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Gestão De Pessoas

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Por:   •  28/3/2014  •  660 Palavras (3 Páginas)  •  308 Visualizações

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Líder é estratégico

Leandro Milani, da Randstad, diz que RH despertou para a importância do relacionamento com o colaborador (Foto: Ricardo Giusti)

A responsabilidade de definir as pessoas para os processos não é do Recursos Humanos e, sim, do gestor, afirma o consultor Ricardo Mallet, da Souza Rocha Soluções Educacionais. Para ele, esse profissional é quem deve fazer a seleção minuciosa, além de gerenciar processos e pessoas. “Ao conhecer bem o processo, ele saberá o perfil de que precisa admitir”, salienta, ao defender que o RH pensa estrategicamente e segue monitorando o desempenho dos colaboradores. Com isso, o profissional estará atendendo à necessidade da empresa e irá contribuir para a geração de resultados positivos e, sobretudo, do lucro.

Os investimentos nas lideranças também são defendidos pelo presidente da Associação Brasileira dos Recursos Humanos, seccional RS (ABRH-RS), Pedro Luiz Fagherazzi. “É preciso investir no líder, pois é ele quem define o restante.” Mas como mantê-lo em uma empresa? Aos poucos, as organizações começaram a entender que a realização de um funcionário estava muito além do recebimento do salário e de alguns benefícios, complementa Leandro Milani, gerente da regional RS da Randstad, uma das maiores consultorias do mundo voltada à seleção e administração de pessoas.

Com a evolução do mercado, o Recursos Humanos despertou para a importância do relacionamento com o colaborador e da realização de ações que lhe proporcionassem bem-estar. Além disso, Milani destaca que foram criados programas e incentivos nas empresas voltados às pessoas. “Nesse sentido, o RH é estratégico, pois propicia retenção dos talentos, redução de custos e despesas com desenvolvimento e baixa rotatividade (turnover)”, observa.

Colhendo bons frutos

Com o objetivo de investir cada vez mais nas pessoas, a unidade de Caxias do Sul da Seara, do Grupo Marfrig, buscou reestruturar sua área de Recursos Humanos. A estratégia, adotada em todas as unidades no país, foi centralizar a parte voltada para contabilidade e administração na matriz de Itajaí (SC). Com a modificação, o setor de Recursos Humanos passou a ter a responsabilidade e o compromisso de trabalhar com as pessoas.

Segundo a coordenadora de RH da Seara em Caxias do Sul, Claudia Luiza Fontana, ainda há alguns processos feitos nas unidades que envolvem folha de pagamento, férias, mas representam o mínimo necessário. Segundo ela, a prioridade é a capacitação de gestores para que se tornem líderes de pessoas. “Eles são responsáveis por um setor da fábrica e devem promover ações que melhorem o clima laboral, buscar vínculo com os funcionários e atender às suas demandas. Isso é ser líder e não chefe, como era antigamente”, observa.

Claudia destaca que mudar uma cultura organizacional não é tarefa fácil, mas é compensatória. Para isso, foram instituídos programas de RH e Gestão de Pessoas, como o Liderança Diferenciada, metodologia da Souza Rocha Soluções Educacionais, e houve ainda busca de capacitação no Senai.

Foi implantado também o Plano de Desenvolvimento Individual do Funcionário, com o qual se busca um feedback do colaborador, tentando descobrir quais são suas metas, desejos e realizações.

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