HISTÓRIA DA CONTABILIDADE
Monografias: HISTÓRIA DA CONTABILIDADE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 260290 • 24/9/2014 • 1.553 Palavras (7 Páginas) • 333 Visualizações
INTRODUÇÃO
A Contabilidade é tão antiga quanto á história da civilização, e advém da necessidade humana de registrar e proteger suas poses e controla-las, organizando assim a sociedade humana economicamente. Com ela evoluíram várias outras áreas do conhecimento e seus instrumentos, como a matemática, que está intrinsecamente ligada á Contabilidade. Esta só conheceu os números abstratos, devido á necessidade contábil, e
vem evoluindo juntamente com a mesma.
A economia também é grande aliada da Contabilidade, no sentido de traduzir ás
Informações contábeis e suas demonstrações. Tornando-as analíticas e competitivas indicando tendências de mercado positivas, negativas ou até mesmo nulas.
RESUMO
Esta pesquisa visa elucidar algumas questões ligadas á evolução e a perspectivas da ciência contábil, no que tange a sua própria evolução como ciência e de seus operadores. Dado que a mesma é racional e se baseia em fatos, não pode ser separada de nenhuma forma do aumento do intelecto humano e da melhoria de sua tecnologia e necessidades de controle patrimonial.
A Contabilidade em sua gênese baseava-se apenas no sentido de controle patrimonial, passando depois a ser uma arte de escrituração, cujos detentores deste conhecimento em sua maioria eram matemáticos e em suma exerciam a função da escrituração das Operações ligadas ao património e recebiam a nomenclatura de guarda-livros.
HISTÓRIA CONTABILIDADE
A Contabilidade existe desde os primórdios da civilização e, durante um longo período, foi tida como a arte da escrituração mercantil. Utilizava técnicas específicas, que se foram aperfeiçoando e especializando, sendo algumas delas aplicadas até hoje.
Não obstante a origem milenar da contabilidade, identificada por historiadores como praticada em tempos remotos da civilização, embora de forma rudimentar e não sistematizada.
O homem enriquecia, e isso impunha o estabelecimento de técnicas para controlar e preservar os seus bens. Aí se inicia a história da contabilidade, que segundo historiadores e estudiosos, se divide em quatro períodos:
CONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO - período que se inicia com a civilização do homem e vai até 1202 da Era Cristã, quando apareceu o Liber Abaci , da autoria de Leonardo Pisano.
CONTABILIDADE DO MUNDO MEDIEVAL - período que vai de 1202 da Era Cristã até 1494, quando apareceu o Tratactus de Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas) de Frei Luca Paciolo, publicado em 1494, enfatizando que à teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos, obra que contribuiu para inserir a contabilidade entre os ramos do conhecimento humano.
CONTABILIDADE DO MUNDO MODERNO - período que vai de 1494 até 1840, com o aparecimento da Obra "La Contabilità Applicatta alle Amministrazioni Private e Pubbliche" , da autoria de Franscesco Villa, premiada pelo governo da Áustria. Obra marcante na história da Contabilidade.
CONTABILIDADE DO MUNDO CIENTÍFICO - período que se inicia em 1840 e continua até os dias de hoje.
PERÍODO ANTIGO
A Contabilidade empírica, praticada pelo homem primitivo, já tinha como objeto, o Património, representado pelos rebanhos e outros bens nos seus aspectos quantitativos.
Os primeiros registos processaram-se de forma rudimentar, na memória do homem. Como este é um ser pensante, inteligente, logo encontrou formas mais eficientes de processar os seus registos, utilizando gravações e outros métodos alternativos.
O inventário exercia um importante papel, pois a contagem era o método adotado para o controle dos bens, que eram classificados segundo sua natureza: rebanhos, metais, escravos, etc. A palavra "Conta" designa o agrupamento de itens da mesma espécie.
As primeiras escritas contábeis datam do término da Era da Pedra Polida, quando o homem conseguiu fazer os seus primeiros desenhos e gravações.
Os primeiros controles eram estabelecidos pelos templos, o que perdurou por vários séculos.
Embora rudimentar, o registo, em sua forma, assemelhava-se ao que hoje se processa. O nome da conta, "Matrizes", por exemplo, substituiu a figura gravada, enquanto o aspecto numérico se tornou mais qualificado, com o acréscimo do valor monetário ao quantitativo. Esta evolução permitiu que, paralelamente à "Aplicação", se pudesse demonstrar, também, a sua "Origem".
Antes de Cristo, o homem já considerava fundamental apurar os seus custos.
O Sistema Contábil é dinâmico e evoluiu com a duplicação de documentos e "Selos de Sigilo". Os registos se tornaram diários e, posteriormente, foram sintetizados em papiros ou tábuas, no final de determinados períodos. Sofreram nova sintetização, agrupando-se vários períodos, o que lembra o diário, o balancete mensal e o balanço anual.
Já se estabelecia o confronto entre variações positivas e negativas, aplicando-se, empiricamente, o Princípio da Competência. Reconhecia-se a receita, a qual era confrontada com a despesa.
Os egípcios legaram um riquíssimo acervo aos historiadores da Contabilidade, e seus registos remontam a 6.000 anos antes de Cristo.
Pode-se citar, entre outras contas: "Conta de Pagamento de Escravos", "Conta de Vendas Diárias", "Conta Sintética Mensal dos Tributos Diversos", etc.
Tudo indica que foram os egípcios os primeiros povos a utilizar o valor monetário em seus registos. Usava como base, uma moeda, cunhada em ouro e prata, denominada "Shat". Era a adopção, de maneira prática, do Princípio do Denominador Comum Monetário.
PERÍODO MEDIEVAL
Em Itália, em 1202, foi publicado o livro Liber Abaci , de Leonardo Pisano.
Estudavam-se, na época, técnicas matemáticas, pesos e medidas, câmbio, etc., tornando o homem mais evoluído em conhecimentos comerciais e financeiros.
Se os súmeros-babilônios plantaram a semente da Contabilidade e os egípcios a regaram, foram os italianos que fizeram o cultivo e a colheita.
Foi um período importante na história do mundo, especialmente na história da Contabilidade, denominado a "Era
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