentos

A Cadeia de Suprimentos engloba as seguintes atividades: aquisição, guarda e movimentação dos materiais com o objetivo de atender à demanda prevista.

- Transparência 3

O termo logística foi adotado pelas empresas para caracterizar a integração e a sincronização das atividades que compõem os processos de suprimentos, produção ou prestação de serviços e distribuição de produtos.

- Importância da Logística para a Organização

A logística diz respeito à criação de valor – valor para clientes e fornecedores. O valor em logística é expresso em termos de tempo e lugar. Bens e serviços não têm valor, a menos que estejam sob a posse do cliente quando e onde eles desejem consumi-los. Por exemplo, desconto no preço de um produto não tem valor se ele não estiver disponível na hora e no lugar em que o consumidor estiver ou se forem mantidos estoques insuficientes à demanda.

A boa gestão logística vê cada atividade na cadeia de suprimentos como contribuinte no processo de adição de valor ou de redução de custos.

Ainda em se tratando da PCRJ, a tendência é de que os custos com logística tenham um incremento na composição das despesas com aquisições; em função da entrada em funcionamento do Pregão Eletrônico. Estaremos, em busca de preços menores, comprando de fornecedores localizados em outros estados, reduzindo os gastos, porém aumentando os custos com transportes e, possivelmente, com estocagem.

- Transparência 4

- Setor de serviços

Talvez seja mais fácil pensar em logística em termos de movimentação e armazenagem de produtos físicos em um ambiente de manufatura. Essa é uma visão muito limitada, que pode resultar em muitas oportunidades perdidas de melhoria dos negócios.

Os princípios e os conceitos logísticos aprendidos ao longo dos anos podem ser aplicados a áreas como prestação de serviços, gestão ambiental e administração pública.

- Ambiente

O crescimento da população e o desenvolvimento econômico aumentaram nossa consciência sobre questões ambientais. Exemplo disso são as coletas de lixo seletivas e a preocupação com o destino do lixo comum e especial, como o hospitalar. Profissionais especializados em logística são a mola mestra de órgãos públicos como a COMLURB.

- Informática aplicada à logística

Têm sido práticas comuns para os gerentes de logística o julgamento do desempenho a partir de relatórios regulares e auditorias que recebem e o respectivo empreendimento da ação corretiva de imediato. A tecnologia da computação que faz o planejamento e o controle prático baseados no computador está dando um passo à frente, permitindo a aplicação do conceito da inteligência artificial para o processo de controle logístico.

- Gestão de insumos na PCRJ – sistema SIGMA

A gestão da logística na PCRJ é uma tarefa gigantesca. São 52 órgãos, entre secretarias, fundações e empresas públicas prestando e demandando serviços, fornecendo e requisitando materiais, para o atendimento de mais de 6 milhões de cidadãos.

- Estoques

A PCRJ possui cerca de 20.000 mil itens ativos em seu catálogo de materiais. Todos são codificados e especificados, de modo a evitar discrepâncias e falhas de fornecimento.

Estudos estão sendo efetuados para racionalização do sistema de estoques da PCRJ, através da consolidação dos estoques em grandes almoxarifados regionais, da criação de centros de distribuição e da redução do imobilizado por meio do reestudo das demandas e da aplicação do Sistema de Registro de Preços, que é apresentado no item 4.3 desta apostila.

- Transportes

Veículos, entre automóveis, ônibus, caminhões e especiais (caminhões de lixo, ambulâncias etc.) compõem a frota da PCRJ.

- Aquisições

Comissões Permanentes de Licitação no Executivo Municipal para compras de material e contratações de serviços.

- Sistema SIGMA

O sistema informatizado SIGMA (Sistema de Gestão de Materiais) é utilizado em duas aplicações principais: controle dos estoques e de fornecedores. É um aplicativo corporativo que integra-se com outros programas de gestão da PCRJ, como o FINCON e o e-Licitações. Sua conexão com o FINCON permite o registro contábil “on line” dos estoques.

