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Historia Da Educação

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Por:   •  17/3/2014  •  3.263 Palavras (14 Páginas)  •  215 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Nos tempos antigos pessoas com deficiência auditiva foram muito discriminados, não tinham direitos nenhum, viviam reclusos da sociedade, eram amarrados não podiam se casar eram julgados como aberrações e não tinham direito a receber suas heranças.

O passar dos anos trouxe algumas conquistas para os surdos, eles conquistaram educação e inclusão social e o reconhecimento da língua de sinais. No Brasil a língua dos surdos é a LIBRAS- Língua Brasileira de Sinais, porém não é uma linguagem universal, cada país possui a sua própria língua que representa sua cultura, sua história e sua identidade.

Sabe-se que os indivíduos surdos, desde os tempos antigos não recebiam nenhuma atenção educacional, nem outros serviços, simplesmente eram ignorados. Hoje em dia isso vem mudando e a educação especial para deficientes auditivos, assume uma importância maior em atender as necessidades dessa deficiência, mas apesar de algumas coisas terem mudado, ainda há muito que se fazer para facilitar a vida das pessoas com deficiência auditiva e garantir que a inclusão tanto social quanto educacional seja satisfatória, que possa proporcionar às pessoas com deficiência seja qual for a deficiência, mais acessibilidade, à informação e aos meios necessários para a formação de sua plena cidadania.

Em termos médicos, sabe-se que existem várias causas que levam a surdez e que existem casos de pessoas parcialmente surdas ou surdas, conforme o grau da perda auditiva medida em decibéis. Para cada caso, há um determinado atendimento.

SOBRE A SURDEZ

O ouvido capta vibrações do ar (sons) transformando-as em impulsos nervosos que o cérebro “ouve”. Os sinais provenientes da cóclea viajam através do nervo auditivo até o cérebro e transportam os sinais sonoros até o córtex auditivo, uma área do cérebro que interpreta os sinais como “sons”.

A diminuição da capacidade de percepção normal dos sons se denomina deficiência auditiva. Assim se considera surdo, a pessoa que na vida comum não tenha sua audição funcional e parcialmente surdo quando sua audição é funcional com ou sem prótese auditiva.

A deficiência auditiva pode ser congênita ou adquirida.

TIPOS DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA

Condutiva – Causada por um problema na orelha externa ou média, em alguns casos, trata-se de uma deficiência reversível, geralmente com tratamento médico e/ou cirúrgico.

Neurosensorial – Ocorre na orelha interna, trata-se de uma diminuição em receber os sons que passam pela orelha externa. Neste caso a pessoa com deficiência auditiva escuta menos e tem maior dificuldade de perceber os sons.

PRINCIPAIS CAUSAS

• Antecedentes familiares (hereditariedade).

• Infecções congênitas (toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes e sífilis)

• Peso no nascimento (inferior à 1.500 g ou crianças pequenas para a idade gestacional)

• Asfixia severa no nascimento

• Ventilação mecânica por mais de dez dias

• Alterações craniofaciais

• Meningite (principalmente bacteriana)

• Uso de drogas ototóxicas por mais de cinco dias

• Permanência em incubadora por mais de sete dias

• Alcoolismo ou uso de drogas pelos pais, antes ou durante a gestação.

Dentro destas principais causas a deficiência auditiva também pode ser classificada em grau, avaliada em decibéis.

Normal – de 0 a 25 dB.

Parcialmente Surdo

a) Surdez Leve – de 26 a 40 dB

b) Surdez Moderada – de 41 a 70 dB

Surdo

a) Surdez Severa- de 71 a 90 dB

b) Surdez Profunda –+ de 90 dB.

EDUCAÇÃO E CULTURA DOS SURDOS

A existência de uma comunidade identificada como Grupo Cultural, contribuiu para que os estudos sobre a Surdez ganhassem espaço no campo dos Estudos Culturais. Até então, a surdez objeto exclusivo dos estudos médicos-terapêuticos.

A maioria dos surdos possui seus órgãos internos da fala intactos, então não apresentam nenhuma deficiência. Por este motivo, não são considerados mudos. Todos os surdos vocalizam, produzem às vezes sons mais graves ou mais agudos, mas, por não ouvirem não ocorre o retorno auditivo que permite o autocontrole da fala. As pessoas da família ou que convivem com o surdo podem compreendê-lo melhor porque já se acostumaram com o seu tipo vocal.

Muitos surdos sofreram nas próprias escolas, duras e longas sessões de reabilitação da fala. O objetivo era transformar esses alunos surdos num modelo mais próximo ao ouvinte.

No final do século XIX houve a proibição da língua de sinais nas escolas de surdos e permaneceu por quase cem anos. Mas a língua de sinais sobreviveu, pois já estava estruturada em vários países e os surdos a utilizavam não só na escola, mas nas associações de surdos principalmente.

A educação de surdos obteve inúmeras conquistas com o passar dos anos. Desde a antiguidade os surdos tiveram seus direitos negligenciados. A inclusão tenta saldar essa dívida antiga e reconhece a pessoa surda como cidadão de direitos. A língua de sinais foi reconhecida.

Na educação de surdos temos:

Oralismo – Seu objetivo é ensinar o surdo a falar. (No Brasil a língua Portuguesa). A escola deve garantir ao aluno surdo um ambiente linguístico rico que favoreça o seu desenvolvimento integral. Para um surdo adquirir a fala, ele passa por um processo difícil repetitivo e prolongado.

Comunicação Total – Utiliza todas as formas possíveis de comunicação que auxiliam no desenvolvimento da fala, como gestos naturais do surdo, o alfabeto manual, leitura facial (mesmo que leitura labial) e utilização de aparelhos auditivos. A maior crítica da Comunicação Total está relacionada ao fato de utilizar o português sinalizado.

Bilinguismo – Consistem no ensino separado da língua oral Português e língua de sinais (LIBRAS) no caso do Brasil. Para o surdo, a língua de sinais é reconhecida

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