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Gestao De Custos Logisticos

Monografias: Gestao De Custos Logisticos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  22/9/2014  •  8.272 Palavras (34 Páginas)  •  1.049 Visualizações

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Universidade Anhanguera UNIDERP

Centro de Educação a Distância

Disciplina: Gestão de custos Logísticos

Tutor Presencial: Tônisson Batista

Tecnologia em Logística

Thais Fernandes Serra – 432884 – Tecnologia em Logística

Fernando de Jesus Reis – 428842 – Tecnologia em Logística

Laércio de Jesus Santos – 430572 - Tecnologia em Logística

Pabolu Jatobá Pereira – 7531648253 – Tecnologia em Logística

Erasmo Santos Silva – 430113 – Tecnologia em Logística

Lauro de Freitas

Maio 2014

Introdução

A boa gestão de custos tem seu grande objetivo na maximização dos lucros, cuja eficácia mais contundente é a conquista natural da liderança em custos.

É esta a estratégia competitiva principal para levar uma empresa a conquistar mais fatias e permanência assegurada no mercado. Sistema de custos é o conjunto dos meios e métodos que a empresa utilizará para obter informações gerenciais, as estratégias competitivas, na busca de um novo caminho para a empresa enfrentarem o futuro, passa, inevitavelmente, pela estruturação da teoria do seu negócio. A análise, estudo e formulação dessas estratégias baseiam-se nas técnicas administrativas propostas, no início do século XX, por Taylor, fundamentadas na organização científica do trabalho; por Mayo, concentradas nos aspectos comportamentais das pessoas, ou seja, capacitação das pessoas e, finalmente, por Fayol, o defensor da organização científica da gestão, cuja eficácia obedece seis funções básicas: técnica, comercial, financeira, contábil, segurança e administrativa. As atividades econômicas As técnicas para apuração de custos, sejam contábeisou gerenciais, são aplicáveis em todos os negócios, de um modo geral, principalmente para planejar, administrar e controlar as atividades econômicas resultantes de cada negócio que pode, resumidamente, explorar atividade industrial, comercial ou prestação de serviço. As atividades exploradas pelas empresas são as fontes geradoras de recursos: são as receitas resultantes das vendas de bens e/ou serviços. Essas atividades são conhecidas como atividades “fim”. As demais atividades das empresas são denominadas atividades “meio”.Os gastos com as atividades “fim” denominam-se custos.

Por outro lado, os gastos com as atividades “meio” são conhecidos como despesas.•.

SUMÁRIO

Introdução 2

Etapa 1 4

Administração de materiais. 4

1.2 Problema 5

1.3 Objetivo 6

1.4 Metodologia 6

2. DESENVOLVIMENTO 6

2.1-Concorrência 6

2.2 Gasto 7

2.3 Investimento. 7

2.4 Custo. 7

2.5 Despesa 8

2.6 Perda. 8

2.7 Desembolso: 8

2.8 Custos Logísticos: 8

2.9 Classificação dos Custos Logísticos Custos Diretos e Indiretos. 9

2.10 Custos com Armazenagem: 10

2.11 Custos de Produção: 11

2.12 Custos com Processamento de Pedidos 11

2.13 Custos com Estoques: 11

2.14 Custos de Transportes: 12

2.15 Depreciação: 13

2.16 Depreciações Lineares 14

2.17 Custos de Manutenção de Inventário: 15

2.18 Custos de Embalagens 16

2.19 Custos de Tecnologia (ti) 17

2.20 Taxas de Transbordo: 18

2.22 Custos de Ruptura: 18

CONSIDERAÇOES FINAIS 18

RESUMO 20

Etapa 1

Administração de materiais.

LISTA DE ABREVIATURAS

D = depreciação ao redor de um tempo.

P = valor inicial de aquisição

VR = é o valor estimado no final da vida útil do bem.

N = vida útil do bem

Dt = depreciação do bem

N = período de depreciação, nesse caso será, se iniciará com a vida útil do bem.

S = soma dos valores compreendidos na vida útil.

P = valor do bem.

VR = valor residual no final da vida útil.

CLT =Custo total da logística

CAM=custo de armazenagem e movimentação de matérias

CTRA=custo de transporte

CE=custo de embalagem

CMI=custo de manutenção de inventario

CTI=custo de tecnologia de informação

CTRI=custos tributários

CDL=custo decorrente de lotes

CDNS=custo decorrente do nível de serviço

CAD=custo de administração Logística

CLOGAba = Custos Logísticos do Abastecimento

CLOGPla = Custos Logísticos da Planta

CLOGDis = Custos Logísticos da Distribuição

ABML=Associação Brasileira de Movimentação e Logística

1.1 Justificativa

O presente trabalho descreve a importância de entender os custos das operações de uma empresa, suas fases

Como: custos com transportes, armazenagem, manutenção dos estoques e compras.

1.2 Problema

Como entender o custo logístico? Como achar meios que amenizem ao máximo os custos logísticos nas operações? E entender a manutenção das atividades que geram custos dentro de uma organização

1.3 Objetivo

É Compreender as operações logísticas que geram os custos logísticos nas movimentações do dia a dia dentro de uma organização, visando sempre a maximização dos custos que impactam a lucratividade de uma organização.

1.4 Metodologia

O trabalho visa descrever os custos logísticos das operações dentro deu ma organização através de pesquisas bibliográficas.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1-Concorrência

Em economia, concorrência corresponde à situação de um mercado em que os diferentes produtores/vendedores de um determinado bem ou serviço atuam de forma independente face aos compradores/consumidores, com vista a alcançar um objetivo para o seu negócio – lucros, vendas e/ou quota de mercado – utilizando diferentes instrumentos, tais como os preços, a qualidade dos produtos, os serviços após venda.

Todos os fatores relacionados acima impactam diretamente na composição de preço de um determinado bem ou serviço. Logo a gestão destes custos determinará o sucesso ou fracasso de uma organização perante o mercado em que ela atua. Por isso a gestão eficiente destes custos e sua correta contabilização, darão vantagens competitivas a uma empresa perante a outra.

Ex: A empresa A gasta R$11,00 para produzir um determinado produto e gasta R$4,00 com a logística. A empresa B gasta R$11,00 para produzir um produto similar com a mesma qualidade e gasta R$5,00 com a logística. Quem será mais competitiva? Quem terá o melhor preço ou maior lucro?

2.2 Gasto

São sacrifícios financeiros com os quais uma organização, uma pessoa ou um governo, têm que arcar a fim de atingir seus objetivos, sendo considerados esses ditos objetivos, a obtenção de um produto ou serviço qualquer, utilizados na obtenção de outros bens ou serviços. Todo sacrifício financeiro que implique desembolso imediato ou futuro de recursos da empresa é considerado um gasto. O gasto pode ser um investimento, custo ou despesa.