- Unidade 2 – Insumos Diretos de Produção – Materiais/Serviços

- Identificação e Classificação de Bens e Serviços

Para a identificação dos bens ou serviços adquiridos no âmbito desta municipalidade serão observados alguns procedimentos básicos:

1: Necessidade de aquisição ou prestação de serviços

2: Finalidade a que se presta o bem ou serviço

3: Qualidade mínima necessária

Em 1876 DEWEY propôs um Sistema de Classificação para as bibliotecas.

Grupos Classes Seções

000 - Obras Gerais - Matemática - Aritmética

100 – Filosofia - Astronomia - Álgebra

200 - Religião - - Física - Geometria

300 - Ciências Sociais - Química - Trigonometria

400 - Filologia - Geologia - Geometria Descritiva

500 - Ciências Puras - Paleontologia - Geometria Analítica

600 - Ciências Aplicadas - Biologia - Cálculo

700 - Belas Artes - Botânica - (Seção ainda Vaga)

800 - Literatura - Zoologia - Probabilidades

900 - História

Foi desenvolvido pela Marinha Americana na época da segunda Grande Guerra Mundial o Federal Supply Classification (FSC), com os seguintes objetivos:

1 - Estabelecer uma linguagem comum de identificação de cada item de material;

2 - Fornecer apurada informação para identificar um item de Material;

3 -.Registrar as fontes de suprimento dos itens de material e

4 - Correlacionar os dados necessários ao gerenciamento de identificação de item de material.

- Vantagens na implantação do F.S.C.:

1 - Uniformização de nomenclatura para o mesmo material;

2 - Melhor aproveitamento da área de estocagem, devido a redução do número de itens estocados;

3 - Maior facilidade na pesquisa de mercado;

4 - Intercâmbio entre os itens;

5 - Efetivação da padronização dos itens de material;

6 - Maior eficácia na gerência do sistema de Material.

O município do Rio de Janeiro atualmente adota o FSC com algumas adaptações.

A classificação de serviços no município esta baseada no Código de Atividades Econômicas da Secretaria Municipal de Fazenda, que por sua vez esta adaptado à codificação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE).

- Codificação e Cadastramento – Sistemas de Codificação e Código de Barras

- Da Codificação:

É a representação dos elementos de identificação de um determinado bem, por meio de um símbolo ou conjunto de símbolos.

- Da Metodologia:

São três os métodos de codificação:

Método Numérico

Método Alfabético

Método Alfanumérico

- Princípios de Codificação:

Princípio Significativo

Guarda um relacionamento lógico entre o símbolo e o que representa.

Ex: SM 40 B S – Significa Sapato

M – Significa marron

40 – Significa Tamanho

B – Significa Sola de Borracha

Obs.: Usado por empresas industriais.

Princípio não Significativo

Não guarda relacionamento lógico com o elemento que representa.

Sua desvantagem é não permitir qualquer forma de identidade entre itens de material da mesma natureza.

Ex: Sapato preto n.º 40 – Sola de Borracha – Código 23750

Sapato preto n.º 41 – Sola de Borracha – Código 25240

- Da Codificação na Classificação de DEWEY

- Transparência 5

Utilizou o sistema de codificação numérico Significativo composto por 3 algarismos representativos.

- Da Codificação na Classificação no Federal Supply Classification

- Transparência 6

Grupo e Classe (NC) (4 algarismos), subclasse quando existir a divisão (SC) (2 algarismos) e número de identificação (NI) (5 algarismos).

Exemplo: Codificar como o décimo primeiro item da subclasse Papeis para Copiadoras o “Papel xerográfico – Opaco, liso branco, gramatura 75g/m2, formato A4 (210 x 297mm). Acondicionado em pacote com 500 folhas. U/C - UN.”

a) (NC) – 7530 (Papelaria e Formulários)

b) (SC) – 33 (Papeis para Copiadoras)

c) (NI) – 011-06

Logo, o Número de Estoque do Papel para Copiadora será: 7530.33.011-06

À Codificação no Federal Supply Classification é numérica, composta de duas partes:

1. Parte Significativa – Grupos, Classes e Subclasses – Gr, NC, SC

2. Parte Não Significativa – número de identificação – NI.

- Parte Significativa

É composta por quatro algarismos, onde os 2 primeiros identificam o grupo e os dois últimos, em conjunto com os primeiros, identificam a classe a que pertence o bem.

