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Historia Da Pedagogia

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Por:   •  26/4/2014  •  2.066 Palavras (9 Páginas)  •  505 Visualizações

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ANHANGUERA EDUCACIONAL

CENTRO UNIVERSITÁRIO PLINIO LEITE

CURSO: PEDAGOGIA

DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA.

PROFESSORA:

ALUNAS: RA:

ANA MARIA SOUZA 6790442479 JULIANA DE CARVALHO BRAGA 6942474824 WALQUIRIA RODRIGUES 6948474824 GISELE MALAFAIA DA SILVEIRA RAMOS 6787403926

TUTOR A DISTÂNCIA:

NITERÓI, 24 DE ABRIL DE 2014.

“SOMOS FEITOS DE TEMPO?”

Sim, porque através do tempo nós conseguimos atingir nossos objetivos de cada dia (presente, passado e futuro) isso só acontece com o tempo, pois com o tempo , nossos pensamentos e atitudes vão se modificando e se somos seres históricos nada escapam à dimensão do tempo à medida que enfrentamos os problemas não só da vida pessoal como também da experiência coletiva.

E é assim que produzimos a nós mesmos e a cultura a que pertencemos cada geração assimila a herança cultural dos antepassados e estabelece projetos de mudanças, ou seja, estamos inseridos no tempo, o presente não se esgota  na ação que realiza, mas adquire sentido pelo passado e pelo futuro desejado. Não somos estatuas, nos transformamos e nos desenvolvemos diante das diferentes culturas que nos são apresentadas vamos construindo a nossa história , que mas é que a  reflexão sobre a nossa ação no decorrer do tempo, nosso modo de agir.

" A preservação da memória histórica, a a reconstituição e o relato do acontecimentos não sempre idênticos em todos os lugares".

Não são sempre idênticos em todos os lugares, porque através dos fatos sociais anteriores experiências coletivas e as vivências  ao longo dos tempos nos informam situações diferentes de como a história de cada geração é recontada.

 Com as experiências vividas como ser social, tornamos históricas.

A história da Educação nos orienta com suas teorias, como foi construído esse passado. A cultura dos povos, as instituições escolares e as teorias que os orientam onde  estão contados por documentos, datas e relatos.

Com o avanço da modernidade capitalista e a hierarquização dos saberes, prevalece a história como uma ciência que estuda, a relação a memória: Faz-se necessário considerarmos que o fato histórico depende do local, do período politico da sociedade em questão e sua cultura bem como as consequencias desse fato refletidas sobre esta sociedade.

  A preocupação com a conservação de registros da memoria nos diferentes contextos e suporte, justifica a reflexão sobre o perigo de esquecer ou perder tais registros que relatam fatos históricas marcantes de uma determinada sociedade.

“A Origem da Educação Escolar no Brasil - A ação dos jesuítas como parte do movimento da contrarreforma católica.”

Entre os jesuítas, a religião visa a introduzir o cristão nas leis da moralidade pública. Assim grandes campanhas escolares e missionárias da Igreja, durante o século XVII, são bem conhecidas: visam especialmente as “regiões” geográficas, sociais, culturais, deixadas sem cultivo até então. “Uma unidade nacional é então promovida e delimitada pela aquisição, inicialmente catequética, do conhecimento”. O ‘resto’ será rejeitado para o folclore ou eliminado (CERTEAU, 1982, pp. 135-6). De acordo com Hansen (2002a), deve ser lembrado que a missão jesuítica brasileira inclui-se na devotio moderna contrarreformista. Nessa direção, a catequese, “como uma tecnologia de disciplina do corpo, substitui os padrões culturais indígenas pela memória cristã da culpa original, destribalizando o índio para integrá-lo como subordinado à civilização portuguesa”. A intenção do Geral era, pois, estabelecer uma fórmula de educação que uniformizasse a doutrina em questões especulativas e prescrevesse o modo de tratar as letras, as artes e a teologia na prática. É como parte desse esforço de uniformização que nasce o Ratio Studiorum, código pedagógico dos jesuítas, de1599. O fato de o Ratio Studiorum ser um regulamento que inclui programaticamente os cinquenta anos precedentes de experiência pedagógica da Ordem, não rompendo com a tradição do seu ensino, mas selecionando o que nela era considerado o melhor. A Companhia é uma ordem eminentemente não contemplativa e também o Ratio Studiorum de 1599 orienta o ensino das letras, artes e teologia no sentido de desenvolver as capacidades de assimilar, transferir e aplicar conhecimentos como intervenção nas questões do presente. Principalmente após a Reforma Protestante, é grande a preocupação de Roma no sentido de uniformizar a doutrina no mundo católico. Para citar os aspectos relativos à leitura, destacam-se os apontamentos de Julia (2002). Para ele, o Concílio de Trento havia convidado cada bispo a instituir em sua diocese um seminário encarregado de recolher e educar os futuros candidatos às ordens sagradas. Assim, o imenso esforço pedagógico da Contra-Reforma visa a fazer dos membros do clero paroquial homens de estudo e de livros. À medida que os seminários são implantados, elabora-se toda uma literatura religiosa. Redigida pelos próprios padres (jesuítas, oratorianos etc.) Para Paiva (2001), especificamente no que se refere à prática jesuítica na América portuguesa, cabe perguntar: “o que representava a alfabetização para os jesuítas a ponto de quererem, desde o início, alfabetizar os índios, quando nem em Portugal o povo era alfabetizado?” (PAIVA, 2001, p. 43).

Parece-me que Nóbrega, já no ano de sua chegada, entendeu bem o que significava saber ler em terras brasílicas. Veja-se:

Porque muito se admiram de como sabemos ler e escrever e têm grande inveja e vontade

de aprender e desejam ser cristãos como nós outros (Carta de Pe. Manuel da Nóbrega ao Dr. Navarro, seu mestre em Coimbra – Salvador,

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