2.3 Investimento.

São gastos ativados, que gerarão suporte tecnológico, estrutural e operacional, em função da utilidade futura de bens ou serviços obtidos. Ou seja, ativado em função de sua vida útil ou benefícios atribuíveis a futuros períodos. Exemplo: Aquisição de máquinas e equipamentos, móveis, ferramentas, etc. “Investimento – Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro período”.

2.4 Custo.

É um gasto relativo ao bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. Exemplo: Matéria prima utilizada na formação do produto.

2.5 Despesa

Todos os bens ou serviços consumidos na manutenção de atividades operacionais e na obtenção de receitas, não vinculadas á produção de bens e serviços. Exemplos: Comissão de representante sobre as vendas efetuadas, folha de pagamento do pessoal administrativo. “Despesas – Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para obtenção de receitas”.

2.6 Perda.

São gastos incorridos de forma anormal e inesperada, de forma que não compreende o processo rotineiro da empresa.

2.7 Desembolso:

Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. Pode ocorrer antes, durante ou após a entrada da utilidade adquirida, portanto defasada ou não do gasto. Desembolso consiste no pagamento do bem ou serviço, independentemente de quando o produto ou serviço foi ou será consumido.

2.8 Custos Logísticos:

São todos os custos relacionados com a logística de uma empresa. Os custos logísticos são, geralmente, os segundos mais importantes, só ultrapassados pelos custos da própria mercadoria. Por isso, saber gerir esses custos pode ser crucial para a sobrevivência da empresa. A gestão destes custos é feita através do planejamento de custo ou do pré-cálculo de custo pois estes permitem determinar os padrões de custo de produção ou produto/mercadoria.

O gestor logístico é responsável pelo percurso que as matérias-primas efetuam até chegar ao cliente, sob a forma de produtos acabados, assim como por toda a informação e processos envolvidos. Este deve procurar simplificar as operações de processamento e marketing de forma a obter o menor custo. O objetivo da logística é então atingir um determinado nível de serviço de cliente, ao menor custo total possível. Sendo que quanto maior for o nível de serviço pretendido, maior o custo total logístico, um bom desempenho a nível logístico resulta do equilíbrio entre o nível de serviço e os custos. Os custos logísticos são os custos de planejar, implementar e controlar todo os inventários de entradas, em processo de saída, desde o ponto de origem ate o ponto de consumo.

2.9 Classificação dos Custos Logísticos Custos Diretos e Indiretos.

Custos diretos – São custos diretos aqueles relacionados diretamente com a produção do produto (bem ou serviço), no qual podemos ter uma medida fiel do gasto realizado. Por exemplo, a quantidade de matéria-prima utilizada na produção de um bem é algo mensurável. Podemos determinar o custo da matéria-prima utilizada na produção, mesmo que tenhamos vários produtos.

Exemplos de custos diretos: Matéria prima, embalagens, materiais de consumo, mão-de-obra etc.

Custo indireto – É o custo que não podemos determinar com precisão sobre cada produto, por isso ele é rateado ou alocado com base em algum critério. Por exemplo, não sabemos quanto de energia elétrica cada produto consome ao ser produzido. A energia elétrica da fábrica pode, então, ser rateada pelos produtos fabricados, com base nas quantidades produzidas ou em outro critério, como número de horas de mão-de-obra, por exemplo.

Exemplos de custos indiretos: Energia elétrica da fábrica, água consumida na fábrica, lubrificantes das máquinas, salários dos supervisores ou gerentes da fábrica etc.

Custos fixos e variáveis:

Custos fixos – É os custos incorridos para se fabricar o produto, que não têm relação com a quantidade produzida, ou seja, seu valor não varia mesmo que se produzam mais ou menos bens ou serviços.

Ex.: Aluguel da fábrica, manutenção, limpeza da fábrica etc.

Custos variáveis – São custos que variam conforme a produção. Uma maior quantidade produzida implica em maiores custos, assim como uma menor quantidade produzida implica em uma redução dos custos.

Ex.: Matéria prima, mão-de-obra, energia elétrica da fábrica etc.

2.10 Custos com Armazenagem:

São aqueles aplicados nas estruturas e condições necessárias para que a empresa possa guardar seus produtos adequadamente. Podemos citar como exemplo aluguel de armazenagem, aquisições de palites, custo com pessoal de armazenagem, etc. Os custos de armazenagem são gerados pela produção que não é vendida, assim ira impactar negativamente o resultado. O armazenamento consome espaço, demanda movimentação dentro da fábrica, pode danificar o material, e torná-lo obsoleto, gerando custo de manutenção do capital.

Itens do Custo de Armazenagem, Aluguel de armazém, Impostos, Luz ,Conservação

,Equipamento para manuseio de estoque, Salários de pessoal.

2.11 Custos de Produção:

Gastos relativos a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.

2.12 Custos com Processamento de Pedidos

Os Custos com Identificado os itens de Custos, o próximo passo é calcula – ló de preferência de forma mensal. Assim saberemos quanto se gasta no processamento de pedidos de aquisição e venda total.

Considerando – se que a empresa emite uma quantidade X de pedidos de compra e Y de Pedidos de Venda, basta dividir os valores obtidos no parágrafo anterior pela quantidade de pedidos, assim temos o Custo de Processamento de um Pedido, tanto de aquisição quanto de venda.

2.13 Custos com Estoques:

São aqueles gerados a partir da necessidade de estocar os materiais. Investir em estoque custa dinheiro, empata capital e enfatiza a questão do custo de oportunidade, que nada mais e do que o valor que a empresa perde imobilizando o capital em estoque em vez de aplicar no mercado financeiro, ganhando a remuneração dos juros. Além disso, os estoques podem prejudicar o fluxo da produção. A decisão de manter estoques pode ocultar problemas, dificultar o controle, ocultar os desequilíbrios existentes na capacidade das instalações, minimizando assim as possibilidades de melhora. Existem também outros custos com estoques como as perdas e roubos, a própria depreciação dos materiais, etc.

Para reduzir os custos de armazenagem e estoques é necessário: reduzir o lead time de produção e abastecimento; sincronizar as entregas de materiais e componentes com o setor produtivo; maior rapidez no recebimento dos pedidos e criação de uma network informativa; concretização e integração das bases de distribuição física; redução dos tempos de planejamento da produção e elaboração de planos a ciclos breves.

Itens de Custos de Estocagem Custo de Oportunidade do Capital Parado: quando a empresa está deixando de ganhar ao aplicar seus recursos em estoque.

Custos com Impostos e Seguros: pagamento de taxas e seguros contra incêndio ou roubo de produtos.

Custo de Risco de manter Estoque: depreciação, obsolescência, furtos e roubos.

Custo com falta: custo que a falta de produto acarreta no Nível de serviço ao cliente.

2.14 Custos de Transportes:

Os custos de transporte são todas as despesas realizadas na movimentação de determinado produto desde a origem até ao destino final. Estes custos são considerados uns dos maiores custos logísticos tendo grande relevância no preço final do produto. No transporte de materiais muito densos e com baixo valor por peso, por exemplo, areias carvão, os custos de transporte são elevados, ao contrário dos produtos de alto valor por peso, por exemplo uma peça de joalharia em que os custos de transporte podem ser mais reduzidos. Vários fatores influenciam os custos de transporte, podendo estar relacionados com o produto, por exemplo, a densidade do produto e a facilidade do seu manuseamento; ou estar relacionados com o mercado, como por exemplo a localização do mercado de destino do produto (Arantes, 2005).

