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Historia Da Enfermagem

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Por:   •  14/4/2014  •  1.303 Palavras (6 Páginas)  •  363 Visualizações

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Construção Histórica da Enfermagem Gerontológica

Em meados do século XX a enfermagem brasileira foi impulsionada a desenvolver estudos para o atendimento ao idoso. O que se intensificou nas últimas três décadas, devido ao Plano Internacional de Ação para o Envelhecimento, em 1982, e a promulgação da Política Nacional do Idoso em 1996. O interesse por essa população se deu pela combinação entre o aumento proporcional do número de idosos na população do país, criação de leis específicas para garantir os direitos dos idosos e o incentivo para instituir o ensino de Geriatria/Gerontologia nas universidades, o que impactou no incremento da produção científica da enfermagem.

Os primeiros esforços para o estudo do envelhecimento no Brasil datam a década de 1970.

Na ocasião o estudo e a atenção à saúde dos idosos e seus familiares é uma questão que vem sendo discutida por grupos cada vez maiores de profissionais de saúde. Isso se deve a tomada de consciência desses profissionais diante da carência de recursos sociais e de saúde, e de profissionais para assistir essa clientela. Um profissional com dedicação deve ter tempo para refinar, revisar e codificar o conhecimento, bem como criar novos elementos. Essa refinação tem como objetivo de instrumentalizar os profissionais no atendimento qualificado à população idosa.

Em 1903, início das pesquisas sobre o processo de envelhecimento e criação do termo “gerontologia”

Em 1904 houve o direcionamento para o desenvolvimento de pesquisas de enfermagem na área do envelhecimento. Data da publicação do primeiro artigo de enfermagem sobre o cuidado com o idoso, o qual apresenta muitos dos princípios que os orientam às práticas de enfermagem gerontológica nos dias atuais.

Participação da enfermagem desde o início do desenvolvimento dos estudos sobre o idoso. Vários obstáculos tiveram que ser transpostos pelas enfermeiras para o desenvolvimento desses estudos. Eram consideradas inferiores em sua capacidade, tinham salários baixos e precariedade nas instalações geriátricas, prejudicando o desenvolvimento dessa especialidade.

Percepção negativa da enfermeira nos programas educacionais, as experiências com idosos era inadequada, pois era focada nas patologias e não nos idosos sadios que representava a maioria da população.

Nas duas últimas décadas do século XX, a enfermagem procurou superar suas limitações do modelo tradicional da ciência na atenção à saúde. Surgindo assim um cuidado mais subjetivo, com significado pessoal, passando a valorizar o estar junto com o outro, o buscar conhecer o outro com suas diferenças sociais e culturais.

Em 1980 houve uma pequena produção científica da enfermagem sobre o idoso. Década do início do debate sobre o processo de envelhecimento em nível mundial. Mudanças representativas na gerontologia brasileira, consequência do Plano Internacional de Ação ao Envelhecimento em 1982, que induziu a conscientização dos países de incorporar em seus planos e propostas de ações que garantissem um envelhecimento saudável.

Em 1988 texto constitucional coincidiu com o movimento de redemocratização no país, ocorrida em Viena. A partir daí, países com uma grande população jovem em desenvolvimento, como o Brasil, China e Índia, foram chamados para refletir sobre o envelhecimento populacional em suas sociedades nas próximas décadas e a necessidade de desenvolver políticas de apoio à velhice.

Com base nas diretrizes dispostas na Constituição de 1988, foi aprovada a Lei n° 8842, de 1994, da Política Nacional do Idoso, regulamentada pelo Decreto n° 1948/96, que assegurava direitos sociais as pessoas idosas, criava condições de promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade e reafirmava seu direito à saúde nos diversos níveis de atendimento do SUS.

Identificou-se, com o passar dos tempos, predomínio de pesquisa sob a ótica do idoso como paciente, no qual tentavam avaliar algum aspecto relevante a sua doença ou à hospitalização. Em menos escala, houve estudos sobre medicina preventiva, a preocupação com a qualidade de vida, saúde mental da pessoa idosa e o autocuidado. Já as pesquisas sobre ética e a promoção do desenvolvimento social, político ou intelectual dos idosos não foi mencionado.

Em 1998 e 2002 foi analisado um reduzido número de trabalhos apresentados nos Congressos Brasileiros de Enfermagem. Dentre os 285 trabalhos apresentados na área de saúde do idoso, apenas três tratavam o idoso sob uma perspectiva de grupo para a promoção da saúde e 22 ainda enfatizavam os grupos de autoajuda como estratégia para atividade de educação em saúde, principalmente para controle de doenças crônicas - degenerativas.

Na virada do século XXI, foi identificado o crescimento vertiginoso da produção científica da Enfermagem em Gerontologia. A enfermagem brasileira vem caminhando a passos largos para a fundamentação e especialização de um corpo de conhecimento especializado.

Foram formados dois grupos de estudos, os quais foram importantes para a construção da especialidade da enfermagem gerontológica. Ambos focados ao cuidado ao idoso e o processo de envelhecimento.

O primeiro grupo de pesquisa no Brasil foi o Núcleo de Estudos e Pesquisas do Idoso

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