Gestao Estrategica De Suprimento
Trabalho Universitário: Gestao Estrategica De Suprimento. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: milla_yao • 24/1/2014 • 1.106 Palavras (5 Páginas) • 309 Visualizações
Se, no início do desenvolvimento das indústrias modernas, logística era uma atividade agregada a vendas e marketing, a partir da década de 60, ela passou a atividade fundamental nas empresas através do controle de armazenagem, estoques e movimentação de material. Esta Logística justifica-se a partir de um contexto global marcado por pelo menos quatro grandes fenômenos:
(I) a internacionalização comercial e produtiva das empresas, (II) a formação de blocos regionais de comércio e a aceleração do processo de integração, econômica, política e cultural intra e inter-blocos, (III) a radical e rápida mudança tecnológica promovida pelas Tecnologias de Informação e Comunicação, e toda a tecnologia que hoje nos cerca, (IV) a busca das empresas por economias emergentes para basear suas fábricas, diminuindo seus custos com mão de obra, impostos e demais vantagens de atratividade oferecidas pelos governos de cada economia emergente.
Este cenário, “globalizado”, exige modos inovadores de gerenciamento de seus processos como otimização de ganhos, redução de falhas e perdas, impondo aos governos a implementação de programas e projetos públicos e suporte para a competitividade sistêmica de países e regiões, assim como constituição de infra-estrutura.
O Modelo logístico deve ser compreendido como um sistema planejado e integrado de operações e minimização de lead times, custos e maximização dos padrões de qualidade.
O modelo de Fine utiliza a terceirização, para ganhar em produções em massa e alcançar melhores resultados em suas operações, utilizando a Adequação de Operações.
Segundo Harland há quatro tipos de cadeias de suprimento:
Dinâmicas e com baixo grau de influência - lideram e administram as cadeias de suprimentos motivando seus parceiros, partilhando os benefícios e riscos;
Dinâmicas e com alto grau de influência - por selecionarem seus parceiros, controlam as cadeias de suprimento e tem voz ativa na tomada de decisões;
Rotinizadas e com baixo grau de influência - apenas reagem à cadeia e são caracterizadas pela motivação e incentivo da partilha de riscos e benefícios;
Rotinizadas e com alto grau de influência - possuem um modelo de gestão onde tomam decisões em rede para alcançar melhor competitividade, compartilhando equipamentos e informações. Segundo Lee, o Modelo de Incerteza tem o comportamento dos diferentes produtos e fornecimento. Classifica de modo que o gerenciamento das cadeias respeite estas condições e possa administrá-las. Existem ainda diferentes classificações das aglomerações econômicas que demonstram que as estratégias logísticas variam, tanto do ponto de vista explicativo como de sua importância para a configuração desses modelos:
Teorias da Localização Industrial e Taxonomia das Aglomerações Econômicas (Aglomeração, Cluster, Distrito Industrial ePolos Regionais)
Neste sentido, as cadeias de suprimento precisam ser analisadas a partir dos produtos, respeitando assim suas características principais, ajustando as variáveis externas às necessidades de cada produto, respeitando o fato das cadeias de suprimento serem diferentes entre si, ainda que detenham o mesmo conceito de movimentação de materiais e/ou pessoas.
Segundo Fisher, as cadeias de suprimento desempenham duas funções: física, que correspondem aos custos de produção, transporte e armazenagem; mediadora de mercado, que acontecem quando a oferta excede a demanda e ao final de uma estação, os produtos sofrem queda de preço de venda, ou quando, por falha na cadeia de suprimentos, os produtos não atendem o mercado consumidor em tempo hábil e vendas são perdidas. As cadeias de suprimento eficientes são aquelas que combinam estratégias e têm um bom custo, sempre buscando eficiência, precisão e controle de custos.
Já as cadeias de suprimento sensíveis são aquelas que atendem às necessidades dos clientes através da customização de produtos flexibilizando o ambiente para atender ao desejo de customização do cliente. Gestão estratégica das cadeias de suprimento:
Buy to order, a cadeia não tem responsabilidade quando há atraso na entrega dos produtos, mas essa estratégia não reage rapidamente às alterações das demandas.
Make to order, produtos produzidos em escala, com demanda variável e customizáveis, por isso apesar do lead time reduzido, o consumidor aguarda para ter o produto.
Assemble to order, nesta estratégia a cadeia é protegida contra os riscos de obsolescência no estoque, porém pode haver excessos e faltas de produtos montados.
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