HIPERTENSÃO ARTERIAL: Crise Hipertensiva
Pesquisas Acadêmicas: HIPERTENSÃO ARTERIAL: Crise Hipertensiva. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 3356 • 15/6/2014 • 779 Palavras (4 Páginas) • 391 Visualizações
HIPERTENSÃO ARTERIAL: Crise Hipertensiva
O que é?
Crise hipertensiva é a elevação, repentina, rápida, severa, inapropriada e sintomática da pressão arterial, em pessoa normotensa ou hipertensa. Os órgãos alvo da crise hipertensiva são: os olhos, rins, coração e cérebro.
A crise hipertensiva apresenta sinais e sintomas agudos de intensidade severa e grave com possibilidades de deterioração rápida dos órgãos alvo. Pode haver risco de vida potencial e imediato, pois os níveis tensionais estarão muito elevados, superiores a 110 mmHg de pressão arterial diastólica ou mínima.
Como se desenvolve?
A pressão arterial (PA) é igual ao volume de sangue (VS) que sai do coração vezes a resistência periférica que ele encontra ao circular pelo nosso organismo (PA= VS x RP).
O volume de sangue que sai do coração não sofre grandes influências, a não ser em casos especiais de falência do órgão ou excesso de volume sangüíneo circulante. Assim, a maioria dos casos de hipertensão ocorre por alteração da resistência periférica.
O aumento repentino da resistência periférica ocorre pela falta de regulação neurodinâmica dos mecanismos que regulam a pressão arterial.
As situações patológicas que atuam sobre a resistência periférica podem ter inúmeras origens:
neurológicas,
vasculares,
medicamentosas,
drogas e
secreção excessiva ou inapropriada de hormônios.
O que se sente?
A crise hipertensiva inicia repentinamente e a pessoa pode apresentar:
sensação de mal-estar
ansiedade e agitação
cefaléia severa
tontura
borramento da visão
dor no peito
tosse e falta de ar
A crise é acompanhada de sinais e sintomas em outros órgãos.
No rim, surge hematúria, proteinúria e edema.
No sistema cardiovascular, falta de ar, dor no peito, angina, infarto, arritmias e edema agudo de pulmão.
No sistema nervoso, acidente vascular do tipo isquêmico ou hemorrágico, com convulsões, dificuldade da fala e da movimentação.
Na visão, borramento, hemorragias e edema de fundo de olho.
Como se faz o diagnóstico?
O paciente normotenso ou hipertenso que apresente agudamente os sintomas descritos acima é interrogado e examinado pelo médico, que verifica os níveis tensionais e os encontra muito elevados, acima de 110 mmHg de pressão arterial mínima, com sinais e sintomas próprios da crise hipertensiva e sinais de deterioração rápida de vários órgãos.
Muitas vezes, os pacientes têm pseudocrises hipertensivas. Esses pacientes, apesar de níveis elevados de pressão arterial, não têm evidências de deterioração rápida dos órgãos alvo e nem risco de vida. Na revisão clínica, eles compõem um grupo de hipertensos que teve sua pressão arterial elevada por eventos extras, como crises dolorosas ou emocionais, pós-operatórios imediatos, pânico ou cefaléias severas. Quase sempre são hipertensos mal-tratados ou que abandonaram os medicamentos. Tais pacientes não devem ser confundidos com aqueles que têm uma verdadeira crise hipertensiva.
Urgências
As principais urgências que podem redundar em crise hipertensiva são:
hipertensão arterial associada a aneurisma dissecante da aorta
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