Genética De vírus
Exames: Genética De vírus. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: antonio11 • 18/8/2014 • 1.481 Palavras (6 Páginas) • 212 Visualizações
A) Genética de vírus
Os vírus são seres diminutos, visíveis apenas ao microscópio eletrônico, constituídos apenas por duas classes de substâncias GENETICA DE VÍRUS
químicas: ácido nucléico (que pode ser DNA ou RNA) e proteína.
São seres acelulares (que não possuem estrutura celular) e precisam de células que os hospedem. Por isso, todos os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios.
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Material Genético
Cada espécie viral possui um único tipo de ácido nucléico, que pode ser DNA ou RNA, onde estão inscritas as informações necessárias para a produção de novos vírus.
Bacteriófado e Célula
Bacteriófago
Esse vírus (Bacteriófago T4), se reproduz em certas linhagens de bactéria Escheirchia coli. Ao entrar em contato com a bactéria, adere à parede celular por meio de certas proteínas presentes nas fibras de sua cauda. Na cauda desse vírus, estão presentes também enzimas que são capazes de digerir e perfurar a parede da célula bacteriana. O DNA do bacteriófago é injetado no citoplasma celular.
Vírus (Bacteriófago) injetando o seu DNA na célula
Os genes do vírus são transcritos em moléculas de RNA e traduzidos em proteínas virais. Isso ocorre por que a célula não diferencia os genes do invasor de seus próprios genes. Em poucos minutos, a bactéria está totalmente controlada pelo bacteriófago. O passo seguinte será a produção de proteínas que constituirão as cabeças e caudas dos novos vírus. Depois, as cabeças e caudas se agregam ao DNA formando vírions completos.
Cerca de 30 minutos após a entrada de um único vírus, a célula já está repleta de partículas virais. Nesse momento, são produzidas enzimas que iniciam a destruição ou lise (do grego lysys, destruição) da parede bacteriana, que arrebenta e libera centenas de vírions maduros que podem reiniciar o ciclo.
Lise da célula bacteriana, liberando centenas de novos vírions
B ) Genética de procariotos
Em termos evolutivos, os procariotos são os mais antigos organismos da Terra. A maior parte de seu genoma está contida em uma grande molécula de DNA de fita dupla e em forma de círculo, geralmente acompanhado de uma ou de duas outras pequenas moléculas, também circulares: os plasmídios.
. Todos os procariotos são unicelulares, não possuem núcleo organizado nem organelas celulares envoltas por membranas.
c) cromossomo bacteriano e elementos móveis: plasmídios e transposons
Nucleóide ou cromossomo bacteriano: DNA. Contem todas as informações necessárias para a sobrevivência da célula e é capaz de autoduplicação. Seus genes podem ser transferidos associados a plasmídios, transposons e bacteriófagos.
Plasmídios
Moléculas extracromossomais circulares de DNA encontradas em muitas espécies bacterianas.
Podem ser removidos das células sob condições de estresse; Conferem vantagens seletivas;
A replicação pode ocorrer durante a replicação bacteriana ou na conjugação;
Tipos de plasmídios:
- Plasmídio de tipo sexual: são importantes para a transferência de plasmídios a uma célula receptora. São capazes de se integrar no cromossomo.
- Plasmídios R: conferem resistência a antibióticos. Possuem o determinante de resistência e o fator de transferência de resistência RTF.
- Plasmídios Col ou bacteriocinogênicos: plasmídios capazes de produzir inibidores
de crescimento de outras bactérias.
- Plasmídios virulentos: favorecem a infecção em mamíferos.
- Plasmídios de degradação: codificam enzimas degradativas.
Transposons
- Segmentos de DNA móveis dentro do cromossomo;
- Codificam caracteres não essenciais, não autoduplicam;
- Transferem-se ligados a plasmídios e cromossomos podendo carrear genes
próprios e cromossômicos;
- Contém informação para a própria transposição;
- Podem causar mutações;
- Contém genes de resistência a antimicrobianos
- Transposases: enzimas que permitem a transposição romossomo bacteriano são enroladas, espiralado e compactado.
D) bacteriófagos
Os bacteriófagos, geralmente conhecidos como fagos, são vírus que infetam bactérias.
São mais complicados que os plasmídios porque possuem genes codificadores de proteínas utilizadas na construção dassuas próprias estruturas e pela sua replicação. Semelhantes a plasmídios, contudo dependem da célula bacterianahospedeira para efetivamente transportar para fora o seu ADN replicado. Cada fago-tipo só pode replicar numa espéciebacteriana específica ou estirpe.
São três as vantagens na utilização de bacteriófagos em vez de plasmídios como vetores clonantes: os fagos são maisfacilmente introduzidos nas bactérias; grande variedade de genes ou combinação de genes podem ser inseridos no ADNdo bacteriófago para criar moléculas recombinantes de ADN estáveis e os fagos incorporam facilmente ADN estranho.
O sucesso para a utilização de plasmídios é de 10% ou menos, enquanto que para os bacteriófagos é superior a 50%.
Muitos bacteriófagos têm sido utilizados em operações de clonagem de genes, mas os cientistas têm utilizado com maisfrequência o fago l (lambda) - bacteriófago l - que infeta a E. Coli. Os procedimentos para incorporar ADN no genomabacteriófago l é o mesmo que para os plasmídios. Os fagos uma vez no interior das células começam a replicar o seuADN recombinante e novos fagos, cada um contendo
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