Estão entre os principais custos de transporte os preços dos combustíveis as taxas de aeroporto, as taxas portuárias as postagens, e ainda todas as despesas relacionadas com o veículo onde se efetua o transporte, seja o seguro a manutenção os impostos entre outros (Victoria, 2009).

Itens de Custos de Transporte

Custo com Depreciação de veículos

Custo com pessoal

Seguro de Veículos

IPVA / Seguro Obrigatório

Custos Administrativos

Combustível

Pneus

Lubrificação

Manutenção

Pedágio

2.15 Depreciação:

Por depreciação pode-se entender como sendo o custo ou a despesa decorrentes do desgaste ou da obsolescência dos ativos imobilizados (máquinas, veículos, móveis, imóveis e instalações) da empresa.

Ao longo do tempo, com a obsolescência natural ou desgaste com uso na produção, os ativos vão perdendo valor, essa perda de valor é apropriada pela contabilidade periodicamente até que esse ativo tenha valor reduzido a zero.

A depreciação do ativo imobilizado diretamente empregado na produção, será alocada como custo, por sua vez, os ativos que não forem usados diretamente na produção, terão suas depreciações contabilizadas como despesa.

No Brasil, em termos contábeis, o cálculo da depreciação deverá obedecer aos critérios determinados pelo governo, através da Secretaria da Receita Federal, art. 305 do RIR/99, que estipula o prazo de 10 anos para depreciarmos as máquinas, 5 anos para veículos, 10 anos para móveis e 25 anos para os imóveis. A depreciação não é obrigatória para as entidades, mas aquelas que auferem lucros farão uso como redutor "artificial" dos seus resultados a oferecer à tributação. As entidades sem fins lucrativos não têm razão para usar essa técnica.

Como se vê, a depreciação é uma técnica contábil que independe da influência administrativa, visa a atender às exigências do Fisco quanto à dedução do Imposto sobre a Renda das empresas em percentuais fixados. A razão dessa depreciação é a de promover a capitalização das empresas para quando o objeto que está sendo usado ser substituído no seu descarte, fazendo a entidade, afinal, o lucro contábil da entidade, que será distribuído monetariamente, foi reduzido por um efeito contábil não monetário, através da depreciação, e assim, capitalizou a empresa no exato valor lançado nesta rubrica, através do lançamento a débito do patrimônio na depreciação linear.

2.16 Depreciações Lineares

É a depreciação que tem como base que o bem terá o mesmo valor calculado de depreciação durante sua vida útil.

D = depreciação ao redor de um tempo.

P = valor inicial de aquisição

VR = é o valor estimado no final da vida útil do bem.

N = vida útil do bem, estimada conforme tabela do regulamento de Imposto de Renda ou pelo fabricante do equipamento, sendo nesse caso em Horas trabalhadas.

Depreciação pelo Método da Soma dos Dígitos. Nesse caso, permite uma depreciação maior no início da vida do bem.

Dt = depreciação do bem

N = período de depreciação, nesse caso será, o inicio da vida útil do bem.

S = soma dos valores compreendidos na vida útil.

Exemplo: Vida útil 10 anos, então o S será \ 10+9 +8+7+6+5+4+3+2+1= 55

P = valor do bem.

VR = valor residual no final da vida útil.

2.17 Custos de Manutenção de Inventário:

Os estoques são ativos tangíveis que a empresa produz ou adquire com a finalidade de comercializar ou utilizar em suas próprias operações. O nível de inventário a ser mantido depende de fatores como nível de serviço prestado e política adotada pela empresa. Os estoques podem estar mantidos na empresa, em trânsito, ou sob propriedade da empresa mas de posse de terceiros.

O valor dos estoques é formado principalmente por custos variáveis como valor das mercadorias, frete sobre compras e seguro, porém, no processo também ocorrem custos fixos, que são incorporados aos produtos através do método do custeio por absorção. Estes custos são responsáveis por grande parte do custo logístico. O custo de manutenção de estoque inclui o custo de oportunidade, custos de serviços de inventário, custo de espaço de armazenagem, e custos de risco de estoque.

Custo de oportunidade dos estoques: é representado pelo retorno financeiro que a empresa obteria utilizando este capital em outros investimentos. Atualmente, as empresas, com o intuito de reduzir seus custos de oportunidade, estão reduzindo continuamente seus níveis de estoque, e focando cada vez mais no gerenciamento do controle do capital de giro.

Custos de serviços de inventário: envolve os custos com impostos e seguros. O seguro é dado sobre o valor dos estoques, em função do risco a que o produto está exposto.

Custos de espaço para armazenagem: é relacionado ao custo que a empresa tem com o espaço de armazenagem, sendo representado por custos variáveis, que variam de acordo com o nível de estoque.

Custos de riscos de estoques: dependem do tipo de produto estocado, podendo sofrer perdas, avarias, deterioração ou obsolescência nas atividades de transporte e armazenagem. São considerados como perdas efetivas e, irrecuperáveis para a empresa.

Custo total de manutenção de inventário: é dado pela soma de todos os custos relacionados à manutenção do estoque, tais como custo de oportunidade, custos de serviços de inventário, custos de espaço para armazenagem e custos de riscos de estoques.

Também devem ser considerados outros custos inerentes ao inventário como

transporte e armazenagem.

2.18 Custos de Embalagens

As embalagens se tornaram itens fundamentais na vida das pessoas e principalmente nas atividades das empresas, possuem como principais objetivos facilitar o manuseio e a movimentação, a armazenagem, garantir a utilização adequada, proteger o produto, entre outros. Elas estão presentes em todos os produtos, com formas e funções variadas, sempre acompanhando a evolução das novas tecnologias e novos insumos, que as tornam cada vez mais eficientes. Possuem relação com todas as áreas da empresa, sendo essencial para atingir os objetivos, sejam eles comerciais e logísticos, disponibilizando os produtos no tempo certo, nas condições Adequadas e ao menor custo.

As embalagens possuem um impacto significativo sobre o custo e a produtividade dentro dos sistemas logísticos. Seus custos mais evidentes se encontram na execução de operações automatizadas ou manuais de embalagem e na necessidade sub sequente de descartar a própria embalagem. A embalagem pode ser visualizada tanto dentro do sistema logístico total e seu papel nos mercados industrial e de consumo; as três principais funções da embalagem e materiais de embalagem tradicionais, tecnologias emergentes e implicações ambientais. O custo da embalagem afeta todas as atividades de logística desde o controle de estoque até a forma como são transportadas para que cheguem ao seu destino final que seria o consumidor final.

Os três tipos principais de embalagens são:

Invólucros diversificados: Caixas de madeira ou papelão, sacas, tambores, etc.

