Gentao Empresarial
Ensaios: Gentao Empresarial. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 32973227 • 5/11/2014 • 5.377 Palavras (22 Páginas) • 187 Visualizações
Gestão financeira e Orçamento empresarial
Gestão financeira:
Primeiramente, deve-se compreender e entender o sentido e o significado de finanças, que corresponde ao conjunto de recursos disponíveis circulantes em espécie que serão usados em transações e negócios com transferência e circulação de dinheiro. Sendo que há necessidade de se analisar a fim de se ter exposto a real situação económica dos fundos da empresa, com relação aos seus bens e direitos garantidos. Analisando-se apuradamente verifica-se que as finanças fazem parte do quotidiano, no controle dos recursos para compras e aquisições, tal como na gestão e própria existência da empresa nas suas respectivas áreas, seja no marketing, produção, contabilidade e, principalmente na gestão geral de nível táctico e estratégico em que se analisam dados e informações financeiras para a tomada de decisões na condução da empresa. A gestão financeira é uma ferramenta ou técnica utilizada para controlar da forma mais eficaz possível, no que diz respeito à concessão de crédito para clientes, planeamento, análise de investimentos e, de meios viáveis para a obtenção de recursos para financiar operações e atividades da empresa, visando sempre o desenvolvimento, evitando gastos desnecessários, desperdícios, observando as melhores práticas para a condução financeira da empresa. Tal área administrativa pode ser considerada como o “sangue” ou a gasolina da empresa que possibilita o funcionamento de forma correta, sistémica e sinérgica, passando o “oxigênio” ou vida para os outros sectores, sendo preciso circular constantemente, possibilitando a realização das atividades necessárias, objetivando o lucro, maximização dos investimentos, mas acima de tudo, o controle eficaz da entrada e saída de recursos financeiros, podendo ser em forma de investimentos, empréstimos entre outros, mas sempre observando a viabilidade dos negócios, que proporcionem não somente o crescimento mas o desenvolvimento e estabilização. É por falta de planeamento e controle financeiro que muitas quebram no terceiro ano de sua existência, apresentando insuficiência e inexistência de suporte financeiro para sua organização, sendo indiscutivelmente necessárias as informações do Balanço patrimonial, no qual se contabilizam estes dados na gestão financeira. Pelo beneficio que a contabilidade proporciona à gestão financeira e pelo íntimo relacionamento que se tem de interdependência é que se confunde, muitas vezes, a compreensão e distinção dessas duas áreas, já que as mesmas se relacionam proximamente e geralmente se sobrepõem. É preciso esclarecer que a principal função do contabilista é desenvolver e prover dados para medir o desempenho da empresa, avaliando sua posição financeira perante os impostos, contabilizando todo seu património, elaborando as suas demonstrações, reconhecendo as receitas no momento em que são incorridos os gastos, mas o que diferencia as atividades financeiras das contábeis é que a gestão financeira enfatiza o fluxo de caixa, que nada mais é do que a entrada e saída de dinheiro, que demonstrará realmente a situação e capacidade financeira para satisfazer suas obrigações e adquirir novos ativos (bens ou direitos de curto ou longo prazo) a fim de atingir as metas da empresa. Contudo, os contabilistas admitem a extrema importância do fluxo de caixa, mas cada um tem suas especificidades e maneira de transpassar ou descrever a situação da empresa, sem menosprezar a importância de cada atividade já que, uma depende da outra, no que diz respeito à circulação de dados e informações necessárias para o exercício de cada uma.
Orçamento empresarial:
Este artigo pretende discutir o papel que o orçamento empresarial tem em umaorganização, bem como os erros que muitos gestores têm feito com relação a suareal aplicação.
A comparação entre diversas visões em torno do tema em questão é uma prova, por si só, que há um conflito estabelecido. Para uns o problema reside noorçamento em si como ferramenta, outros acreditam que o elo do problema estána vinculação dos objetivos estabelecidos e as recompensas da gerência. Finalmente, existem aqueles que percebem no orçamento uma ferramentaimportante para se medir o desempenho.
Ao final deste artigo, um conjunto de conclusões poderá ser verificado sobre estetema que tanto tem dominado as discussões do mundo acadêmico como no dia-a-dia das empresas.
Em um recente artigo publicado pela revista Harvard Business Review, JENSEN (2002), discute de forma enfática a função do orçamento nas organizações. Segundo o autor:
“o processo de elaboração dos orçamentos é uma piada, e todos sabem disso. Consome um tempo absurdo dos executivos, forçando-os a passar porintermináveis e enfadonhas reuniões e tensas negociações. Encoraja osgerentes a mentir e a enganar”.
Durante o período em que o Brasil percorreu por elevados índices inflacionários, planejar era um verbo difícil de se conjugar. Naquela época, levava-se em contaque a inflação iria distorcer qualquer previsão. Como paliativos surgiram orçamentos em moeda forte (dólar) ou até mesmo com correção contínua. Talvez, desde aquela época, o verdadeiro tecido de fundo fosse o mesmo que JENSEN (2002) nos coloca agora: o fator humano nas questões orçamentárias. Recorrendo a WEBER (1994), este nos posicionaria que dado um sistema burocrático, o homem buscaria conquistar os fins através de meios que suasações mostrariam na prática.
Inicialmente, deve-se ter em conta que o orçamento não é um procedimentoisolado, feito pelo departamento financeiro. É um conjunto de esforços que tem oobjetivo de maximizar os resultados, dentro dos parâmetros da ciência e da lei.Pode-se até mesmo questionar o procedimento e até mesmo a lógica científica deFinanças. Porém, após entender e compreender é fundamental colocar emprática esses conceitos e práticas reconhecidos no mundo inteiro.
O presente trabalho parte da premissa de que os conceitos do Modelo de Gestãoeconômica oferecem condições para uma gestão eficaz, propiciando vantagenscompetitivas às organizações empresariais que os utilizam, em detrimentodaquelas que os desconheçam. Por outro lado, não é ingênuo a ponto deentender que os movimentos políticos dentro de uma empresa possamdescaracterizar o orçamento.
O método de pesquisa utilizado neste trabalho será o descritivo-analítico, conforme colocado por MARTINS (1993). Todo o processo se baseará napesquisa crítica da bibliografia disponível. Procurou.
se aplica os conceitos daabordagem sistêmica, pela complexidade que o tema requer, e pela
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