Hewlett-Packard: Cultura em tempos de mudanças
Por: Virlania • 17/2/2018 • Resenha • 1.000 Palavras (4 Páginas) • 903 Visualizações
Hewlett-Packard: Cultura em tempos de mudanças
A HP foi fundada por Bill Hewlett e Dave Packard em 1939 recém-formados em engenharia elétrica da Universidade de Stanford que obteve a sua reputação como fabricante de sofisticada instrumentação. Com o tempo a empresa começou a questionar se deveria expandir a sua área para supercomputadores ou para computadores domésticos.
Em 1970 lançou impressoras e computadores para empresas e mais tarde para o uso doméstico. As linhas de computadores exigiam grandes investimentos em Pesquisa & Desenvolvimento e dava uma outra visão para o ritmo de trabalho que afetava o jeito habitual de fazer. Em 1990 a HP já era uma potência importante no mundo tecnológico que obtinha a maior parte de suas receitas e lucros na área de computadores e mesmo assim a sua forte liderança era no setor de impressoras.
A inovação está em constante crescimento fazendo com que no final da década de 1990 as empresas tecnológicas reavaliassem o seu plano estratégico para manter a sua competitividade: soluções integradas que a IBM saiu na frente e o crescimento da internet que a Dell enxergou como oportunidade para vender os seus produtos obtendo custos mais leves. No mesmo ano a HP começa a perder forças com a crise econômica asiática e para a Dell que montava e vendia pela internet computadores sob medida.
Hewlett e Packard precisam de motivação e humor para alavancar o sucesso organizacional. Precisam buscar neles as realizações passadas e usar como combustível para as novas realizações. Elaborar objetivos, metas, onde eles desejam chegar e onde precisam melhorar. Até poderiam saber onde queriam chegar, porém não enxergavam neles onde precisava ser melhorado. Tem momentos que é necessário abandonar e criar novas crenças para fazer com que a bússola aponte para a direção certa. Controlar e verificar o planejamento necessita de disciplina e motivação. Compreender melhor o que fez para seguir e para ir pelo caminho que escolheram. Não existia a prática de instrumentos de auto avaliação, aconselhamento profissional e processos estruturados de feedback. Eles eram intrínsecos que defendiam com unhas e dentes o desejo de realizar uma questão pessoal que afetava na inovação da empresa perdendo autoconfiança e agressividade.
O clima ficou mais tenso com o ingresso do novo CEO Lew Platt passou os primeiros anos refazendo a filosofia “HP Way” que não mais atendia o mundo atual dos negócios. Teve problemas com os líderes das unidades de negócio por não chegarem ao bom senso do caminho a seguir para a inovação da empresa. Rick Belluzzo ficou responsável pelo negócio de computadores e trabalhou na mudança auxiliando em aquisições para entrar de vez no ramo da internet. Saiu da empresa porque a sua ideia de mudanças mais profundas foi emparedada por Platt que além de não ter um plano estratégico tinha receio de perder o seu cargo para ele. Se esperava de Platt uma injeção de ânimo contagiando toda a parte funcional e executiva da empresa. Não tomava decisões eficazes e nenhuma liderança. Poderia ter redefinindo a sua imagem como líder, criado uma definição de objetivos questionando sobre si os seus pontos fracos e fortes, se está preparado para a demanda que está por vir, se possui as qualificações necessárias para o cargo, se possui as ferramentas para atingir os seus objetivos e onde deseja chegar. Ficou claro que não há a preocupação no seu desenvolvimento de carreira para manter a sua competitividade profissional no mundo do trabalho. Novamente as velhas crenças o engessaram deixando com vendas nos olhos perdendo crescimento profissional.
A empresa Lucent chamou a atenção da HP com o seu desempenho que por trás dele estava Carly Fiorina uma expert em marketing e vendas que foi convidada
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