Pallets: São estrados de madeira, plásticos ou metal.

Contêineres: Caixas grandes fechadas, normalmente de aço ou alumínio, utilizadas na importação e exportação de produtos.

2.19 Custos de Tecnologia (ti)

Os custos de Tecnologia de Informação incluem os custos de emissão e atendimento dos pedidos, os de comunicação, além dos custos de transmissão do pedido, entrada, processamento, bem como todos os relativos às comunicações interna e externa, acompanhamento etc. Que envolvem o grau de informação dos sistemas utilizados, bem como o tempo de execução das atividades, englobando:

Mão de obra - incluindo o salário-base,encargos sociais e benefícios do pessoal envolvido na operação dos sistemas, tais como: digitadores, analistas, programadores, supervisores etc.;

Depreciação ou leasing/aluguel de equipamentos, instalações, hardware e amortização do software (licença de uso).

Materiais de consumo/serviços aplicados; Seguro e treinamento.

Esses custos, normalmente, são tratados na maioria das empresas como custos indiretos e fixo, apresentando dificuldade de alocação direta aos produtos, por exemplo. Em algumas situações, ter um determinado sistema é uma exigência de nível de serviço de determinado cliente, sendo possível de ser alocado diretamente ao cliente.

Ainda no que se diz respeito à tecnologia de informações na cadeia de suprimentos, podemos, também, considerar que podem existir alguns custos ocultos.

Custos de informação imprecisos nas empresas;

Informações incorretas;

Sistemas redundantes;

Perda de produtividade; falha na leitura;

Correções no recebimento; e

Lentidão para novos produtos.

2.20 Taxas de Transbordo:

Consiste na operação para a troca ou transição de um determinado produto ou matéria-prima de um modal para outro, de um modal para um armazém ou de um armazém para um modal.

2.22 Custos de Ruptura:

Surgem quando não há material disponível para fazer face ao pedido do cliente. Com isso, não só são gastas mais horas e trabalho na elaboração de novos pedidos, como em casos extremos poderá levar à perda do cliente.

CONSIDERAÇOES FINAIS

Como Minimizar os Custos Logísticos:

Serviço:

Referem-se àqueles relacionados diretamente com o que é combinado com o comprador e o vendedor, tais como, a disponibilidade do produto, confiabilidade do serviço, o desempenho. O comprador faz suas exigências e o vendedor irá verificar se as condições da empresa possam atendê-las, criando assim, um acordo entre as partes. O nível de serviço é estipulado pela empresa, sem uma regra padrão, devendo a mesma criar indicadores para controlar esse nível de atendimento.

Desta forma, um mau planejamento da Logística para estes serviços diferenciados pode acarretar em perda de vendas, comprometendo a imagem da empresa e a fidelidade do cliente, e não menos importante, em um resultado econômico baixo, ou até mesmo, negativo.

Outra variante desta questão é considerar futuras relações com este cliente, faturamento futuro, desgaste em buscar novos clientes para cobrir esta lacuna.

2.24 Custos Decorrentes de Lotes:

Envolve os custos decorrentes para a preparação de produção (setup de máquina, inspeção ou refugo de setup), capacidade perdida e planejamento, manuseio e movimentação de materiais;

2.25 Custos de Oportunidade:

Representa o valor sacrificado pela empresa em termos de remuneração, ao tomar a decisão de aplicar seus recursos em determinadas alternativas ao em vez de aplicar em outra, capaz de proporcionar maior beneficio. Podemos dizer também que o custo de oportunidade refere-se ao valor liquido de caixa perdido quando se optou por uma alternativa

Processamento de Pedidos são os que menos impactam nos custos logísticos totais. Porém a sua inclusão deve ser necessária, pois em alguns casos este custo pode significar o item de controle para a determinação do nível de serviço. Na verdade, quando falamos em processamento de Pedidos, temos que analisar tanto pelo lado dos pedidos de suprimento quanto pelo lado dos pedidos dos clientes.

Os custos de processamento e recursos humanos são gerados por processos internos e externos. São considerados como processos internos: definição dos produtos a serem comprados, preparados e colocação de cotações e pedidos, workflow de aprovação e registros e controles nos sistemas de gestão. E como processos externos: análise de propostas, fechamento de concorrências, acompanhamento de entregas e realização de pagamentos. Esses custos impactam em mais de 50% do que é gasto em um pedido de compras de materiais.

Para o cálculo dos Custos com Processamento de Pedidos, temos que primeiro identificar os itens que agregam valores na emissão tanto de Pedidos de compra como de venda.

Itens do Custo de Processamento de Pedidos

Aquisição

Vendas

Salários e encargos do pessoal de compras.

Salários e encargos de digitadores, conferentes, separadores de pedidos, etc.

Custo de oportunidade dos equipamentos utilizados no processo de aquisição.

Custo de Depreciação destes equipamentos.

Custo do Aluguel do espaço ou Custo de Oportunidade do imóvel utilizado.

Energia, telefone, Internet.

Materiais Utilizados

RESUMO

No cenário econômico atual, marcado pela globalização e pela alta competitividade em que vivemos toda área de uma determinada organização ou empresa é importante, pois não pode haver perdas ou desperdícios financeiros. Porém uma área em que se destaca pela sua grande relevância é a área de logística. E dentro da área de logística destaca-se a dos custos logísticos, pois essa área emprega grande e total valor financeiro de uma empresa. Os custos logísticos representam um tipo de custo muito significativo dentro das empresas que são identificados nos estoques, inventário, embalagem, fluxo de informações, movimentação, aspectos legais, planejamento operacional, armazenagem e serviço ao cliente, até suprimentos, transportes e planejamento estratégico. A ABML estima que o custo logístico em uma empresa possa equivaler a 21% do seu faturamento. Assim é de suma importância para a empresa saber identificar e mensurar esse tipo de custo que pode significar muitas vezes a própria existência da empresa. A falta de informações sobre custos e uma das maiores causas para a dificuldade que muitas companhias têm no processo de adoção de uma abordagem integrada para a logística e para o gerenciamento de distribuição. O presente trabalho tem como objetivo levar ao conhecimento a suma importância dos custos dentro do processo logístico e detalhar cada custo envolvido no processo produtivo.

PALAVRAS-CHAVE: custo logístico, a importância no gerenciamento.

