Gestão Financeira
Artigos Científicos: Gestão Financeira. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: anagio • 26/10/2014 • 3.674 Palavras (15 Páginas) • 276 Visualizações
Gestão Financeira e orçamento empresarial noções de atuária e direito empresarial – unidos a contabilidade na busca da vantagem competitiva negocial.
O Presente estudo trata acerca do assunto Gestão Financeira, e tem por finalidade mostrar a importância de um administrador financeiro em uma empresa, fornecendo a este subsidio no que se refere a melhor administração financeira, através de análises e teorias, pois atualmente as empresas de um modo geral vêm sofrendo dificuldades por não possuírem total conhecimento de sua real situação financeira. Isso só acontece devido à falta de controle interno de profissionais qualificados e habilitados para fazerem um planejamento adequado. Neste trabalho foram explorados alguns conceitos relacionados ao tema, mostrando de forma simples e objetiva a importância do administrador ter um controle eficiente dos recursos financeiros da empresa, de forma a garantir a estabilidade das operações da organização e por outro lado a rentabilidade. Abordou-se também o orçamento empresarial e as noções de atuária, aliadas ao direito empresarial, que são suma importância para o contexto organizacional, visto que, diariamente, é exigido o máximo de conhecimento e astúcia
empresarial, ou seja, caso os empresários desejem realmente se destacar no segmento em que atuam, alavancando seus negócios e, consequentemente, sendo líderes no mercado, estes são apenas alguns dos itens que deverão dominar na busca contínua e segura pela vantagem competitiva.
1. Gestão financeira e orçamento empresarial
1.1 Conceito de Gestão Financeira.
É um conjunto de atividades administrativas que envolvem as bases da administração, planejamento, análise e controle, com o objetivo de maximizar os resultados econômicos e/ou financeiros gerados pelas operações empresariais.
Entre as funções da atividade, estão à integração das ações de obtenção, operação e controle dos recursos financeiros; determinação das necessidades dos recursos financeiros; planejamento e inventário dos recursos disponíveis; captação de recursos externos de forma eficiente (em relação aos custos, prazos, condições fiscais e demais condições); e aplicação e equilíbrio adequados na perspectiva da eficiência e rentabilidade.
O Objetivo da gestão financeira é melhorar os resultados apresentados pela empresa e aumentar o valor do patrimônio por meio da geração do lucro líquido proveniente das atividades operacionais, mas nem sempre ocorre uma adequada gestão financeira na empresa.
Uma gestão correta permite que se visualize a atual situação da empresa Registros adequados permitem análises e colaboram com o planejamento para otimizar resultados. A gestão financeira abrange muitos aspectos dentro da empresa, tudo necessita de um certo cálculo financeiro.
O equilíbrio pode ser medido pela comparação entre as aplicações de capital efetuadas e as fontes desses mesmos capitais. Assegurar a renda dos capitais investidos (quer dos capitais próprios, quer dos capitais alheios). Esta rentabilidade pode ser verificada comparando o valor dos resultados obtidos com o valor dos próprios capitais investidos. Garantir a estabilidade das operações da organização assegurando a existência dos capitais financeiros necessários quer à atividade corrente, quer à realização de investimentos em capital fixo.
1.2 Gestão Financeira e fluxo de Caixa –
A falta de controle financeiro, a carência de recursos financeiros para pagar contas e fornecedores, e a falha na previsão de prazos médios de recebimentos e pagamentos são situações comuns na rotina das empresas. Com a crescente competitividade no mercado, maior é a exigência por uma gestão financeira de qualidade e o uso de ferramentas que norteiem o negócio, como é o caso do Fluxo de Caixa.
O Fluxo de Caixa é uma das ferramentas utilizadas na administração financeira empresarial, o qual auxilia na tomada de decisões e melhora o desempenho financeiro, através da otimização e alocação dos recursos da empresa.
Sua montagem é simples e exige um acompanhamento diário para registrar as movimentações. Primeiramente, é necessário levantar o saldo inicial, isto é, o valor que existe em caixa composto por dinheiro, cheques e saldos bancários no início do período.
Depois, anotam-se as entradas e saídas de caixa, tais como vendas à vista, recebimentos, pagamentos de fornecedores, salários, aluguéis, impostos, entre outros. Esses procedimentos são fáceis, mas exigem um certo conhecimento em contabilidade e finanças, além de muita organização.
Logo, é importante definir categorias e centros de custos para que as transações registradas no Fluxo de Caixa se concentrem em uma quantidade restrita de categorias e conforme o número de departamentos da empresa, facilitando a análise do Fluxo de Caixa e o destino do capital financeiro.
Já existem diversos programas que fazem o Fluxo de Caixa e auxiliam na construção de outros demonstrativos financeiros, porém, uma planilha já é suficiente para registrar as movimentações financeiras.
Desta forma, para o êxito do Fluxo de Caixa, é importante criar uma cultura de planejamento e de sistematização na empresa, existindo um elo entre o administrador financeiro e os demais departamentos da empresa, além de ter o hábito de verificar, analisar e registrar todo movimento financeiro.
Após a elaboração do Fluxo de Caixa é possível fazer várias análises como, avaliar o melhor momento para comprar ativos, repor os estoques, ou fazer investimentos, para que os desembolsos ocorram simultaneamente à geração de caixa, e a empresa não se afunde em grandes dívidas.
Além disso, controla os eventuais desvios identificados, prevê possíveis aplicações ineficientes dos recursos disponíveis, apresenta a liquidez imediata da empresa, entre outros.
Portanto, é evidente a importância desta ferramenta para a gestão financeira, e, consequentemente, para o sucesso do negócio. Sua utilização diária possibilita a geração de informações sobre a empresa, as quais irão auxiliar na tomada de decisões em busca da manutenção e crescimento.
1.2 Principais decisões de Investimento
As decisões de investimentos dizem respeito aos comprometimentos de recursos necessários para a organização obter, em um momento futuro, algum tipo de retorno. Sejam em ativos circulantes ou permanentes, sejam em ativos financeiros ou em outras empresas, é fundamental decidir que projetos receberão recursos, em que quantidade e quais são os retornos esperados, tendo em vista os objetivos
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