Gestão Por Competencias ,desenvolvimento Organizacional Planejamento De Carreira
Artigo: Gestão Por Competencias ,desenvolvimento Organizacional Planejamento De Carreira. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: geysa.silva6 • 5/11/2014 • 2.375 Palavras (10 Páginas) • 650 Visualizações
Gestão por competencias ,desenvolvimento organizacional planejamento de carreiraObjetivo
Os objetivos comuns de um programa de DO são principalmente a criação de um senso de identificação das pessoas em relação à organização, dessa maneira busca-se a motivação juntamente com o comprometimento, compartilhamento de objetivos comuns e o aumento de lealdade, além do desenvolvimento do espírito de equipe por meio da integração e da interação das pessoas e o aprimoramento da percepção comum sobre o ambiente externo a fim de facilitar a adaptação de toda a organização.
gestão por competências
RESUMO
Os modelos tradicionais de gestão, formulados com base nas características da
sociedade industrial, incorporavam uma visão restrita sobre o papel do ser
humano nas organizações. Em decorrência, as ações relativas ao aproveitamento
do pleno potencial dos trabalhadores eram conduzidas de forma limitada. A atual
ambiência de negócios exige a superação dessas limitações. Na sociedade do
conhecimento, torna-se indispensável a plena utilização do potencial criativo e
inovador encontrado em todos os trabalhadores, mas que somente se efetiva
quando corretamente desenvolvido. O presente artigo enfoca a gestão por
competências, que tem se firmado como uma importante opção estratégica na
área de gestão de pessoas, contribuindo para enfrentar esse desafio. É destacada
a forma como a adoção dessa nova perspectiva contribui para o reposicionamento
estratégico da gestão de pessoas, bem como os impactos gerados nas principais
atividades a ela relacionadas: recrutamento e seleção, gestão da remuneração,
avaliação do desempenho e desenvolvimento de pessoal.
Palavras Chave: Gestão de pessoas; Gestão por competências. Modelos de gestão
Introdução
A gestão de pessoas tem sido desafiada a estabelecer uma maior sintonia com as
estratégias corporativas. As políticas tradicionalmente adotadas nessa área não respondem
mais às necessidades do mundo atual, pois tendem a condicionar os empregados a
adotarem uma postura passiva e reativa. Tal fato decorre da busca de ajustamento do
indivíduo à organização e do tratamento dispensado ao ser humano, tratado como se fosse
um mero recurso produtivo, como se percebe em diversos aspectos dessas políticas. Na
chamada sociedade do conhecimento, uma nova postura se faz necessária, para que as
organizações possam aproveitar o potencial criativo e inovador de seus funcionários.
Outro problema encontrado nas antigas concepções de gestão de pessoas, que
precisa ser revisto, é o não envolvimento direto dos gerentes com a formação e o
desenvolvimento dos membros de suas equipes. Os funcionários, por sua vez, também
costumavam ser induzidos a esperar que as ações relacionadas ao seu crescimento
viessem da organização, não tendo iniciativa de buscar seu autodesenvolvimento. A adoção
de uma postura pró-ativa e a partilha da responsabilidade pelo desenvolvimento do corpo
funcional entre os próprios trabalhadores, seus supervisores diretos e as políticas
organizacionais é outra necessidade que se descortina.
No atual cenário, em que novos atributos profissionais ganham crescente importância,
faz-se necessária a adoção de um novo direcionamento nos esforços de gestão de pessoas.
A gestão por competências vem ao encontro dessa necessidade, e por isso tem s
1 CONCEITOS BÁSICOS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
A expressão competência é utilizada na área de administração desde a publicação das
primeiras teorias organizacionais, nas quais, no entanto, aparecia com um sentido distinto
do atual. Anteriormente, esse vocábulo designava uma pessoa capaz de desempenhar de
modo eficiente uma determinada função.
A partir da década de 1970, com o aumento da competição e a ampliação da
preocupação das organizações da simples eficiência produtiva para a eficácia, um novo
sentido começou a ser construído. O foco deixou, então, de repousar apenas na
capacidade, passando a privilegiar o desempenho, envolvendo não mais apenas os
comportamentos adotados pelo indivíduo, como também as realizações por ele
proporcionadas (CARBONE et al., 2005).
David McClelland publicou, em 1973 o artigo: Testing for competence rather than
intelligence, enfocando o conceito de competência pela perspectiva do indivíduo. De acordo
com essa abordagem, a competência proporciona à pessoa que a possui condições para
manter um elevado desempenho na realização de suas tarefas produtivas. Esse artigo
alcançou significativa repercussão, despertando interesse pela busca de mecanismos que
pudessem favorecer a aquisição de novas competências pelos trabalhadores (FLEURY;
FLEURY, 2004).
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