Grupo

XXXX

Classe

Ex.: Grupo 75 – Artigos de Escritório e para uso Escolar

Classes: 7510 – Artigos de Escritório e para Uso Escolar; 7520 – Utensílios de Escritório e para Uso Escolar e 7530 - Papelaria e Formulários

Com a identificação do Grupo, Classe e Subclasse não se consegue a individualidade de um item de material, portanto, torna-se necessário criar em outro agrupamento de números não significativos.

- Parte não Significativa

É composta por 5 algarismos, e denominada “Número de Identificação”, onde ele é seqüencial e vinculado ao universo de itens da organização.

Portanto a codificação no Federal Supply Classification é uniformemente composta de 11 algarismos dispostos no sistema 4-2-5, com um traço depois do 4.º, 6.º e 9.º algarismos, para facilitar a leitura e visualização.

Ex.: XXXX - XX - XXX - XX 7530 - 33 – 011 –06

- Da Codificação de Serviços

- Transparência 7

A codificação de serviços na Prefeitura do Rio de Janeiro obedece a Tabela de Códigos contidos na Listagem de Atividades Econômicas, criada pela Secretaria Municipal de Fazenda conforme Resolução n.º 376 de 24 de setembro de 1982, publicada no D.O Rio de 01 de outubro de 1982.

A listagem de Atividades Econômicas da Secretaria Municipal de Fazenda utiliza 6 algarismos e esta que por sua vez esta adaptada a codificação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE).

Para ser criado o código de serviços desta municipalidade houve um acréscimo de mais 06 (seis) algarismos , ou seja, o sistema de codificação do Município utiliza em sua estrutura de 12 algarismos, sendo os 04 (quatro) seguintes seqüencial fornecido pela Coordenadoria de Suprimentos, de acordo com as ramificações que possam vir a existir dentro de uma determinada atividade, sendo os 02 (dois) últimos algarismos referentes ao dígito verificador.

Ex.: 2.10.01.3. 0001 - 95 - Agenciamento de Emprego

Ativ. Econômica (SMF) Seqüencial (CSU) Dígito Verificador

A codificação de serviço foi instituída na Prefeitura através da Portaria “N” A/SUB/SMT nº 005 de 04 de junho de 1998.

Onde:

2.– Significa Prestação de Serviços

10. – Significa Agenciamento Intermediário

01.3 – Significa Agenciamento de Emprego

- Do Código de Barras

É um conjunto de padrões, que possibilita a gestão eficiente de cadeias de suprimentos globais e multissetoriais, identificando com exclusividade produtos, unidades logísticas, localizações, ativos e serviços e viabilizando a total rastreabilidade das operações.

O código de Barras é projetado para superar as limitações decorrentes do uso de codificações específicas (restritas) de um setor, organização ou empresa, e tornar o comércio muito mais eficiente e reativo aos clientes com informações adicionais, tais como datas de validade, números de série e números de lote.

Atualmente no Município do Rio de Janeiro o Código de Barras é utilizado só nos processos tramitados em âmbito interno.

A proposta para futuro é adequar a codificação de Bens e Serviços ao uso do código de Barras, para viabilizar uma melhor rastreabilidade dos mesmos, lotes, validades, distribuição etc.

O padrão utilizado no Brasil é o Código Nacional de Produtos, Sistema EAN.UCC, conforme Decreto-Lei nº 90.595 e Portaria nº 143, do Ministério da Indústria e Comércio, ambas de 1984, que atribuem à EAN BRASIL – Associação Brasileira de Automação Comercial a competência para sua administração no âmbito do território brasileiro.

- Existem dois padrões de códigos de barras:

- EAN.UCC-13 (unidades de consumo: usado na embalagem de um produto)

- EAN.UCC-128 (quando a quantidade de informações requer mais espaço como nas unidades logísticas como caixas, fardos, contêineres que englobam várias produtos)

- Padrão EAN.UCC-13 789 8888 0000 11

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