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Historia Da População Goiâna

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Por:   •  24/12/2014  •  6.473 Palavras (26 Páginas)  •  789 Visualizações

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A população Goiana

Goiás é uma das unidades federativas que integram a região Centro-Oeste. Sua extensão territorial é de 340.103,467 quilômetros quadrados, correspondendo a 4% do território nacional. Conforme contagem populacional realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sua população totaliza 6.003.788 habitantes, distribuídos em 246 municípios, sendo o estado mais populoso do Centro-Oeste. O crescimento demográfico é de 1,8% ao ano e a densidade demográfica é de 17,6 habitantes por quilômetro quadrado.

O povoamento do estado de Goiás intensificou-se em decorrência de uma série de políticas públicas para a ocupação e desenvolvimento econômico da porção oeste do território brasileiro, a chamada Marcha para o Oeste. Houve a expansão da fronteira agrícola e maiores investimentos em infraestrutura no estado, além da construção da nova capital, Goiânia, e da capital Federal, Brasília. Fatos estes que desencadearam grandes fluxos migratórios para Goiás.

Como resultado dessa política de incentivo à ocupação do oeste brasileiro, a população de Goiás teve um aumento significativo, principalmente após o ano de 1950. Neste, segundo dados do IBGE, havia 1.010.880 habitantes no estado, população essa que atingiu, conforme dados do mesmo instituto, 6.003.788 habitantes em 2010.

Além do crescimento demográfico da população goiana, sendo que pessoas de vários locais do país foram grandes responsáveis por tal ocorrência. Segundo dados do IBGE, aproximadamente 25% da população de Goiás é composta por imigrantes, vindos principalmente, dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Maranhão, Bahia, Piauí, como também do Distrito Federal.

A composição étnica da população goiana é a seguinte:

Pardos: 50,9%.

Brancos: 43,6%.

Negros: 5,3%

Indígenas: 0,2%.

Goiânia, a capital de Goiás, é a cidade mais populosa do estado, sua extensão territorial é de aproximadamente 733 quilômetros quadrados, e possui 1.302.001 habitantes. Outras cidades populosas do estado são: Aparecida de Goiânia (455.657), Anápolis (334.613), Rio Verde (176.424), Luziânia (174.531), Águas Lindas de Goiás (159.378), Valparaíso de Goiás (132.982), Trindade (104.488), Formosa (100.085), Itumbiara (92.883).

A expectativa de vida da população goiana é de 72 anos;

A taxa de mortalidade infantil é de 18,3 óbitos a cada mil nascidos vivos.

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) estadual é de 0,800, ocupando o 9° lugar no ranking nacional e o analfabetismo atinge 8,6% da população.

No que se refere à rede de esgoto, a mesma alcança menos da metade das habitações.

Por Wagner de Cerqueira e Francisco

Graduado em Geografia

Equipe Brasil Escola

A composição inicial da população de Goiás se deu por meio da convivência nem tão pacífica entre os índios que aqui residiam e as levas de paulistas e portugueses que vinham em busca das riquezas minerais. Estes por sua vez, trouxeram negros africanos à tira colo para o trabalho escravista, moldando a costumeira tríade da miscigenação brasileira entre índios, negros e brancos, e todas as suas derivações. Entretanto, a formação do caráter goiano vai além dessa visão simplista e adquiriu características especiais à medida que o espaço físico do Estado passou a ser ocupado.

Até o início do século XIX, a maioria da população em Goiás era composta por negros. Os índios que habitavam o Estado ou foram dizimados pelo ímpeto colonizador ou migraram para aldeamentos oficiais. Segundo o recenseamento de 1804, o primeiro oficial, 85,9% dos goianos eram “pardos e pretos” e este perfil continuou constante até a introdução das atividades agropecuárias na agenda econômica do Estado.

Havia no imaginário popular da época a ideia de sertão presente na constituição física do Estado. O termo, no entanto, remeteria a duas possibilidades distintas de significação: assim como na África, representava o vazio, isolado e atrasado, mas que por outro lado se apresentava como desafio a ser conquistado pela ocupação territorial.

Essa ocupação viria acompanhada predominantemente pela domesticação do sertão segundo um modelo de trabalho familiar, cujo personagem principal, o sertanejo, assumiu para si a responsabilidade da construção do país, da ocupação das fronteiras e, por seguinte, da Marcha para o Oeste impulsionadora do desenvolvimento brasileiro. Registros da época dão conta de processos migratórios ao longo do século XIX e metade do século XX, com correntes migratórias de Minas Gerais, Bahia, Maranhão e Pará, resultando em uma ampla mestiçagem na caracterização do personagem sertanejo.

O sertanejo, aí, habitante do vazio e isolado sertão, tinha uma vida social singela e pobre de acontecimentos. O calendário litúrgico e a chegada de tropas e boiadas traziam as únicas novidades pelas bocas de cristãos e mascates. Nessa época, a significação da vida estava diretamente ligada ao campo e dele resultaram, segundo as atividades registradas nos arraias, o militar, o jagunço, o funcionário público, o comerciante e o garimpeiro.

Ao longo do século XX, novas levas migratórias, dessa vez do sul e de estrangeiros começam a ser registradas no território goiano, de modo que no Censo do ano 2000, os cinco milhões de habitantes se declararam como 50,7% de brancos, 43,4% de pardos, 4,5% de negros e 0,24% de outras etnias.

Goianos e muitas goianas

O último Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010 confirmou uma população residente em Goiás de 6.003.788 habitantes, com crescimento acima da média nacional, que foi de 1,17% ao ano.

Em termos de gênero, a população feminina sai na frente. São 3.022.161 mulheres, contra 2.981.627 homens – em uma proporção de 98 homens para cada 100 mulheres. Reflexo também sentido na capital, Goiânia, com 681.144 mulheres e 620.857 homens (diferença de 60.287 pessoas).

A economia Goiana

A economia do estado de Goiás tem como principais atividades a agricultura, a pecuária e a indústria. O Produto Interno Bruto – PIB (R$ 65.210 milhões em 2007) do estado corresponde a 2,45 % da riqueza

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