Gestão De Pessoas
Casos: Gestão De Pessoas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rhaymendes • 16/3/2014 • 2.667 Palavras (11 Páginas) • 1.448 Visualizações
INTEGRAÇÃO ENTRE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES
As organizações são constituídas pelas pessoas. E as organizações constituem para as pessoas um meio pelo qual podem alcançar muitos e variados objetivos pessoais.
Organizações + pessoas > ARH
A Administração de Recursos Humanos é uma especialidade que surgiu com o crescimento das organizações e com a complexidade das tarefas organizacionais.
A ARH trata do aprovisionamento, da aplicação, da manutenção e do desenvolvimento das pessoas nas organizações. ARH, Administração do Pessoal ou relações Industriais, são algumas formas de se dizer a mesma coisa ao longo do tempo. O conceito mudou ao longo do tempo, mas o objeto continua: as pessoas e as organizações.
Sem organizações e sem pessoas, certamente não haveria ARH. Na realidade, é difícil separar as pessoas das organizações, e vice-versa. Não existem fronteiras muito definidas entre o que é e o que não é uma organização, bem como não se pode exatamente traçar os limites da influência de cada pessoa em uma organização.
Para facilitar tanto o estudo do relacionamento entre indivíduos e organizações como o próprio estudo da Administração de Recursos Humanos, abordaremos as organizações, grupos e pessoas como classes de sistemas abertos, em contínua interação com seus respectivos ambientes.
Sistema aberto é aquele que descreve as ações e interações de um organismo vivo dentro de um ambiente circundante. Assim, este conceito nos permite uma maneira mais abrangente e contingente de abordar a complexidade das organizações e a administração de seus recursos.
A teoria de sistemas permite:
1. uma abordagem tanto analítica como sintética de uma organização em seu complexo e dinâmico ambiente;
2. uma abordagem das partes como subsistemas e seus relacionamentos em um supra-sistema;
3. a consideração dos aspectos sinergísticos do sistema total;
4. a consideração dos indivíduos, da dinâmica dos pequenos grupos e dos fenômenos dos grandes grupos;
5. a consideração de todos os aspectos acima, dentro das restrições de um sistema ambiental externo.
O enfoque sistêmico pode ser desdobrado em três níveis de análise:
a) Nível do comportamento social (a sociedade como um macrossistema) – permite uma visualização da complexa e intrincada sociedade de organizações e da trama de interações entre as organizações. O nível social é visto como uma categoria ambiental no estudo do comportamento organizacional.
b) Nível do comportamento organizacional (a organização como um sistema) – visualiza a organização como uma totalidade que interage com seu ambiente e dentro da qual interagem seus componentes entre si e com as partes relevantes do ambiente. O nível organizacional é visto como categoria ambiental do comportamento individual.
c) Nível do comportamento individual (o indivíduo como um microssistema) – permite uma síntese de vários conceitos sobre comportamento, motivação, aprendizagem etc., e melhor compreensão da natureza humana.
O contexto da ARH é, ao mesmo tempo, complexo e mutável. A primeira característica desse contexto é a complexidade. A maneira como as pessoas e organizações se relacionam entre si para realizar a tarefa organizacional varia de uma organização para outra. Algumas organizações caracterizam-se pela visão futurística, democrática e aberta na maneira de tratar as pessoas, enquanto outras ainda se mostram paradas no tempo e no espaço, adotando políticas ultrapassadas, humilhantes e retrógradas.
A segunda característica é a mudança. O mundo está passando por grandes mudanças e transformações nos aspectos econômicos, sociais, tecnológicos, culturais, legais e demográficos. E essas mudanças e transformações ocorrem de modo cada vez mais veloz e imprevisível. A velocidade da mudança, cada vez maior, não é nem de longe acompanhada pelas organizações. Estas tardam muito a incorporar essas mudanças que ocorrem a seu redor em seu comportamento e em sua estrutura organizacional. O problema é que muitas organizações não têm a menor noção de que o mundo mudou e elas se esqueceram de mudar.
A convivência entre pessoas e organizações poderá ser extremamente eficaz, útil, satisfatória e sinergística, dependendo da maneira como as organizações pretendem relacionar-se e interagir com as pessoas que delas fazem parte.
Os modelos de sistemas para o estudo da sociedade, da organização e do indivíduo, substituiu com vantagens as concepções convencionais.
Um sistema:
1. É um conjunto de elementos, isto é, de subsistemas;
2. São dinamicamente inter-relacionados, formando uma rede de comunicações e relações em função da dependência recíproca entre eles;
3. desenvolve uma atividade ou função para atingir um ou mais objetivos ou propósitos.
Um sistema funciona como um todo organizado logicamente. Para poder funcionar, todo sistema é constituído por quatro elementos essenciais:
Entrada ou insumos (inputs) – todo sistema recebe entradas ou insumos vindos do ambiente externo. Através das entradas (inputs) o sistema importa os recursos e insumos necessários a sua alimentação e nutrição.
Operação ou processamento – é o núcleo do sistema, onde as entradas são processadas e transformadas em saídas ou resultados. Geralmente, é constituído de subsistemas (ou órgãos ou partes) especializados no processamento de cada tipo de recurso ou insumo importado pelo sistema.
Saídas ou resultados (outputs) – constituem o resultado da operação do sistema. Através das saídas (outputs) ou resultados o sistema exporta de volta ao ambiente o produto de sua operação.
Retroação ou retroalimentação (feedback) – significa o retorno ou influência que as saídas provocam sobre as entradas a fim de balancear ou equilibrar o funcionamento do sistema. A retroação (feedback) ou retroalimentação constitui, portanto, uma influência de retorno. A retroação é positiva quando a saída (por ser maior)
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