Gestão De Pessoas: O método Espartano
Artigos Científicos: Gestão De Pessoas: O método Espartano. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marivan • 11/5/2013 • 984 Palavras (4 Páginas) • 443 Visualizações
Acredito que, se você esteve na Terra nos últimos 10 anos, você deve ter assistido ao filme 300, de Zack Snyder. O filme como entretenimento já é fantástico, mas vamos nos aprofundar um pouco mais no significado:
O cenário – 300 guerreiros espartanos contra um exército de mais de 100.000 persas.
Os líderes – Leônidas, um general e regente espartano, contra Xerxes, um rei persa tido como um deus.
Os soldados – Historicamente, os espartanos eram conhecidos por seu culto à excelência, à eficiência como guerreiros . No filme, isso é retratado quando Leônidas é questionado do porquê de seu exército ser tão pequeno. Este responde perguntando a profissão dos outros gregos: “oleiro”, responde um; “escultor”, responde outro. Leônidas pergunta para seu exército: “Espartanos, qual é sua profissão?” O exército inteiro responde com um grito de guerra. O exército persa era formado por nações conquistadas pelo caminho. Existiam tanto guerreiros experimentados quanto camponeses com machados e picaretas.
Spartans, what is your profesion?
A matemática simples nos diz que os espartanos sofreriam uma derrota clamorosa. No entanto, o rei Leônidas conseguiu motivar 300 guerreiros valorosos a ponto de enfrentarem os números. Como ele conseguiu isso? Através de 6 características-chave:
- PENSAMENTO ESTRATÉGICO: Em campo aberto, o exército espartano seria simplesmente engolido pelo persa. Leônidas verificou o terreno e escolheu uma passagem estreita – o desfiladeiro das Termópilas -, onde seu exército conseguiria se proteger e atacar ao mesmo tempo. Traduzindo pra nossa realidade, o GP que consegue ter uma visão global clara do projeto saberá de todos os pontos fracos de sua estratégia e escolherá o cenário de melhor aproveitamento para sua gerência.
- TRANSPARÊNCIA: Em nenhum momento Leônidas esconde de seus soldados o que eles irão enfrentar. Eles sabem que somente pelos números eles estão perdidos. O GP que deixa claro para sua equipe quais são as dificuldades esperadas e os benefícios conseguidos caso o prometido seja cumprido tem grandes chances de conseguir motivar seu time.
- VISÃO PARA TALENTOS: quando o deformado Ephialtes pede para lutar, Leônidas deixa claro que como guerreiro ele não serviria, mas que ele poderia ajudar cuidando dos feridos e trazendo água e comida. O GP motivador sabe identificar e aprimorar os talentos de cada um da equipe.
- LIDERANÇA: Leônidas estava sempre à frente do exército, como o primeiro a receber o ataque do exército inimigo. Da mesma forma, o GP deve estar à frente da equipe para protegê-la e sempre assumir a responsabilidade por qualquer circunstância do projeto.
- MARKETING PESSOAL: Um pouco antes da batalha decisiva, Leônidas recorre a um soldado que havia sido ferido e pede para que ele conte a história do que aconteceu aos líderes e cidadãos de Esparta. Se um GP souber explorar bem o sucesso ou fracasso de um projeto, ele tende a ter sucesso.
- HUMILDADE: às portas da morte, um soldado segura a mão do rei e diz: “É uma honra morrer ao seu lado”. Ao que Leônidas, agonizando, responde: “Foi uma honra ter vivido ao seu”. Leônidas se coloca aos olhos do soldado como um igual, sem distinção de hierarquia. O GP que deixa o cargo subir à cabeça normalmente não consegue manter a equipe coesa e motivada.
300 – Batalha Final
Apesar da figura do rei/gestor motivador, os espartanos morreram. Mas pararam pra pensar por quê?
“Ah, mas os espartanos foram pegos pelos persas que usaram uma trilha escondida nas montanhas”,
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