SEGUE MODELOS DE EMBALAGENS VOLTADAS PARA O CONSUMIDOR

Item/Modo Rodoviário Ferroviário Aéreo Duto viário Aquaviário

Capacidade do embarque Embarques Médios Embarques Médios Embarques Menores Embarques Maiores Embarques Maiores

Velocidade Média Menor Maior Menor Menor

Preço (para usuário) Médio Menor Maior Menor Menor

Resposta do serviço Média Mais lenta Mais rápida Lenta Lenta

Custo de inventário Média Mais caro Menos caro Mais caro Mais caro

Custo fixo Baixo Alto Alto Alto Médio

Custo variável Média Baixo Alto Baixo Baixo

SEGUE DEZ MODELOS DE EMBALAGENS VOLTADAS PARA A LOGÍSTICA

Universidade Anhanguera UNIDERP

Centro de Educação a Distância

Disciplina: Gestão de custos Logísticos

Tutor Presencial: Tônisson Batista

Tecnologia em Logística

Thais Fernandes Serra – 432884 – Tecnologia em Logística

Fernando de Jesus Reis – 428842 – Tecnologia em Logística

Laércio de Jesus Santos – 430572 - Tecnologia em Logística

Pabolu Jatobá Pereira – 7531648253 – Tecnologia em Logística

Erasmo Santos Silva – 430113 – Tecnologia em Logística

Lauro de Freitas

Maio 2014

Introdução

A boa gestão de custos tem seu grande objetivo na maximização dos lucros, cuja eficácia mais contundente é a conquista natural da liderança em custos.

É esta a estratégia competitiva principal para levar uma empresa a conquistar mais fatias e permanência assegurada no mercado. Sistema de custos é o conjunto dos meios e métodos que a empresa utilizará para obter informações gerenciais, as estratégias competitivas, na busca de um novo caminho para a empresa enfrentarem o futuro, passa, inevitavelmente, pela estruturação da teoria do seu negócio. A análise, estudo e formulação dessas estratégias baseiam-se nas técnicas administrativas propostas, no início do século XX, por Taylor, fundamentadas na organização científica do trabalho; por Mayo, concentradas nos aspectos comportamentais das pessoas, ou seja, capacitação das pessoas e, finalmente, por Fayol, o defensor da organização científica da gestão, cuja eficácia obedece seis funções básicas: técnica, comercial, financeira, contábil, segurança e administrativa. As atividades econômicas As técnicas para apuração de custos, sejam contábeisou gerenciais, são aplicáveis em todos os negócios, de um modo geral, principalmente para planejar, administrar e controlar as atividades econômicas resultantes de cada negócio que pode, resumidamente, explorar atividade industrial, comercial ou prestação de serviço. As atividades exploradas pelas empresas são as fontes geradoras de recursos: são as receitas resultantes das vendas de bens e/ou serviços. Essas atividades são conhecidas como atividades “fim”. As demais atividades das empresas são denominadas atividades “meio”.Os gastos com as atividades “fim” denominam-se custos.

Por outro lado, os gastos com as atividades “meio” são conhecidos como despesas.•.

SUMÁRIO

Introdução 2

Etapa 1 4

Administração de materiais. 4

1.2 Problema 5

1.3 Objetivo 6

1.4 Metodologia 6

2. DESENVOLVIMENTO 6

2.1-Concorrência 6

2.2 Gasto 7

2.3 Investimento. 7

2.4 Custo. 7

2.5 Despesa 8

2.6 Perda. 8

2.7 Desembolso: 8

2.8 Custos Logísticos: 8

2.9 Classificação dos Custos Logísticos Custos Diretos e Indiretos. 9

2.10 Custos com Armazenagem: 10

2.11 Custos de Produção: 11

2.12 Custos com Processamento de Pedidos 11

2.13 Custos com Estoques: 11

2.14 Custos de Transportes: 12

2.15 Depreciação: 13

2.16 Depreciações Lineares 14

2.17 Custos de Manutenção de Inventário: 15

2.18 Custos de Embalagens 16

2.19 Custos de Tecnologia (ti) 17

2.20 Taxas de Transbordo: 18

2.22 Custos de Ruptura: 18

CONSIDERAÇOES FINAIS 18

RESUMO 20

Etapa 1

Administração de materiais.

LISTA DE ABREVIATURAS

D = depreciação ao redor de um tempo.

P = valor inicial de aquisição

VR = é o valor estimado no final da vida útil do bem.

N = vida útil do bem

Dt = depreciação do bem

N = período de depreciação, nesse caso será, se iniciará com a vida útil do bem.

S = soma dos valores compreendidos na vida útil.

P = valor do bem.

VR = valor residual no final da vida útil.

CLT =Custo total da logística

CAM=custo de armazenagem e movimentação de matérias

CTRA=custo de transporte

CE=custo de embalagem

CMI=custo de manutenção de inventario

CTI=custo de tecnologia de informação

CTRI=custos tributários

CDL=custo decorrente de lotes

CDNS=custo decorrente do nível de serviço

CAD=custo de administração Logística

CLOGAba = Custos Logísticos do Abastecimento

CLOGPla = Custos Logísticos da Planta

CLOGDis = Custos Logísticos da Distribuição

ABML=Associação Brasileira de Movimentação e Logística

1.1 Justificativa

O presente trabalho descreve a importância de entender os custos das operações de uma empresa, suas fases

Como: custos com transportes, armazenagem, manutenção dos estoques e compras.

1.2 Problema

Como entender o custo logístico? Como achar meios que amenizem ao máximo os custos logísticos nas operações? E entender a manutenção das atividades que geram custos dentro de uma organização

1.3 Objetivo

É Compreender as operações logísticas que geram os custos logísticos nas movimentações do dia a dia dentro de uma organização, visando sempre a maximização dos custos que impactam a lucratividade de uma organização.

1.4 Metodologia

O trabalho visa descrever os custos logísticos das operações dentro deu ma organização através de pesquisas bibliográficas.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1-Concorrência

Em economia, concorrência corresponde à situação de um mercado em que os diferentes produtores/vendedores de um determinado bem ou serviço atuam de forma independente face aos compradores/consumidores, com vista a alcançar um objetivo para o seu negócio – lucros, vendas e/ou quota de mercado – utilizando diferentes instrumentos, tais como os preços, a qualidade dos produtos, os serviços após venda.

Todos os fatores relacionados acima impactam diretamente na composição de preço de um determinado bem ou serviço. Logo a gestão destes custos determinará o sucesso ou fracasso de uma organização perante o mercado em que ela atua. Por isso a gestão eficiente destes custos e sua correta contabilização, darão vantagens competitivas a uma empresa perante a outra.

Ex: A empresa A gasta R$11,00 para produzir um determinado produto e gasta R$4,00 com a logística. A empresa B gasta R$11,00 para produzir um produto similar com a mesma qualidade e gasta R$5,00 com a logística. Quem será mais competitiva? Quem terá o melhor preço ou maior lucro?

2.2 Gasto

São sacrifícios financeiros com os quais uma organização, uma pessoa ou um governo, têm que arcar a fim de atingir seus objetivos, sendo considerados esses ditos objetivos, a obtenção de um produto ou serviço qualquer, utilizados na obtenção de outros bens ou serviços. Todo sacrifício financeiro que implique desembolso imediato ou futuro de recursos da empresa é considerado um gasto. O gasto pode ser um investimento, custo ou despesa.

2.3 Investimento.

São gastos ativados, que gerarão suporte tecnológico, estrutural e operacional, em função da utilidade futura de bens ou serviços obtidos. Ou seja, ativado em função de sua vida útil ou benefícios atribuíveis a futuros períodos. Exemplo: Aquisição de máquinas e equipamentos, móveis, ferramentas, etc. “Investimento – Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro período”.

