Genios Da Contabilidade
Trabalho Universitário: Genios Da Contabilidade. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: ThaisSantos • 13/10/2013 • 3.053 Palavras (13 Páginas) • 758 Visualizações
Gênios da História da Contabilidade
Taboão da Serra
2010
FACULDADE TABOÃO DA SERRA
Gênios da história da Contabilidade
“O direito de possuir alguma coisa por si só de nada vale.
O legitimo proprietário conserva todos os direitos sobre as coisas,
ainda quando lhe são roubadas; se não tem possibilidade de recuperá-las,
aquelas coisas para ele de nada valem.”
Taboão da Serra
2010
Introdução
A história da contabilidade é tão antiga quanto à própria historia da civilização. Está ligada ás primeiras manifestações humanas de necessidade social de proteção à posse e de perpecetuação e interpretação dos fatos ocorridos com o objeto material de que o homem sempre dispôs para alcançar os fins propostos.
Deixando a caça, o homem voltou-se à organização da agricultura e do pastoreio. A organização econômica acerca do direito do uso do solo acarretou em separatividade, rompendo a vida comunitária, surgindo divisões e o senso de propriedade. Assim cada pessoa criava a sua riqueza individual.
A origem da Contabilidade está ligada a necessidade de registros do comércio. Há indícios de que as primeiras cidades comercias eram dos fenícios. A prática do comercio não era exclusiva destes, sendo exercida nas principais cidades da antiguidade.
A atividade de troca e venda dos comerciantes semíticos requiria o acompanhamento das variações de seus bens quando cada transação era efetuada. As trocas de bens e serviços eram seguidas de simples registros ou relatórios sobre o fato.
Na verdade, poderíamos afirmar que de um conceito inicialmente instrumental, a contabilidade avançou através dos estudos de inúmeros pesquisadores, contruindo-se numa ciência em função do comprimento dos requisitos lógicos necessários a tal categoria. Dentro de convensões filosóficos pertinentes.
A obra de Frade benetino Luca Pacioli “Summa” em 1494 que continha o “tractus de computis et Scripturis et proporcionalita” foi segundo CAMPIGLIA (1966:12) “ o primeiro estudo sobre métodos de contabilidade”. Na verdade “Summa” era fundamentalmente um tratado de matemática, mas incluía uma seção sobre o sistema de escrituração por partidas dobradas, denominada Particularis de Cmputis et Scripturis.
A partir da obra pioneira da Luca Pacioli, estudos sobre a matéria foram realizados, ensejando a conceituação cientifica da contabilidade a partir da obra de Francesco Villa “A Contabilidade Aplicada as Administrações Publicas e reservadas”.
Assim, em sua evolução, a contabilidade percorreu por várias correntes de pensamentos dentro do contexto econômico e social do próprio tempo em que foram se desenvolvendo os estudos e ampliando-se o numero de estudiosos da ciência contábil, entre as quais destacam-se o Contismo, o Personalismo, o Neocontismo, o Aziedalismo, o Patronialismo e o Neopatrionislismo oriudo da escola italiana (Européia) de Contabilidade, com a também concorrente proveniente da Escola Anglo-Saxônica de origem Norte-Americana.
Destacan-se os estudos de Giuseppi Cerboni que aceitando o principio da personificação das contas, introduziu- lhes o conceito jurídico dos direitos e obrigações, abolindo a pessoa intermediaria entre o proprietário e a azienda.
Luca Pacioli
Luca Bartolomeu de Pacioli (Sanseipolcro, Toscana 1445 – Sancepolcro, Toscana, 19 de junho de 1517), monge franciscano, foi um famoso matemático italiano. É considerado o pai da contabilidade moderna. Apesar da infância pobre foi educadi pelo matemático Dominico
Bragantino e, tornou-se professor de matemática de uma escola local.
Pouco se sabe de sua infância, exceto que recebeu a sua educação do matemático Dominico Bragantino, e do seu amigo mais velho Piero della Francesca.
Proveniente de uma família pobre, o futuro de Pacioli parecia pouco promissor. Juntou-se a um mosteiro Franciscano em Sansepulcro e tornou-se aprendiz de um homem de negócios local.
O jovem Pacioli cedo abandonou as suas aprendizagens para ir trabalhar como matemático em uma escola.
Pacioli e o seu amigo Piero della Francesca foram para Appenines, onde Francesca conseguiu que Pacioli tivesse acesso á biblioteca de Frederico, Conde de Urbino. A coloção de cerca de 4000 livros permitiu-lhe aumentar os seus conhecimentos em matemática.
Francesca apresentou Pacioli a Leon Baptist Alberti, que se tornou seu mentor e levou Pacioli para Veneza onde lhe arranjou um cargo como tutor dos três filhos de Antonio de Reimpose, um rico mercador.
Durantes este tempo, no ano de 1470, Pacioli escreveu o seu primeiro manuscrito sobre álgebra, o qual era dedicado aos três filhos de Reimpose. Tinha nesta altura 25 anos.
Alberti também apresentou Pacioli ao Papa Paulo II que encorajou Pacioli a torna-se monge e a dedicar sua vida a deus.
Depois da morte de Alberti, em 1472, Pacioli aceito a sugestão do papa, e fez votos para Franciscano.
Em 1475, Pacioli se tornou professor da universidade de Perugia pelos Franciscanos, onde durante seis anos tendo sido o primeiro a lecionar uma cadeira de matemática nessa faculdade.
Depois de 1481, Pacioli andou por toda Itália, e por alguns locais a forta, ate ser chamado de novo para a universidade de Perugia pelos Franciscanos, em 1486. no decorrer deste tempo. Pacioli começou a chamar-se a si mesmo “Magister” que significa
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