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Historia Da Educação

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Por:   •  14/6/2013  •  2.133 Palavras (9 Páginas)  •  426 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO________________________________________________________________01

DESENVOLVIMENTO__________________________________________________________02

CONCLUSÃO_________________________________________________________________03

REFERÊNCIAS________________________________________________________________04

INTRODUÇÃO

O presente trabalho irá apresentar a produção de um relatório com o objetivo de preservar a memória da educação escolar brasileira.

A história da educação é parte da história de cultura, que por sua vez faz parte da historia geral. Em cada tempo/espaço histórico, a educação atendeu a determinados objetivos, que correspondiam a cisões de homem e de mundo. Para compreender a história da educação, é essencial situá-la na história geral.

“A preservação da memória histórica, a reconstituição do passado e o relato dos acontecimentos não são sempre idênticos em todos os tempos e em todos os lugares.”

Somos seres históricos, já que nossas ações e pensamentos mudam no tempo, à medida que enfrentamos os problemas não só da vida pessoal, como também da experiência coletiva. É assim que produzimos a nós mesmos e a cultura a que pertencemos.

Assim temos um ponto de partida para darmos continuidade ao futuro e construirmos uma nova estrutura e melhorias do que foi feito no passado. Como dizia Paulo Freire “todo amanhã se cria num ontem, através de um hoje. Temos que saber o que fomos para saber o que seremos”. Cada geração assimila a herança cultural dos antepassados e estabelece projetos de mudanças, ou seja, estamos inseridos no tempo, o presente não se esgota na ação que realiza, mas adquire sentido pelo passado e pelo futuro desejado. Pensar o passado, porém, não é um exercício de subestimação do passado, curiosidade ou uma instrução vasta adquirida pela leitura, o passado não está morto, porque nele se fundam as raízes do presente. A memória da história é herança de uma geração para geração. Se não existisse uma história ou uma preservação da nossa história como saberíamos quem foram nossos antepassados como eles viviam e qual era sua cultura e em que acreditavam. Cada povo tem sua herança cultural do passado e estabelece metas e mudanças, pois o que era bom no passado pode ser ruim no presente. Por isso nossas metas e planos para o futuro podem ser mudados e reescritos.

A história não é idêntica em todos os lugares, pois a cada dia surgem novos acontecimentos diferentes, por isso nunca é idêntica em todos os tempos e em todos os lugares. Se resultarmos desse movimento incessante, é impossível pensar em uma natureza humana com características universais e eternas. Não há um conceito de “ser humano universal “que sirva de modelo em todos os tempos, não nos compreendemos fora de nossa prática social, porque esta por sua vez, se encontra mergulhada em um contexto histórico-social concreto”. Com a história da educação, construímos interpretações sobre as maneiras pelas quais os povos transmitem sua cultura e criam as instituições escolares e as teorias que as orientam. Por isso, é primordial que o educador consciente e crítico, seja capaz de compreender sua atuação em relação aos seus antecessores, a fim de agir de maneira intenta e não meramente fundado na intenção e ao acaso. Se somos seres históricos nada escapa à dimensão do tempo.

O tempo constrói os fatos e o fundamenta, transmite memórias e experiências, nunca se esgota. Modifica conceitos e significados estabelecendo conflitos e mudanças indispensáveis a história da Educação sociopolítico e cultural.

A origem da educação escolar no Brasil – a ação dos jesuítas como parte do movimento da contrarreforma católica.

No Brasil segundo a historiografia tradicional, foram os jesuítas que em maior número e atuação efetiva obtiveram o resultado mais significativo porque se empenharam na atividade pedagógica, para eles considerada primordial.

Quando o primeiro governador geral Tomé de Sousa chegou ao Brasil em 1549, veio acompanhado por diversos jesuítas encabeçados por Manoel de Nóbrega, apenas quinze dias depois os missionários já faziam funcionar na recém-fundada cidade de Salvador uma escola de ler e escrever. Era um inicio de um processo de criação de escolas elementares, secundárias, seminários e missões, espalhadas pelo Brasil até o ano de 1759 ocasiões em que os jesuítas foram expulsos pelo marquês de Pombal. Nesse período de 210 anos os jesuítas promoveram maciçamente à catequese dos índios, a educação dos filhos dos colonos, a formação de novos sacerdotes e da elite intelectual, além do controle da fé e da moral dos habitantes da nova terra. Era difícil a empreitada de instalar um sistema de educação em terra estranha e de povo tribal. O espirito renovar do renascimento manifestou-se com a religião com a critica a estrutura autoritária da igreja centrada no poder papal.

A expansão da crença protestante, a igreja católica desencadeou forte reação conhecida como contrarreforma a fim de recuperar o poder perdido. As novas diretrizes tomadas no concilio de Trento (1545-1563) reafirmaram a supremacia papal e os princípios da fé, além de estimular a criação de seminário para formar padres. Em 1554, foi fundado o Colégio de São Vincente. Após ensinar a ler e escrever nos colégios, os jesuítas ministravam três cursos que era o de Filosofia e Letras, consideradas secundarias e Teologia, considerado superior. Os jesuítas ficaram a frente da educação no Brasil, durante 210 anos. Nesse período, muitos colégios foram criados, além de escolas de primeiras letras.

Processo Educativo no Contexto Histórico do Brasil

1500: Os portugueses chegam ao Brasil trazendo em sua bagagem o modelo educacional europeu. Já existia no Brasil uma forma de educação praticada pelos indígenas. A educação que se praticava entre as populações indígenas não tinha as “marcas repressivas” do modelo educacional europeu.

1534: Inácio de Loiola funda a Companhia de Jesus que possuía objetivos catequéticos.

1549: Chegada dos jesuítas que trouxeram a moral, os costumes, a religiosidade europeia e métodos pedagógicos.

1570: A obra jesuítica já contava com cinco escolas de instrução elementar.

1759: Expulsão da

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