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Historia Da Educação E Da Pedagogia

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Por:   •  7/3/2014  •  8.851 Palavras (36 Páginas)  •  482 Visualizações

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CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DA UNIVERSIDADE ANHANGUERA

UNIDERP -

DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA

DESAFIO DE APRENDIZAGEM

Memória da educação Escolar no Brasil Contemporâneo

MACAÉ

2013

1 Introdução

Esta ATPS tem como objetivo levar o acadêmico a produzir um registro da Memória da educação escolar no Brasil contemporâneo, embasado na afirmativa de André Burguière (PLT, p. 28) segundo o qual :[...] o futuro da história, o enriquecimento de seu saber não estão do lado das fontes inexploradas que ainda dormem no fundo dos arquivos, mas na capacidade praticamente infinita dos historiadores de interrogá-las”.

Ou seja, está na capacidade de “saber olhar para bem registrar” a garantia do sucesso das ações realizadas pelo indivíduo, o que implica estar consciente do que se está iniciando, que, nesta etapa, são as memórias da educação escolar brasileira, visando refletir acerca da questão “Somos feitos de tempo?

Para realizar esta ATPS, busca-se o apoio do material acadêmico e de artigos disponíveis na internet com respeito a História da Educação no Brasil. compreende-se que Somos seres históricos, já que nossas ações e pensamentos mudam no tempo, à medida que enfrentamos os problemas não só da vida pessoal, como também da experiência coletiva. É assim que produzimos a nós mesmos e a cultura a que pertencemos.

Assim temos um ponto de partida para darmos continuidade ao futuro e construirmos uma nova estrutura e melhorias do que foi feito no passado. Como dizia Paulo Freire “todo amanhã se cria num ontem, através de um hoje. Temos que saber o que fomos para saber o que seremos”.Cada geração assimila a herança cultural dos antepassados e estabelece projetos de mudanças, ou seja, estamos inseridos no tempo, o presente não se esgota na ação que realiza, mas adquire sentido pelo passado e pelo futuro desejado. Pensar o passado, porém, não é um exercício de subestimação do passado, curiosidade ou uma instrução vasta adquirida pela leitura, o passado não está morto, porque nele se fundam as raízes do presente. A memória da história é herança de uma geração para geração.

Senão existisse uma história ou uma preservação da nossa história como saberíamos quem foram nossos antepassados como eles viviam e qual era sua cultura e em que acreditavam. Cada povo tem sua herança cultural do passado e estabelece metas e mudanças, pois o que era bom no passado pode ser ruim no presente. Por isso nossas metas e planos para o futuro podem ser mudados e reescritos.

A história não é idêntica em todos os lugares, pois a cada dia surgem novos acontecimentos diferentes, por isso nunca é idêntica em todos os tempos e em todos os lugares.Se resultarmos desse movimento incessante, é impossível pensar em uma natureza humana com características universais e eternas.

Não há um conceito de “ser humano universal”que sirva de modelo em todos os tempos, não nos compreendemos fora de nossa prática social, porque esta por sua vez, se encontra mergulhada em um contexto histórico-social concreto.Com a história da educação, construímos interpretações sobre as maneiras pelas quais os povos transmitem sua cultura e criam as instituições escolares e as teorias que as orientam.

Por isso, é primordial que o educador consciente e crítico, seja capaz de compreender sua atuaçãoem relação aos seus antecessores, a fim de agir de maneira intenta e não meramente fundado na intenção e ao acaso. Se somos seres históricos, nada escapa à dimensão do tempo.

A memória de um povo tem a importante função de contribuir para o sentimento de pertencimento a um grupo de passado comum, que compartilha memórias de acontecimentos marcantes. Ela garante o sentimento de identidade de um povo com seu país, estado, enfim com a cidade a que se pertence. Relembrar o que aconteceu no passado de uma cidade é o mesmo que reviver o passado.

A memória seria a presença do passado, sendo assim, a história é o que dá vida a memória, mantendo vivos os grandes fatos e feitos notáveis de um povo. Os historiadores se interessam e precisam se interessar pela memória, pois devem ser os guardiões da história, através da história escrita, onde cresce a história, que por sua vez a alimenta, procura salvar o passado, para servir o presente e o futuro.

Daí a importância de resgatar a história de um povo e sua cidade, para que a sua origem, fundação, enfim todos os acontecimentos relevantes não caiam no esquecimento. Uma vez que não existe sociedade sem história.

2-DESENVOLVIMENTO:

2.1-Somos feitos de tempo?

Ao se observar o desenvolvimento da História da Educação Brasileira sob a perspectiva das rupturas, torna-se mais fácil compreendê-la, visto que estas rupturas se destacam como momentos muito marcantes para o resultado da educação que se expressa até a atualidade

Sendo assim, observa-se a que o primeiro grande momento em que se rompe com um modelo de educação já instalado é o próprio momento da chegada dos portugueses em terras brasileiras, pois neste momento já encontra uma população nativa com características próprias de se fazer educação. E convém ressaltar que a educação que se praticava entre as populações indígenas não tinha as marcas repressivas do modelo educacional europeu, que substitui o que fora aqui encontrado.

O modo europeu de fazer Educação se desenvolve pelas mãos dos jesuítas, que se encarregaram de disseminar a moral, os costumes e a religiosidade européia utilizando sua metodologia pedagógica. Durante dois séculos, esta metodologia funcionou absoluta entretanto, em 1759, os Jesuítas são esposos pelo Marquês de Pombal e durante o Regime pombalino, a educação brasileira foi marcada por um sistema de aulas régias, e pela implantação do subsídio literário, que não funcionaram a contento.

Com a chegada da Família Real Portuguesa, em 1808, fugindo de Napoleão na Europa, quando se resolve transferir o Reino para o Novo Mundo, teve uma movimentação marcante na história do Brasil: abriu-se as Academias Militares, as Escolas de

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