2.4 Custo.

É um gasto relativo ao bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. Exemplo: Matéria prima utilizada na formação do produto.

2.5 Despesa

Todos os bens ou serviços consumidos na manutenção de atividades operacionais e na obtenção de receitas, não vinculadas á produção de bens e serviços. Exemplos: Comissão de representante sobre as vendas efetuadas, folha de pagamento do pessoal administrativo. “Despesas – Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para obtenção de receitas”.

2.6 Perda.

São gastos incorridos de forma anormal e inesperada, de forma que não compreende o processo rotineiro da empresa.

2.7 Desembolso:

Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. Pode ocorrer antes, durante ou após a entrada da utilidade adquirida, portanto defasada ou não do gasto. Desembolso consiste no pagamento do bem ou serviço, independentemente de quando o produto ou serviço foi ou será consumido.

2.8 Custos Logísticos:

São todos os custos relacionados com a logística de uma empresa. Os custos logísticos são, geralmente, os segundos mais importantes, só ultrapassados pelos custos da própria mercadoria. Por isso, saber gerir esses custos pode ser crucial para a sobrevivência da empresa. A gestão destes custos é feita através do planejamento de custo ou do pré-cálculo de custo pois estes permitem determinar os padrões de custo de produção ou produto/mercadoria.

O gestor logístico é responsável pelo percurso que as matérias-primas efetuam até chegar ao cliente, sob a forma de produtos acabados, assim como por toda a informação e processos envolvidos. Este deve procurar simplificar as operações de processamento e marketing de forma a obter o menor custo. O objetivo da logística é então atingir um determinado nível de serviço de cliente, ao menor custo total possível. Sendo que quanto maior for o nível de serviço pretendido, maior o custo total logístico, um bom desempenho a nível logístico resulta do equilíbrio entre o nível de serviço e os custos. Os custos logísticos são os custos de planejar, implementar e controlar todo os inventários de entradas, em processo de saída, desde o ponto de origem ate o ponto de consumo.

2.9 Classificação dos Custos Logísticos Custos Diretos e Indiretos.

Custos diretos – São custos diretos aqueles relacionados diretamente com a produção do produto (bem ou serviço), no qual podemos ter uma medida fiel do gasto realizado. Por exemplo, a quantidade de matéria-prima utilizada na produção de um bem é algo mensurável. Podemos determinar o custo da matéria-prima utilizada na produção, mesmo que tenhamos vários produtos.

Exemplos de custos diretos: Matéria prima, embalagens, materiais de consumo, mão-de-obra etc.

Custo indireto – É o custo que não podemos determinar com precisão sobre cada produto, por isso ele é rateado ou alocado com base em algum critério. Por exemplo, não sabemos quanto de energia elétrica cada produto consome ao ser produzido. A energia elétrica da fábrica pode, então, ser rateada pelos produtos fabricados, com base nas quantidades produzidas ou em outro critério, como número de horas de mão-de-obra, por exemplo.

Exemplos de custos indiretos: Energia elétrica da fábrica, água consumida na fábrica, lubrificantes das máquinas, salários dos supervisores ou gerentes da fábrica etc.

Custos fixos e variáveis:

Custos fixos – É os custos incorridos para se fabricar o produto, que não têm relação com a quantidade produzida, ou seja, seu valor não varia mesmo que se produzam mais ou menos bens ou serviços.

Ex.: Aluguel da fábrica, manutenção, limpeza da fábrica etc.

Custos variáveis – São custos que variam conforme a produção. Uma maior quantidade produzida implica em maiores custos, assim como uma menor quantidade produzida implica em uma redução dos custos.

Ex.: Matéria prima, mão-de-obra, energia elétrica da fábrica etc.

2.10 Custos com Armazenagem:

São aqueles aplicados nas estruturas e condições necessárias para que a empresa possa guardar seus produtos adequadamente. Podemos citar como exemplo aluguel de armazenagem, aquisições de palites, custo com pessoal de armazenagem, etc. Os custos de armazenagem são gerados pela produção que não é vendida, assim ira impactar negativamente o resultado. O armazenamento consome espaço, demanda movimentação dentro da fábrica, pode danificar o material, e torná-lo obsoleto, gerando custo de manutenção do capital.

Itens do Custo de Armazenagem, Aluguel de armazém, Impostos, Luz ,Conservação

,Equipamento para manuseio de estoque, Salários de pessoal.

2.11 Custos de Produção:

Gastos relativos a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.

2.12 Custos com Processamento de Pedidos

Os Custos com Identificado os itens de Custos, o próximo passo é calcula – ló de preferência de forma mensal. Assim saberemos quanto se gasta no processamento de pedidos de aquisição e venda total.

Considerando – se que a empresa emite uma quantidade X de pedidos de compra e Y de Pedidos de Venda, basta dividir os valores obtidos no parágrafo anterior pela quantidade de pedidos, assim temos o Custo de Processamento de um Pedido, tanto de aquisição quanto de venda.

2.13 Custos com Estoques:

São aqueles gerados a partir da necessidade de estocar os materiais. Investir em estoque custa dinheiro, empata capital e enfatiza a questão do custo de oportunidade, que nada mais e do que o valor que a empresa perde imobilizando o capital em estoque em vez de aplicar no mercado financeiro, ganhando a remuneração dos juros. Além disso, os estoques podem prejudicar o fluxo da produção. A decisão de manter estoques pode ocultar problemas, dificultar o controle, ocultar os desequilíbrios existentes na capacidade das instalações, minimizando assim as possibilidades de melhora. Existem também outros custos com estoques como as perdas e roubos, a própria depreciação dos materiais, etc.

Para reduzir os custos de armazenagem e estoques é necessário: reduzir o lead time de produção e abastecimento; sincronizar as entregas de materiais e componentes com o setor produtivo; maior rapidez no recebimento dos pedidos e criação de uma network informativa; concretização e integração das bases de distribuição física; redução dos tempos de planejamento da produção e elaboração de planos a ciclos breves.

Itens de Custos de Estocagem Custo de Oportunidade do Capital Parado: quando a empresa está deixando de ganhar ao aplicar seus recursos em estoque.

Custos com Impostos e Seguros: pagamento de taxas e seguros contra incêndio ou roubo de produtos.

Custo de Risco de manter Estoque: depreciação, obsolescência, furtos e roubos.

Custo com falta: custo que a falta de produto acarreta no Nível de serviço ao cliente.

2.14 Custos de Transportes:

Os custos de transporte são todas as despesas realizadas na movimentação de determinado produto desde a origem até ao destino final. Estes custos são considerados uns dos maiores custos logísticos tendo grande relevância no preço final do produto. No transporte de materiais muito densos e com baixo valor por peso, por exemplo, areias carvão, os custos de transporte são elevados, ao contrário dos produtos de alto valor por peso, por exemplo uma peça de joalharia em que os custos de transporte podem ser mais reduzidos. Vários fatores influenciam os custos de transporte, podendo estar relacionados com o produto, por exemplo, a densidade do produto e a facilidade do seu manuseamento; ou estar relacionados com o mercado, como por exemplo a localização do mercado de destino do produto (Arantes, 2005).

