Hepatites Virais
Por: correialarii • 8/4/2019 • Projeto de pesquisa • 2.468 Palavras (10 Páginas) • 359 Visualizações
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IMPORTÂNCIA DA APLICABILIDADE EPIDEMIOLÓGICA DAS NOTIFICAÇÕES COMPULSÓRIAS DAS HEPATITES VIRAIS NO MUNICÍPIO DE FEIRA DE SANTANA - BA
LARISSA CORREIA DE SOUZA, MARÍLIA HELOISE TEIXEIRA SOUZA E PATRÍCIA LIMA ALVES
ORIENTADORA: PROFA. DRA. MARIA DA CONCEIÇÃO NOGUEIRA CORREIA
Feira de Santana, BA
2018
LARISSA CORREIA DE SOUZA
MARILIA HELOISE TEIXEIRA SOUZA
PATRÍCIA LIMA ALVES
IMPORTÂNCIA DA APLICABILIDADE EPIDEMIOLÓGICA DAS NOTIFICAÇÕES COMPULSÓRIAS DAS HEPATITES VIRAIS NO MUNICÍPIO DE FEIRA DE SANTANA - BA
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Feira de Santana, BA
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 4
2 PROBLEMA ................................................................................................................. 5
3 JUSTIFICATIVA .......................................................................................................... 6
4 OBJETIVOS .................................................................................................................. 7
4.1 Objetivo Geral ........................................................................................................ 7
4.2 Objetivos Específicos ............................................................................................. 7
5 REFERENCIAL TEÓRICO .......................................................................................... 8
6 HIPÓTESES ................................................................................................................ 11
7 METODOLOGIA ....................................................................................................... 12
8 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ......................................................................... 13
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 14
1 INTRODUÇÃO
As Hepatites Virais são doenças infecciosas sistêmicas, causado por diferentes vírus hepatotrópicos que apresentam características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais distintas. Possuem distribuição universal e são observadas diferenças regionais de acordo com o agente etiológico. Sendo assim essas infecções vêm sendo um grande problema de saúde pública em todo o mundo.
Os Agentes Etiológicos que causam hepatites virais mais relevantes do ponto de vista clínico e epidemiológico são designados por letras do alfabeto (vírus A, vírus B, vírus C, vírus D e vírus E) que têm o fígado como o local primário de replicação. Estes vírus têm em comum a predileção para infectar os hepatócitos (células hepáticas). Entretanto, divergem quanto às formas de transmissão e consequências clínicas advindas da infecção. Cinco diferentes vírus são reconhecidos como agentes etiológicos da hepatite viral humana: o vírus da hepatite A (HAV), o vírus da hepatite B (HBV), o vírus da hepatite C (HCV), o vírus da hepatite D ou Delta (HDV) e o vírus da hepatite E (HEV). Com exceção do HBV, que possui genoma DNA, todos os demais são vírus RNA.
As Hepatites Virais A e E são transmitidas pela via fecal-oral e está relacionada às condições de saneamento básico, higiene pessoal, qualidade da água e dos alimentos. As Hepatites Virais B, C e D são transmitidas pelo sangue contaminado por (via parenteral, percutânea e vertical), esperma e secreção vaginal (via sexual). A Hepatite D, também chamada de Delta, é causada pelo vírus D (VHD), mas esse vírus depende da presença do vírus do tipo B para infectar uma pessoa. É único no seu gênero em patologia humana e não se consegue multiplicar senão na presença do vírus da Hepatite B.
Após entrar em contato com o vírus, o indivíduo pode desenvolver hepatite aguda oligo/assintomática ou sintomática, a evolução varia conforme o tipo de vírus. Os vírus A e E apresentam apenas formas agudas de hepatite. Isto quer dizer que, após uma hepatite A ou E, o indivíduo pode se recuperar completamente, eliminando o vírus de seu organismo. As hepatites causadas pelos vírus B, C e D podem apresentar tantas formas agudas, quanto crônicas de infecção, quando a doença persiste no organismo por mais de seis meses.
2 PROBLEMA
Qual a importância da aplicabilidade epidemiológica das notificações compulsórias das hepatites virais? Quais influências as notificações compulsórias possuem acerca do controle epidemiológico no município?
3 JUSTIFICATIVA
Apesar dos avanços dos últimos 50 anos referentes à prevenção, diagnóstico e tratamento das hepatites virais, nota-se uma necessidade crescente do controle epidemiológico por parte dos municípios. Com a adoção da notificação compulsória, os órgãos responsáveis passaram a ter um controle significativo dos novos casos, além de poder acompanhar e brindar melhores tratamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
4 OBJETIVOS
4.1 OBJETIVO GERAL
Comprovar a importância das notificações compulsórias para o controle epidemiológico das hepatites virais no município de Feira de Santana – BA.
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Descrever o que são as hepatites virais, quais os tipos, epidemiologia, diagnóstico clínico e laboratorial, tratamento, imunização e prevenção.
2. Definir o termo “Notificação Compulsória” e determinar a importância da sua aplicabilidade para o controle epidemiológico das hepatites virais.
3. Demonstrar através dos dados do Datasus os índices das hepatites virais nos últimos 5 anos.
5 REFERENCIAL TEÓRICO
A Lei Orgânica da Saúde conceitua Vigilância Epidemiológica (VE) como um “conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos”¹.
O desencadeamento do processo de vigilância tem início com a informação do problema de saúde que se destina à tomada de decisões e, por essa razão define-se a vigilância epidemiológica por meio da tríade informação – decisão – ação. A VE constitui-se em importante instrumento de prevenção e controle de doenças e fornece importantes subsídios para o planejamento, organização e operacionalização dos serviços de saúde, como também para a normatização de atividades técnicas correlatas¹.
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