Gênero Na Sala De Aula E O Desempenho Escolar
Artigos Científicos: Gênero Na Sala De Aula E O Desempenho Escolar. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: clarysilva • 21/3/2015 • 1.460 Palavras (6 Páginas) • 642 Visualizações
Gênero na sala de aula e o desempenho escolar
As charges apresentadas falam dos descasos que temos na educação brasileira, a falta de verbas financeiras nas escolas tem deixados os professores despreparados para receber os alunos com dignidade, assim muitos alunos não tem preparação de uma educação eficiente, muita das vezes tendo em faltas materiais básico, como giz, carteiras, materiais didáticos, etç.
A falta de professores torna difícil o cotidiano escolar e com isso muitos alunos não estão preparados para o futuro até mesmo para o mercado de trabalhos. Por falta de um profissional em sala de aula.
A importância de um trabalho educativo que perpasse toda a pratica pedagógica, voltada para superação dos preconceitos.
O preconceito de gênero esta presente em nossa sociedade há muito tempo. Na família e na escola certas atitudes contribuem para que exista exclusão entre meninos e meninas, tudo isso acontece por meio de estereótipos de gênero e sexualidade presente no cotidiano, mais especificamente dentro da escola Acho que não é nem uma situação de preconceito somente, mas um despreparo para lidar com o novo, com o diferente, o incomum, do despreparo das crianças para lidar com preconceito propriamente dito, esse preconceito pode ser crucial na vida das crianças, uma vez que tanta incompreensão e preconceito podem gerar violência, diante de tantos preconceitos pode se sentir incompetente, anormal e incapaz, limitando toda sua atuação na escola, prejudicando-o também psicologicamente.
Sendo a escola provedora de um conhecimento institucionalizado seu efeito democratizante se torna fundamental já que vivemos numa sociedade letrada e todos que não possuem estes conhecimentos acabam vivendo à margem da sociedade e tendo poucos instrumentos para lutarem pelos seus direitos de cidadãos. É necessário que como agentes deste processo, estejamos engajados nos aspectos pertinentes à produção dos conhecimentos necessários para a dignidade, reconhecimento e valorização de cada indivíduo.
Desde pequenos as crianças ouvem que certas brincadeiras são apenas para meninos como soltar pipa, brincar de carrinho jogar futebol etc. A escola é um espaço democrático onde é possível trabalhar as relações de gêneros tentando quebrar certos mitos que entram em questão. Mas primeiramente é preciso criar oportunidades para que os alunos reflitam e critiquem aquilo que escutam sobre o que é próprio do homem ou de mulher e aprendam a conviver de maneira equilibrada com as diferenças que existem.
Hoje já se admite falar e até conhecer melhor as diversidades existentes em cada aluno. Se pretendemos romper com atitudes autoritárias tornando a escola um ambiente democrático, precisamos permitir que cada aluno se expressem livremente, pois a democracia passa necessariamente pelo respeito às diferenças.
As responsabilidades que os educadores têm é de preservar essa diversidade, garantindo a identidade de cada tradição e promovendo a solidariedade, tarefa intransferível da educação.
A escola que realmente procura ter uma postura democrática de ensino e está preocupada com a formação do futuro cidadão tem como um de seus desafios desenvolver uma reflexão consciente sobre a realidade, no sentido de poder transformá-lo e reconstruí-lo constantemente.
Então, se preocupados em reconhecer e respeitar as diferenças, é indispensável rever o currículo e também estar atento aos livros didáticos que muitas vezes reforçam preconceitos ou situações preconceituosas, como ao colocar os índios e os negros de forma caricatural. Avaliar estes livros é um ato político que nos permite questionar visões e conceitos que muitas vezes só interessam a uma determinada camada de nossa sociedade.
Certos saberes transmitidos pela escola são, sem dúvida, pretextos para fabricar hierarquias de excelência, para selecionar e para atribuir colocações em uma sociedade meritocrática.
Dentro de uma perspectiva histórica, onde as escolas brasileiras refletem e reproduzem a supremacia das classes dominantes, é fundamental refletirmos sobre o papel da escola na formação dos indivíduos. Desta forma, a escola deve estar comprometida na formação de um cidadão crítico e criativo que contribua de forma positiva e consciente para sua comunidade.
Com relação à discriminação, sabe-se que um de seus fundamentos psicológicos é o medo. No pólo que discrimina, o medo se manifesta como reação ao desconhecido, visto como ameaçador. Quem tem a cor da pele diferente, ou fala de tradições, étnicas, religiosas, culturais, desconhecidas, confronta seu interlocutor com sua própria ignorância de mundos diferentes do seu. É a figura do diferente, do incomum, que por escapar da apreensão comum, pode ser rotulado de anormal.
Conhecendo os diferentes grupos étnicos, estudando e pesquisando sobre suas tradições, costumes, história, estaremos rompendo com a ignorância sobre o desconhecido e possibilitando a superação dos aspectos que muitas vezes acarretam atitudes preconceituosas.
A tolerância e respeito com aquilo que é diferente é aceitável para aproximar-se da diversidade. Diante da diversidade evidente da multiculturalidade entre grupos e diante da variabilidade individual interna em cada um deles, a educação como um todo, e não só por meio das escolas, deve fomentar a atitude de tolerância e de abertura para com o outro. A tolerância em sociedades democráticas, em geral, ainda quando são pluriculturais, aparece como a virtude por excelência, porque, graças a ela, os indivíduos podem viver juntos, estabelecer relações e ao mesmo tempo orientar sua existência em relação a valores diferentes.
Pensar no indivíduo, significa vinculá-lo a um grupo, sendo este portador
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