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Gestão Financeira

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Por:   •  30/10/2013  •  Seminário  •  516 Palavras (3 Páginas)  •  283 Visualizações

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Falar sobre a importância do dinheiro com os filhos já na infância, faz toda a diferença

Educar uma criança realmente não é uma das tarefas mais fáceis. Afinal, é nesta fase que os pais devem passar os valores do que é o cero e o errado, para que ela possa formar a sua personalidade.

Além da cartilha dos bons modos, como comer de boca fechada, ser gentil e educado, por exemplo, este também é o momento certo para começar a falar sobre o dinheiro, relação esta que será para o resto da vida, diga-se.

Segundo o educador financeiro, Reinaldo Domingos, de São Paulo, SP, os pequenos aprendem a se relacionar com o dinheiro por meio do consumo, onde realizam seus desejos de maneira imediata. Ele explica que graças a isso a ideia de poupá-lo para a realização de sonhos praticamente não existe. No máximo ganham um cofrinho, mas sem saber direito o porquê dele. “É preciso ensinar às crianças que o dinheiro é o principal meio existente para ela conseguir aquilo que deseja, estimulando-as a guardar as moedas para essa conquista”, ensina o profissional, autor do livro “O Menino, o Dinheiro e os Três Cofrinhos” (Editora SDOP), que conta a história de um garoto que com quatro anos de idade já aprende a importância de sempre guardar dinheiro, para atingir os seus sonhos de curto (até um mês), médio (até seis meses) e de longo (até um ano) prazo.

“As crianças tendem a imitar os pais. Se eles são gastadores é possível que elas também tenham os mesmos hábitos. Mas isso pode mudar quando se tornam adultos”, explica o também educador financeiro paulistano, mauro Calil, gerente geral do INI (Instituto Nacional de Investidores) e autor do livro “A receita do Bolo” (Editora Clube de Autores).

O ideal

O fato de o dinheiro ser considerado “coisa de adulto” faz com que as crianças demorem a entender a sua importância. De acordo com o Domingos, a relação dos pequenos com o dinheiro deve ser construída por meio de programas de educação financeira nas escolas, iniciadas já nos primeiros anos de vida estudantil, prosseguindo até o final.

“Educação financeira na infância é uma disciplina que deve ser ensinada de maneira transversal em qualquer matéria, pois foca, essencialmente, no comportamento, nos hábitos e nos constumes, e é válido ressaltar que só se pode mudar uma pessoa por meio do comportamento.”

Calil explica que há também outras formas de fazer esta iniciação, sendo que a brincadeira de encher o cofrinho de moedas é uma excelente alternativa, pois elas podem ser trocadas por algo desejado, sendo que isso pode acontecer até a introdução da mesada. “Esta experiência terá grande impacto no gerenciamento do primeiro salário”, observa ele.

Para Domingos, é a partir dos três anos de idade que a criança já pode começar a ter as primeiras lições, mas sempre de maneira lúdica. Entretanto, ele revela que de nada adianta ensiná-la a fazer comrpas, conhecer os tipos de moedas no mundo e fazer troco, por exemplo, caso ela não entenda que o dinheiro deve ser respeitado e que será o responsável por todas as suas aquisições ao longo da vida.

http://equipepolishop.com.br/dicas/educacao-financeira-na-infancia/

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