Gestão democrática e participação na escola pública popular
Abstract: Gestão democrática e participação na escola pública popular. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: trabalhosfaceis • 15/9/2013 • Abstract • 400 Palavras (2 Páginas) • 550 Visualizações
Gestão democrática e participação
na escola pública popular
MARIA CÉLIA BORGES DALBERIO
Universidade Federal de Uberlândia,
Campus do Pontal, Minas Gerais, Brasil
O artigo em pauta explicita o conteúdo do segundo capítulo da tese de doutorado do
Programa de Educação/Currículo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, apresentada em
dezembro de 2007, que se intitula “Escola Pública, Currículo e Educação Emancipadora: o projeto
político-pedagógico como mediação”. O objetivo do texto é refletir sobre os conceitos de democracia,
gestão escolar, autonomia e cidadania, bem como sobre os desafios e as possibilidades de alcance
de uma escola de maior qualidade para todos e, portanto, mais democrática e inclusiva.
Como metodologia, adotamos a pesquisa bibliográfica e, por isso, investigamos as idéias de
diversos autores e pesquisadores que abordam o assunto. Em seguida, realizamos uma síntese de
suas idéias e, além disso, acrescentamos as nossas idéias, alinhavando-as e apurando-as de acordo
com os nossos objetivos.
As reflexões situam-se numa perspectiva crítica, libertadora e emancipadora, à luz do legado
do educador Paulo Freire, na busca cada vez mais humanizadora do ser humano, numa luta contínua
em pró do seu desenvolvimento integral e da conquista de “ser mais”.
Sabemos que o Brasil tem uma história que criou uma cultura de comandos autoritários de
mandatos legais, baseados mais no direito da força do que na força do direito. E mudar mentalidades
formadas para a submissão, o respeito à ordem e a obediência às regras impostas, não é tarefa fácil.
Por conseguinte, encontramos, em nosso meio, comportamentos de toda ordem, explicitando a
inércia, a rivalidade, o corporativismo, o preconceito, a desconfiança, o desinteresse pela mudança e
pelo novo, o conformismo, a falta de perspectivas e a incapacidade de enxergar novas possibilidades.
Nesse sentido, Freire (2003, p. 11) já nos alertava de que como seres políticos, os homens
não podem deixar de ter consciência do seu ser ou do que está sendo, e “é preciso que se envolvam
permanentemente no domínio político, refazendo sempre as estruturas sociais, econômicas, em que
se dão as relações de poder e se geram as ideologias”. A vocação do ser humano não é de ser
dominado, massacrado, modelado ou dirigido, mas, de “ser mais”, fazer e refazer
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