Estão entre os principais custos de transporte os preços dos combustíveis as taxas de aeroporto, as taxas portuárias as postagens, e ainda todas as despesas relacionadas com o veículo onde se efetua o transporte, seja o seguro a manutenção os impostos entre outros (Victoria, 2009).

Itens de Custos de Transporte

Custo com Depreciação de veículos

Custo com pessoal

Seguro de Veículos

IPVA / Seguro Obrigatório

Custos Administrativos

Combustível

Pneus

Lubrificação

Manutenção

Pedágio

2.15 Depreciação:

Por depreciação pode-se entender como sendo o custo ou a despesa decorrentes do desgaste ou da obsolescência dos ativos imobilizados (máquinas, veículos, móveis, imóveis e instalações) da empresa.

Ao longo do tempo, com a obsolescência natural ou desgaste com uso na produção, os ativos vão perdendo valor, essa perda de valor é apropriada pela contabilidade periodicamente até que esse ativo tenha valor reduzido a zero.

A depreciação do ativo imobilizado diretamente empregado na produção, será alocada como custo, por sua vez, os ativos que não forem usados diretamente na produção, terão suas depreciações contabilizadas como despesa.

No Brasil, em termos contábeis, o cálculo da depreciação deverá obedecer aos critérios determinados pelo governo, através da Secretaria da Receita Federal, art. 305 do RIR/99, que estipula o prazo de 10 anos para depreciarmos as máquinas, 5 anos para veículos, 10 anos para móveis e 25 anos para os imóveis. A depreciação não é obrigatória para as entidades, mas aquelas que auferem lucros farão uso como redutor "artificial" dos seus resultados a oferecer à tributação. As entidades sem fins lucrativos não têm razão para usar essa técnica.

Como se vê, a depreciação é uma técnica contábil que independe da influência administrativa, visa a atender às exigências do Fisco quanto à dedução do Imposto sobre a Renda das empresas em percentuais fixados. A razão dessa depreciação é a de promover a capitalização das empresas para quando o objeto que está sendo usado ser substituído no seu descarte, fazendo a entidade, afinal, o lucro contábil da entidade, que será distribuído monetariamente, foi reduzido por um efeito contábil não monetário, através da depreciação, e assim, capitalizou a empresa no exato valor lançado nesta rubrica, através do lançamento a débito do patrimônio na depreciação linear.

2.16 Depreciações Lineares

É a depreciação que tem como base que o bem terá o mesmo valor calculado de depreciação durante sua vida útil.

D = depreciação ao redor de um tempo.

P = valor inicial de aquisição

VR = é o valor estimado no final da vida útil do bem.

N = vida útil do bem, estimada conforme tabela do regulamento de Imposto de Renda ou pelo fabricante do equipamento, sendo nesse caso em Horas trabalhadas.

Depreciação pelo Método da Soma dos Dígitos. Nesse caso, permite uma depreciação maior no início da vida do bem.

Dt = depreciação do bem

N = período de depreciação, nesse caso será, o inicio da vida útil do bem.

S = soma dos valores compreendidos na vida útil.

Exemplo: Vida útil 10 anos, então o S será \ 10+9 +8+7+6+5+4+3+2+1= 55

P = valor do bem.

VR = valor residual no final da vida útil.

2.17 Custos de Manutenção de Inventário:

Os estoques são ativos tangíveis que a empresa produz ou adquire com a finalidade de comercializar ou utilizar em suas próprias operações. O nível de inventário a ser mantido depende de fatores como nível de serviço prestado e política adotada pela empresa. Os estoques podem estar mantidos na empresa, em trânsito, ou sob propriedade da empresa mas de posse de terceiros.

O valor dos estoques é formado principalmente por custos variáveis como valor das mercadorias, frete sobre compras e seguro, porém, no processo também ocorrem custos fixos, que são incorporados aos produtos através do método do custeio por absorção. Estes custos são responsáveis por grande parte do custo logístico. O custo de manutenção de estoque inclui o custo de oportunidade, custos de serviços de inventário, custo de espaço de armazenagem, e custos de risco de estoque.

Custo de oportunidade dos estoques: é representado pelo retorno financeiro que a empresa obteria utilizando este capital em outros investimentos. Atualmente, as empresas, com o intuito de reduzir seus custos de oportunidade, estão reduzindo continuamente seus níveis de estoque, e focando cada vez mais no gerenciamento do controle do capital de giro.

Custos de serviços de inventário: envolve os custos com impostos e seguros. O seguro é dado sobre o valor dos estoques, em função do risco a que o produto está exposto.

Custos de espaço para armazenagem: é relacionado ao custo que a empresa tem com o espaço de armazenagem, sendo representado por custos variáveis, que variam de acordo com o nível de estoque.

Custos de riscos de estoques: dependem do tipo de produto estocado, podendo sofrer perdas, avarias, deterioração ou obsolescência nas atividades de transporte e armazenagem. São considerados como perdas efetivas e, irrecuperáveis para a empresa.

Custo total de manutenção de inventário: é dado pela soma de todos os custos relacionados à manutenção do estoque, tais como custo de oportunidade, custos de serviços de inventário, custos de espaço para armazenagem e custos de riscos de estoques.

Também devem ser considerados outros custos inerentes ao inventário como

transporte e armazenagem.

2.18 Custos de Embalagens

As embalagens se tornaram itens fundamentais na vida das pessoas e principalmente nas atividades das empresas, possuem como principais objetivos facilitar o manuseio e a movimentação, a armazenagem, garantir a utilização adequada, proteger o produto, entre outros. Elas estão presentes em todos os produtos, com formas e funções variadas, sempre acompanhando a evolução das novas tecnologias e novos insumos, que as tornam cada vez mais eficientes. Possuem relação com todas as áreas da empresa, sendo essencial para atingir os objetivos, sejam eles comerciais e logísticos, disponibilizando os produtos no tempo certo, nas condições Adequadas e ao menor custo.

As embalagens possuem um impacto significativo sobre o custo e a produtividade dentro dos sistemas logísticos. Seus custos mais evidentes se encontram na execução de operações automatizadas ou manuais de embalagem e na necessidade sub sequente de descartar a própria embalagem. A embalagem pode ser visualizada tanto dentro do sistema logístico total e seu papel nos mercados industrial e de consumo; as três principais funções da embalagem e materiais de embalagem tradicionais, tecnologias emergentes e implicações ambientais. O custo da embalagem afeta todas as atividades de logística desde o controle de estoque até a forma como são transportadas para que cheguem ao seu destino final que seria o consumidor final.

Os três tipos principais de embalagens são:

Invólucros diversificados: Caixas de madeira ou papelão, sacas, tambores, etc.

Pallets: São estrados de madeira, plásticos ou metal.

