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Gênero em sala de aula e desempenho escolar

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Por:   •  19/9/2013  •  Tese  •  1.483 Palavras (6 Páginas)  •  450 Visualizações

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Introdução

Nesse trabalho na terceira etapa, veremos a definição de gênero e suas implicâncias em sala de aula, qual a diferença entre meninos e meninas, e por que os dois, na maioria das vezes, recebem tratamentos diferentes.

Ainda na terceira etapa, veremos algumas propostas a serem trabalhadas em sala de aula, minimizando o preconceito, e facilitando a inclusão dos educandos.

Na quarta etapa, veremos um texto de fechamento, onde falaremos de assuntos abordados durante o semestre.

Etapa 3 – 1º Passo

Gênero em sala de aula e desempenho escolar

A questão de gênero em sala de aula nos dá diretamente, várias questões para serem discutidas. Podemos ter como exemplo, o grande número de professoras, que cresce conforme diminui a faixa etária dos educandos. Outro fator muito difícil de ser trabalhado é a sexualidade em sala de aula, que apesar de ser uma questão comum no dia a dia, como na mídia, por exemplo, dentro da sala de aula esse tema ainda é um tabu.

Mas, é impossível falar de gênero sem nos concentrarmos em fatores que hoje são considerados grandes problemas na escola: as dificuldades de aprendizagem e o desempenho escolar. Esses fatores estão diretamente ligados à definição de gênero. Mas como definimos gênero?

Gênero, diferentemente de sexo, é definido por relações entre homens e mulheres, mulheres e mulheres e homens e homens, ou seja, se resume no relacionamento e no papel de cada um na sociedade.

Levando em conta que menino de classe baixa tem maior necessidade e responsabilidade desde muito cedo, podemos entender como um dos fatores para a evasão escolar masculina. Comprometendo assim o acesso do sexo masculino as escolas. Estes tem mais facilidade em conseguir uma renda. Para eles, as chances de trabalho aparecem muito antecipadamente, oferecendo-os assim, uma renda sem exigir uma grande formação, suprindo as necessidades financeiro-econômicas de suas famílias.

Outro fator é a necessidade da liberdade que a sociedade impõe ao gênero masculino. Um menino na escola é considerado na maioria das vezes desorganizado, desleixado e até desinteressado pelos estudos, quando na verdade sua forma de aprendizado se dá de forma diferente das meninas. A falta de habilidade dos professores também contribui para esse afastamento e consequentemente a falta de diálogo entre as partes afetando a comunicação e o interesse desses alunos que acabam se sentindo excluídos.

Já as meninas, no âmbito familiar não tem tanta responsabilidade financeira, essas são direcionadas aos pais ou responsáveis. Suas maiores “obrigações” em uma certa idade é de ajudar com os afazeres domésticos, o que lhes favorece tempo hábil para realização dos estudos.

Além disso, o sexo feminino carrega consigo características de um ser organizado, mais responsável e melhor receptor de informações. Daí vem à ideia de que as meninas são melhores alunas que os meninos, pois estas não dão tantos problemas em sala de aula, como brincadeiras fora de hora, conversas exageradas e até violência em alguns casos.

Enfim, gênero não é um conceito estável, pois está em constante movimento dependendo de épocas, lugares, sociedades, idades, etc. O que cabe à educação é se adaptar as transformações do cotidiano, que vem a cada dia exigindo maior habilidade por parte dos educadores. Cabe à eles também, a criação de propostas de trabalho para tentar diminuir essas diferenças que são históricas e já afetaram muitos educandos.

3º Passo

Como trabalhar gênero em sala de aula

Como vimos os obstáculos para uma educação realmente de qualidade e democrática ainda é grande. Gênero em sala de aula e preconceitos de diversas formas são fantasmas que assombram a tão distante perfeição do ensino. A escola precisa entender que diferenças existem, e é de sua obrigação aprender a lidar com elas.

Ela tem vários meios para fazer isso, a começar pelo apoio que a docente precisa para realizar seus planos de aula, que muitas vezes são frustrados por falta de recursos básicos, como por exemplo: o apoio de especialistas no assunto falta de material, ou até mesmo a falta de interesse. Outro ponto facilitador seria uma organização de tempo, para que o assunto não fosse tratado de forma superficial, pois é um tema que requer muito tempo para uma boa transmissão de conhecimentos.

Para desenvolver metodologias que deem resultado, o educador tem que ter como ponto de partida o conhecimento de seus alunos, a realidade de cada um, o meio em que vivem, e qual a necessidade e o aproveitamento do conteúdo proposto.

Sabemos que conteúdos que promovem maior contato entre os alunos, gerando situações problemas, aumenta o aproveitamento do aprendizado. Por isso, vejamos algumas propostas para inclusão tanto de gêneros diferentes, quanto para o afastamento do preconceito de diversas formas.

• Dinâmicas de identidades, integração, comunicação, sensibilização e relacionamento.

• Leitura e análise de textos e vídeos.

• Exposição participada.

• Situações problemas.

• Reflexão, debates e discussões.

• Estudos de caso.

• Leitura e interpretação de letras de músicas.

• Produção de textos, panfletos e informativos.

• Visitas em outras instituições de ensino.

• Apresentação em espaços públicos.

O que vimos acima são apenas algumas propostas que podem ser trabalhadas em sala de aula. Utilizando cada uma delas de forma coerente, o educador estaria passando para seus alunos, uma noção de respeito com o próximo, uma visão crítica reflexiva do que é o meio em que ele vive, tornando-o um cidadão com mais confiança em si mesmo e menos pré-conceitos sobre os que vivem ao seu redor.

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