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Globalização dos mercados

Seminário: Globalização dos mercados. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  8/4/2014  •  Seminário  •  1.072 Palavras (5 Páginas)  •  284 Visualizações

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Aula-tema 01: A Globalização dos Mercados

Ao se concluir um curso superior, o profissional estará prestes a enfrentar o mundo empresarial com uma qualificação diferenciada daqueles que ainda não ingressaram em uma faculdade. Trabalhando em uma empresa (seja ela de pequeno, médio ou grande porte), esse profissional irá adquirir todos os conhecimentos necessários sobre as várias técnicas administrativas, financeiras, contábeis, entre tantas outras, que farão dele um gestor.

Dentre os conhecimentos adquiridos, um deles é fundamental para que se tenha vantagem em relação aos demais profissionais do mercado: a arte da negociação. Mas o que são negócios, ou melhor, o que é negociar?

Segundo o dicionário Aurélio, negociar é "Manter relações para concluir convênio, comprar ou vender", o que nos faz concluir que um negociador é aquele que mantém relações de parcerias para compra e venda de produtos e/ou serviços, dependendo do segmento de mercado em que a empresa atuante está inserida. Logo, um bom gestor é aquele que domina essa arte.

Porém, sabemos ainda que, após a Revolução Industrial, o mundo passou por diversas transformações. Com o surgimento da máquina a vapor e do carvão como principal fonte de energia, o processo produtivo sofreu diversas modificações, principalmente nas quantidades produzidas. O trabalho manual deu lugar à especialização, e a rapidez com que se produzia era tão grande que a própria nação ficou pequena para absorver tamanha quantidade de produtos que eram fabricados. Assim, o excedente produzido era então destinado a outros países, o que iniciou as transações comerciais internacionais. (CAPELLI, 2010)

Com base nessas mudanças sofridas ao longo do tempo, a negociação ultrapassa as fronteiras dos países e torna-se global. No mundo contemporâneo, mesmo as pequenas empresas precisam e dependem de outros países para a realização de seus negócios. Os concorrentes não estão somente na mesma cidade, estado ou país em que a empresa atua, mas vêm de todas as partes do mundo. A essas transações comerciais dá-se o nome de exportação e importação.

É por isso que a disciplina em questão, Gestão de Negócios Internacionais, é fundamental no mundo globalizado, pois a arte de negociar ultrapassa as barreiras nacionais (com volumes cada vez mais crescentes) e cabe ao gestor o conhecimento da negociação internacional, como meio de garantir a sobrevivência da empresa.

Assim, veremos ao longo dessas oito aulas-temas as principais abordagens sobre negociação internacional, o que permitirá ao aluno adquirir os conhecimentos necessários para o entendimento das transações comerciais entre países (o que permite que uma empresa possa concorrer igualmente no mercado global).

Segundo o autor do livro-texto da presente disciplina, várias forças comandam o processo da globalização, pois os países precisam criar políticas governamentais para a abertura econômica, que facilitem e incentivem as exportações, que favorecem e diminuem as barreiras (com o aplicação, por exemplo, de impostos) para as importações, e que definem leis para regulamentar essas ações. Por outro lado, existem forças que não podem ser controladas pelo governo, como a transnacionalização das empresas (principalmente por meio das fusões e aquisições de empresas nacionais e estrangeiras), a evolução tecnológica dos produtos e dos serviços e a evolução da comunicação, principalmente com o surgimento da internet. É essa falta de controle ou de políticas governamentais que faz a globalização, e sua consequente prosperidade econômica, não ser distribuída igualmente para todos os países, e esse é o principal desafio que países em desenvolvimento (ou mesmo emergentes como o Brasil) enfrentam para conseguir competitividade e integração nessa nova economia mundial.

"De um lado, existem as políticas governamentais de abertura econômica, de outro lado, um conjunto de forças independentes comandadas pelo progresso tecnológico, particularmente na área de transportes e comunicações." (LANZANA [et al], 2010, pág. 17)

Competir no século XXI é algo muito diferente do que compreendíamos por competição até então, pois, hoje, falar de competitividade é falar de hiperconcorrência.

"Hiperconcorrência é um termo

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