Contêineres: Caixas grandes fechadas, normalmente de aço ou alumínio, utilizadas na importação e exportação de produtos.

2.19 Custos de Tecnologia (ti)

Os custos de Tecnologia de Informação incluem os custos de emissão e atendimento dos pedidos, os de comunicação, além dos custos de transmissão do pedido, entrada, processamento, bem como todos os relativos às comunicações interna e externa, acompanhamento etc. Que envolvem o grau de informação dos sistemas utilizados, bem como o tempo de execução das atividades, englobando:

Mão de obra - incluindo o salário-base,encargos sociais e benefícios do pessoal envolvido na operação dos sistemas, tais como: digitadores, analistas, programadores, supervisores etc.;

Depreciação ou leasing/aluguel de equipamentos, instalações, hardware e amortização do software (licença de uso).

Materiais de consumo/serviços aplicados; Seguro e treinamento.

Esses custos, normalmente, são tratados na maioria das empresas como custos indiretos e fixo, apresentando dificuldade de alocação direta aos produtos, por exemplo. Em algumas situações, ter um determinado sistema é uma exigência de nível de serviço de determinado cliente, sendo possível de ser alocado diretamente ao cliente.

Ainda no que se diz respeito à tecnologia de informações na cadeia de suprimentos, podemos, também, considerar que podem existir alguns custos ocultos.

Custos de informação imprecisos nas empresas;

Informações incorretas;

Sistemas redundantes;

Perda de produtividade; falha na leitura;

Correções no recebimento; e

Lentidão para novos produtos.

2.20 Taxas de Transbordo:

Consiste na operação para a troca ou transição de um determinado produto ou matéria-prima de um modal para outro, de um modal para um armazém ou de um armazém para um modal.

2.22 Custos de Ruptura:

Surgem quando não há material disponível para fazer face ao pedido do cliente. Com isso, não só são gastas mais horas e trabalho na elaboração de novos pedidos, como em casos extremos poderá levar à perda do cliente.

CONSIDERAÇOES FINAIS

Como Minimizar os Custos Logísticos:

Serviço:

Referem-se àqueles relacionados diretamente com o que é combinado com o comprador e o vendedor, tais como, a disponibilidade do produto, confiabilidade do serviço, o desempenho. O comprador faz suas exigências e o vendedor irá verificar se as condições da empresa possam atendê-las, criando assim, um acordo entre as partes. O nível de serviço é estipulado pela empresa, sem uma regra padrão, devendo a mesma criar indicadores para controlar esse nível de atendimento.

Desta forma, um mau planejamento da Logística para estes serviços diferenciados pode acarretar em perda de vendas, comprometendo a imagem da empresa e a fidelidade do cliente, e não menos importante, em um resultado econômico baixo, ou até mesmo, negativo.

Outra variante desta questão é considerar futuras relações com este cliente, faturamento futuro, desgaste em buscar novos clientes para cobrir esta lacuna.

2.24 Custos Decorrentes de Lotes:

Envolve os custos decorrentes para a preparação de produção (setup de máquina, inspeção ou refugo de setup), capacidade perdida e planejamento, manuseio e movimentação de materiais;

2.25 Custos de Oportunidade:

Representa o valor sacrificado pela empresa em termos de remuneração, ao tomar a decisão de aplicar seus recursos em determinadas alternativas ao em vez de aplicar em outra, capaz de proporcionar maior beneficio. Podemos dizer também que o custo de oportunidade refere-se ao valor liquido de caixa perdido quando se optou por uma alternativa

Processamento de Pedidos são os que menos impactam nos custos logísticos totais. Porém a sua inclusão deve ser necessária, pois em alguns casos este custo pode significar o item de controle para a determinação do nível de serviço. Na verdade, quando falamos em processamento de Pedidos, temos que analisar tanto pelo lado dos pedidos de suprimento quanto pelo lado dos pedidos dos clientes.

Os custos de processamento e recursos humanos são gerados por processos internos e externos. São considerados como processos internos: definição dos produtos a serem comprados, preparados e colocação de cotações e pedidos, workflow de aprovação e registros e controles nos sistemas de gestão. E como processos externos: análise de propostas, fechamento de concorrências, acompanhamento de entregas e realização de pagamentos. Esses custos impactam em mais de 50% do que é gasto em um pedido de compras de materiais.

Para o cálculo dos Custos com Processamento de Pedidos, temos que primeiro identificar os itens que agregam valores na emissão tanto de Pedidos de compra como de venda.

Itens do Custo de Processamento de Pedidos

Aquisição

Vendas

Salários e encargos do pessoal de compras.

Salários e encargos de digitadores, conferentes, separadores de pedidos, etc.

Custo de oportunidade dos equipamentos utilizados no processo de aquisição.

Custo de Depreciação destes equipamentos.

Custo do Aluguel do espaço ou Custo de Oportunidade do imóvel utilizado.

Energia, telefone, Internet.

Materiais Utilizados

RESUMO

No cenário econômico atual, marcado pela globalização e pela alta competitividade em que vivemos toda área de uma determinada organização ou empresa é importante, pois não pode haver perdas ou desperdícios financeiros. Porém uma área em que se destaca pela sua grande relevância é a área de logística. E dentro da área de logística destaca-se a dos custos logísticos, pois essa área emprega grande e total valor financeiro de uma empresa. Os custos logísticos representam um tipo de custo muito significativo dentro das empresas que são identificados nos estoques, inventário, embalagem, fluxo de informações, movimentação, aspectos legais, planejamento operacional, armazenagem e serviço ao cliente, até suprimentos, transportes e planejamento estratégico. A ABML estima que o custo logístico em uma empresa possa equivaler a 21% do seu faturamento. Assim é de suma importância para a empresa saber identificar e mensurar esse tipo de custo que pode significar muitas vezes a própria existência da empresa. A falta de informações sobre custos e uma das maiores causas para a dificuldade que muitas companhias têm no processo de adoção de uma abordagem integrada para a logística e para o gerenciamento de distribuição. O presente trabalho tem como objetivo levar ao conhecimento a suma importância dos custos dentro do processo logístico e detalhar cada custo envolvido no processo produtivo.

PALAVRAS-CHAVE: custo logístico, a importância no gerenciamento.

SEGUE MODELOS DE EMBALAGENS VOLTADAS PARA O CONSUMIDOR

Item/Modo Rodoviário Ferroviário Aéreo Duto viário Aquaviário

Capacidade do embarque Embarques Médios Embarques Médios Embarques Menores Embarques Maiores Embarques Maiores

Velocidade Média Menor Maior Menor Menor

Preço (para usuário) Médio Menor Maior Menor Menor

Resposta do serviço Média Mais lenta Mais rápida Lenta Lenta

Custo de inventário Média Mais caro Menos caro Mais caro Mais caro

Custo fixo Baixo Alto Alto Alto Médio

Custo variável Média Baixo Alto Baixo Baixo

SEGUE DEZ MODELOS DE EMBALAGENS VOLTADAS PARA A LOGÍSTICA

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