Handebol - Defesa Individual

1. INTRODUÇÃO

O trabalho a seguir visa levar a um conhecimento maior sobre o basquetebol. O mesmo em modo de pesquisa visa ainda abranger o conhecimento de uma das áreas especificas desse desporto, a saber, os sistemas defensivos, e em particular a defesa individual.

Procurar-se-á ainda fazer de falar breve especificamente do sobre a Defesa individual, onde será trará sua definição, suas vantagens e desvantagens e sua aplicabilidade durante as partidas.

2. BREVE HISTÓRICO SOBRE O HANDEBOL

Atribui-se a invenção do Handebol ao professor Karl Schellenz, da Escola Normal de Educação Física de Berlim, durante a primeira guerra mundial. No início, o Handebol era praticado apenas por moças e as primeiras partidas foram realizadas nos arredores de Berlim. Os campos tinham 40x20m. Pouco depois em campos de dimensões maiores, o esporte passou a ser praticado por homens e logo se espalhou por toda a Europa.

Ao longo do século 20 as regras e a forma de pratica se modificaram e evoluíram, levando assim o Handebol aos jogos Olímpicos, difundindo assim cada vez mais a modalidade esportiva.

O que determina a vitória em qualquer jogo coletiva são as ações bem ordenadas, uma ataque potente e acima de tudo uma defesa bem solida, e é sobre a defesa que falaremos agora, especificamente a defesa individual. Então, vamos a sua história.

Segundo Czerwinski (1993) historicamente nos anos 30 do século passado, usava-se no handebol uma tática defensiva apoiada no sistema de defesa individual, muito provavelmente copiada da defesa homem a homem de outras modalidades esportivas. Mas, Somente na década seguinte vieram a se popularizar as defesas por zonas, introduzidas pelos países escandinavos e que perduram até hoje.

A partir de então, ela passou a ser utilizado raramente e apenas em situações especiais de jogo, principalmente por darem uma vantagem significativa aos atacantes em decorrência dos espaços amplos gerados pelo posicionamento aleatório da marcação individual.

No inicio dos anos 80, o comportamento defensivo progrediu. Saiu da situação de esperar as ações ofensivas e então reagir, para a de agir buscando provocar reações ofensivas equivocadas, objetivando a recuperação da bola. Essa mudanças podem ter ocorrido devido a alguns fatores tais como:

• as alterações da regras de 1980;

• desenvolvimento defensivo frente ao comportamento tático ofensivo nos anos 70, e

• A melhoria do treinamento, que deixou de ser quantitativo (mecânico e repetitivo) para ser qualitativo (construtivo e ativo).

Assim, se viu um salto qualitativo em relação ao êxito das defesas, ou seja, não se tratava da utilização do sistema de defesa individual, e sim da tendência para individualização nas defesas por zona em determinadas situações de jogo, agregando-se assim , as mais variadas possibilidades de sistemas defensivos.

3. O QUE DEFESA?

Segundo Zamberlan (1997), defesa significa cooperar, e que a mesma é composta por um conjunto te de técnicas defensivas. Técnicas ou táticas defensivas, nada mais é que a distribuição organizada dos jogadores da equipe, na zona de defesa, com o intuito de não permitir que o ataque adversário finalize com sucesso. Compreende todas as ações convenientes e econômicas de grupo de jogadores na defesa. É toda previsão e estudo minucioso para se conquistar a vitória num jogo. É o conjunto das ações e medidas econômicas orientadas para um objetivo, que uma equipe efetua e utiliza com a finalidade de vencer o adversário.

Essas técnicas defensivas são compostas por ( ou meios utilizados):

• Posição básica defensiva:

É a postura que deve adotar os jogadores, posicionando-se para intervir na próxima ação defensiva com rapidez. O objetivo principal da posição básica defensiva é buscar uma posição ideal para intervir na ação posterior de maneira eficiente e rápida.

Braço/antebraço: estendido para a lateral, cotovelo semiflexionadas, com a borda radial para cima. Mãos: espalmadas, voltadas p/ frente e á altura do ombro. Tronco: com leve inclinação á frente. Pernas: com abertura lateral, paralelas, joelhos levemente flexionados.

• DESLOCAMENTO DEFENSIVO:

Divisão em função da execução:

• Na corrida: suspensão alternada das pernas.

• Deslizamento: progressão, mantendo-se o contato com o solo (sem saltar), pelo menos com um pé, movendo-se na horizontal.

• BLOQUEIO DEFENSIVO: É a ação de cortar a trajetória da bola, após ser lançada pelo adversário na direção á baliza. Podem ser dos Tipos: a) Alto com apoio; b) Baixo com apoio ou c) Em suspensão.

a) Bloqueio alto com apoio: O defensor fica na frente do atacante; Ao momento do lançamento elevará os braços na vertical em direção a bola; As mãos deverão estar espalmadas oferecendo uma maior superfície de bloqueio.

b) Bloqueio baixo com apoio: O defensor fica situado entre o ombro de lançamento do atacante e a baliza; Inclinará o tronco e estenderá o braço para atacar a bola; No último instante, com a mão aberta.

c) Bloqueio em suspensão: Partindo da posição de frente para o adversário; O defensor tomará impulso, após o atacante ter saltado; Para no momento do lançamento elevar os braços; Dirigindo as mãos abertas para a bola no intuito de atacá-la de forma decisiva no último instante.

MARCAÇÃO: É a ação de fixar o adversário com o fim de neutralizar seus movimentos, gestos ou jogadas, evitando assim que penetre ou lance a bola em direção à baliza. Seus objetivos são: Controlar o adversário; Impedir a progressão e penetração; Interceptar a bola; Evitar o arremesso. E sua divisão quanto à execução é:

a) Controle visual: É quando o adversário estiver a distância, preparando a finalização mas não oferecendo perigo de lançamento ou penetração. A partir da posição básica deverá se deslocar acompanhando o adversário, observando suas ações ofensivas. O deslocamento deverá ser, normalmente para a lateral