Historia Da Educação

UNIDADE 2 – BELO HORIZONTE

PEDAGOGIA

Memória da educação escolar no Brasil contemporâneo.

Adriana Giovana Ceotto Massensini - RA: 7534613188

Cristiane Milani Marinho - RA: 7930686100

Érica Cristina de S. C. Monteiro - RA: 7982681234

BELO HORIZONTE

2014

Introdução

Pretendemos com este trabalho desenvolver nossas habilidades e competências sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais, identificar problemas socioculturais e educacionais, com uma postura investigativa, integrativa e propositiva respeitando as diferenças de natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, faixas geracionais, classes sociais, religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras.

MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL CONTEMPORÂNEO

Somos mesmo feitos de tempo?

Sim somos feitos de tempo. O homem é um ser histórico, por acompanhar as mudanças a medida que encara os problemas de ordem social e pessoal. Historicamente o homem vem se transformando, as ações de hoje se tornará história amanhã, todos temos um passado à partir disto, se renova , se reconstrói, se aperfeiçoa , transformando a História de geração em geração.

O homem tem uma cultura, parte-se do principio que somos feitos de tempo, pois carregamos histórias do passado, nossa cultura é passada para outras gerações, e cada seguimento social tem sua cultura , crenças , língua, religião e cor que influenciam no modo de pensar e de agir, mas nada fica estagnado, apesar da história ser passada de geração a geração.

A história então, é a principal fonte de ligação do agir transformador do homem em todos os aspectos, no pensar, no agir, no sentir, no social e no pessoal , em todas as gerações.

Sendo assim, não há como compreender o homem fora do seu contexto histórico-social definido. Todo o indivíduo assimila sua herança cultural, e com a convivência com outras culturas , religiões, línguas, Etnias, ele então, estabelece mudanças conforme a ela ocorre no meio em que se insere.

Ocorrendo o mesmo com relação a educação, os saberes e os valores históricos que são transmitidos ao longo do tempo através das concepções míticas, éticas e religiosas , de cada grupo sócio-cultural.

Partindo desse pressuposto , podemos afirmar que ,a história da educação tem conceitos evolutivos dentro de cada época, necessitando analisar o passado para remodelar o futuro o processo de evolução de uma sociedade se dá pelo conhecimento de sua história , cada época em’ que vivemos é historicamente vivida a sua maneira ,sendo mítica por seus heróis , linear por ser marcada por datas significativas e finalmente , espiral por mover-se, sempre em uma crescente, renovando e moldando a História. O ser humano está sempre revendo o passado em busca do aperfeiçoamento do futuro.

A ORIGEM DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL

– A AÇÃO DOS JESUÍTAS COMO PARTE DO MOVIMENTO DA CONTRARREFORMA CATÓLICA.

A escola foi desenvolvida pelos gregos, onde a sociedade cada vez maior de privilegiados pela democracia, e reclama para seus filhos os conhecimentos técnicos que era rigorosamente guardados pelas famílias aristocratas que eram quem tinham poder e conhecimento.

Com o domínio da Grécia pelos romanos, é inserido então os princípios de colaboração para a paz romana a todos os domínios conquistados, tornando o Latim a língua oficial, obrigatória. Os Romanos já detinham conhecimento científico e literário , “o cerne do Plano de estudo”, sendo que os gregos tinham a filosofia como seu principio de educação.

O cristianismo criado a partir desse império tem como principal instituição a Igreja Católica, que se ocupa da educação e da instrução, criando suas próprias escolas. Em 1549 os jesuítas chegaram ao Brasil com o objetivo de cristianizar as populações indígenas do território colonial. Época do Brasil – Colônia.

Destacam-se entre os Jesuítas : Padre Manoel da Nóbrega, Padre José de Anchieta e Padre Antônio Vieira. Tendo como objetivo levar o catolicismo para regiões descobertas no século XVI, principalmente a América; catequizar os índios americanos, China e África, para evitar o avanço do protestantismo; e expandir a escola católica por todo o mundo.

Era difícil a missão de instalar um sistema de educação em terras estranhas e de povo tribal, com suas culturas já afirmadas. O espírito do renascimento manifesta-se com a religião, com criticas a estrutura autoritária da igreja centrada no poder papal.

Mesmo com todas as dificuldades, por cerca de 210 anos os jesuítas ministraram à catequese dos índios, educação dos filhos dos colonos, formação de novos sacerdotes e da elite intelectual, além do controle da fé e da moral dos habitantes da nova terra. Nesse período, muitos colégios foram criados, além de escolas conhecidas como Escola de Primeiras Letras. Com isto a expansão da crença protestante, desencadeou forte reação, conhecida como contrarreforma a fim de recuperar o poder perdido do catolicismo , sendo então em 1759 a expulsão dos jesuítas pelo marquês de Pombal, acusando-os de desviar-se de seus objetivos e acumularem fortunas e também de não revelarem as conquistas das revoluções científica centradas na razão.

No Brasil, no século XIX, o marco da época foi a progressiva institucionalização da escola e da lenta afirmação do lugar do Estado como principal provedor da educação.

Com a família real já estabelecida no Brasil, fugitiva das tropas de Napoleão, em 1808, a educação ganha ares culturais e educativos dentro da colônia, as escolas normais são criadas.

A escola, começa então